VÍTOR GASPAR ARRANCA GARGALHADAS AOS QUE AINDA ESTÃO ACORDADOS!
Mantém-se a convicção de que a recuperação económica acontecerá em 2013.
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Mantém-se a convicção de que a recuperação económica acontecerá em 2013.
Mas já acabou o stock de café e a acumulação de ressonos até já provocou uma avaria temporária nos microfones.
O Ministro já fez uma ligeira referência ao IVA.
Tenham medo, tenham muito medo!
Mas só depois de confirmada a falta de adesão por parte dos pilotos automáticos...
Vindo do nada acaba de desabar um temporal, mais um, puxado a granizo e trovoada que, no meio deste calor, transforma o clima alfacinha no de Nairóbi.
Com pelo menos uma televisão (SIC Notícias) a transmitir em directo a partir das imediações do Estádio da Luz, os desordeiros assumem aos poucos o protagonismo que o futebol acaba por perder no meio da balbúrdia.
Depois dos desacatos ocorridos no período que antecedeu o último Benfica-Porto, as claques organizadas já justificam cobertura em directo à chegada para poderem entoar cânticos insultuosos para os anfitriões e adversários, borrifando gasolina no ambiente já sobreaquecido por algumas escaramuças.
E então é este o clima retratado pelas imagens que nos chegam ao ecrã: um sururu envolvendo adeptos benfiquistas, com cidadãos a reclamarem alegada carga intempestiva por parte da polícia; a chegada do autocarro com a equipa portista, recebido com bolas de golfe, a chegada da ululante claque portista, evocando os melhores dias de Átila e os seus hunos, com o repórter de imagem a filmar um tapete de vidro partido (garrafas) até chegarem os gorilas da segurança do próprio estádio para impedirem a recolha de imagens do ambiente magnífico que os clubes proporcionam para as famílias se motivarem a irem ver bola ao vivo.
Tudo isto em escassas dezenas de minutos, mais de uma hora antes do início da partida propriamente dita.
Um gajo, sensatamente abancado no seu sofá à prova de tumulto, assiste a este directo televisivo e, naturalmente, cogita.
É muito preocupante o nível de tensão que rodeia todos os clássicos do futebol português e o poder intimidatório das claques parece aumentar a cada jornada (dita) desportiva, acrescendo o visível excesso de zelo, na proporção, por parte dos agentes da autoridade cada vez mais incapazes de conterem a multidão agressiva ou simplesmente assustada.
A preocupação é legítima, pois se contra os abusos dos hooligans ou similares podemos contar com os polícias, nos abusos destes últimos não podemos contar com a ajuda dos outros.
Entretanto parece que sim, vai haver um jogo de futebol. Mas, conhecendo o calibre dos intervenientes e a sua apetência pela picardia, há fortes hipóteses de o espectáculo, triste, acabar por se transferir do relvado para as bancadas.
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