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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

02
Fev12

A POSTA QUE JÁ FOI ASSIM

shark

Desde o princípio dos tempos blogueiros, um dos estilos mais apreciados foi sempre o que apela à atribuição mental de carapuças com base num exercício de maledicência em torno de um alvo com contornos difusos.

Será que se está a falar de fulano? Será que se está a referir a sicrana? Merda, isto parece mesmo acerca de mim...

 

Embora não esteja ao alcance de todos, a habilidade para enviar um recado subliminar a um ou mais pequenos ódios de estimação sem, paradoxalmente, lhes destapar a careca enfiando-lhes a carapuça constitui um esforço criativo digno de registo e merece, quando inteligente, a minha admiração.

Para construir uma posta dessa natureza, uma catapulta de palavras instalada numa fortaleza de rodeios em manhã de nevoeiro, são necessários alguns ingredientes difíceis de reunir num mesmo espaço (de tempo).

A receita deste cocktail de insultos que, depois dos 40 mil euros do médico que explicou a medicina a intelectuais mas algures foi sincero demais, tem caminho aberto para reconquistar um lugar ao sol em html, inclui uma colher de sopa de pachorra, cinco litros de emoção mal contida (convém manter em lume brando para não levantar fervura), dois dedos de testa bem medidos, um pacote de vocábulos fortes e originais mas de fácil digestão e uma pitada de humor para apimentar a coisa ao ponto de provocar um pequeno laivo de rubor no/na visado/a.

O pitéu é servido frio, em sintonia com uma das suas mais costumeiras motivações, como aperitivo para o banquete que resulta quando se encontram à mesa catedráticos/as ou como brinde surpresa.

 

Claro que este exercício de camuflagem de um ou mais alvos acaba por despertar interesse a um grupo restrito, nomeadamente o(s) visado(s), um reduzido séquito de fervorosos seguidores e, naturalmente, o próprio autor da coisa. Este último, aliás, finge ignorar que o gozo obtido pode não passar de uma ilusão, a de que alguém irá entender pevas do que lhe pareceu um acto brilhante mas afinal resulta quase sempre falhado.

Contudo, a maioria das pessoas que blogam é composta por gente de fé.

 

A fé de que algures entre a meia dúzia de visitas desse dia tenha existido o leitor imprescindível para justificar que alguns escritos publicados não tivessem permanecido na gaveta de onde, em muitos casos, jamais deveriam ter saído.

16
Dez10

O FARMACÉPTICO

shark

Continuo a não entender o alarido em torno das drogas leves, sobretudo quando tomo medicamentos legais e com receita médica e tudo o mais mas capazes de me deixarem atordoado ao ponto de nem arriscar a condução automóvel.

E essa decisão, quando a tomei, fi-lo sempre em função da minha consciência e da avaliação realista do meu estado geral e nunca em função do cumprimento de lei alguma.

Este facto que vos descrevo prova-me tão certo na opção quanto confirma a verdade insofismável de termos nesta matéria uma legislação inadequada.

26
Set10

DANTES(CO)

shark

Dantes é que era bom.

As pessoas não se tratavam umas às outras como coisas descartáveis, olhavam-se nos olhos (não havia net nem telemóveis e muita gente não tinha telefone sequer) e irradiavam calor humano suficiente para derreterem o lacre com que se firmavam amizades e amores para a vida.

 

Só é pena um gajo não fazer a mínima ideia de onde param as tais pessoas de dantes.

10
Ago09

DANOS COLATERAIS

shark

Na periferia de cada emoção há sempre umas quantas associadas. Ainda que devidamente silenciadas, acabam sempre por influenciar de forma determinante a emoção principal que as suscita.

E nem sempre são boas companhias.

15
Abr09

BLOGUES ANDARILHOS

shark

Despem e vestem as suas fantasias de carnaval, a vida tal e qual como tão bem a reproduzem em qualquer plataforma a que consigam deitar a mão.

Acolhem e depois, quando não dá jeito, obliteram os rastos dos inevitáveis excessos cometidos na vida anterior (que vivem como personagens de jogos nintendo ou pior). Sem olharem a quem.

 

São inofensivos, estes andarilhos virtuais. Mas irritam. E claro, nunca se sabe até onde se podem perder na bebedeira de poder que lhes confere a sua máscara virtual.

Talvez mesmo à vida real.

 

E um gajo tem mesmo que se por a pau com estas/as transformers em plasticina... 

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