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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

13
Out12

A POSTA NUMA ALTERNATIVA GLOBAL

shark

São muitos os cenários avançados pelos analistas relativamente ao que o futuro desta crise nos poderá trazer. Os mais optimistas, e que soam mais cretinos, acreditam sempre numa reviravolta milagrosa e surfam lá em cima, na crista imaginária da onda sinusoidal no gráfico feliz para sempre do ciclo económico que, às urtigas com a tradição, depois de muitos anos flat começou a recuar como acontece antes dos tsunamis. Os assim-assim, mais prudentes na camuflagem da sua absoluta incapacidade para entenderem o fenómeno e menos ainda para esboçarem soluções pertinentes, balouçam o discurso ao ritmo do vento que sopra cada vez mais descontrolado pela sobreposição de temporais.

Porém, os ventos sopram de feição para os mais pessimistas. Com o caos a instalar-se aos bocadinhos na vida de todos nós, as conjecturas mais rocambolescas dos profetas da desgraça e dos teóricos da conspiração assumem um realismo que as decalca na perfeição por cima dos passageiros de um barco com timoneiros desastrados e visivelmente cada vez mais atarefados a açambarcarem para a tripulação os poucos coletes salva-vidas a bordo.

Mas de todos os fantasmas e ameaças que este naufrágio financeiro desenha no horizonte, o mais dantesco é o espectro do afogamento da Democracia no meio de um mar revolto e repleto de vítimas da pirataria a braços com a luta pela própria sobrevivência, demasiado aflitas para recordarem que quando a Democracia vai ao fundo arrasta sempre consigo a Liberdade sua siamesa como se esta tivesse de repente um bloco de cimento amarrado aos pés.

 

O maior papão desta fase gelatinosa do sistema capitalista é sem dúvida a certeza (esta soou esquisita) de que ao seu eventual colapso sucederá o pandemónio social e a crise política desmesurada, propícia ao surgimento dos vazios de poder mesmo a jeito para ditadores e/ou oportunistas sempre prontos para ocuparem o palanque dos iluminados de circunstância que discursam a salvação fardada como uma medida de força.

No meio da escuridão, aprisionados pela sensação de impotência e pelo desespero de causa, todos se ajuntam em redor dos detentores de isqueiros e seguem essa luz. O medo e a desorientação constituem ingredientes perfeitos para cegarem uma população com a incandescência de palavras fortes e de opções radicais que são as que sobram na falta de alternativas.

 

Muitas vezes é o pânico o maior responsável pela desorientação colectiva que abre caminho aos momentos mais negros da eterna luta da elites pelo poder, por qualquer tipo de poder. Com os líderes democráticos desacreditados pelos maus resultados e pelas parangonas que lhes denunciam fraquezas e tentações afinal tão disseminadas nos hábitos das populações, a pequena escala de um problema global, as pessoas apontam o dedo aos maus exemplos e depois, como é típico, generalizam.

A Democracia acaba conspurcada pelo mau desempenho de alguns dos seus protagonistas transitórios e definha às mãos do crescente desinteresse dos cidadãos nos seus mecanismos, mesmo sem estarem esgotados todos os recursos e serem tentadas todas as suas versões, tantas arestas possíveis de limar que podem fazer toda a diferença entre fracasso e sucesso do único regime possível, aquele em que o povo é mesmo quem mais ordena se assim o entender.

 

Para salvar um país, e isto aplica-se à escala planetária, por vezes nem uma revolução basta. A simples troca de rostos e de personalidades nos tronos ou cadeirões, mesmo com operações de cosmética ideológica e até de funcionamento dos mecanismos de acesso ao poder (quando restam alguns), não resulta se o regime não mantiver um contacto próximo com a população que o sustenta.

É a História, que tão bem documenta esse pressuposto, a afirmá-lo na realidade dos factos que regista: nenhum povo informado e na plena posse das suas faculdades racionais suporta eternamente a privação da liberdade ou o mau desempenho dos seus líderes, eleitos ou não.

 

Em Portugal estamos encurralados pelo binómio desastre financeiro e governativo/ausência de alternativas credíveis para o resolverem ou, no mínimo, lhe amortecerem a pancada.

Por isso mesmo, muitos até desabafam saudades de Salazar e dão o peito às balas demagógicas dos que não têm receitas milagrosas mas podem brilhar por comparação com líderes trapalhões e políticos desmotivados, dos que falam mais alto e mais grosso do que os restantes papagaios de serviço nestas confusões.

No entanto, a esperança que podemos até depositar nesta ou naquela figura circunstancial não pode ficar entregue ao livre arbítrio do comando à (cada vez maior) distância dos eleitores, de xis em xis anos, e nenhuma atenção prestada durante os intervalos. E é nos intervalos que se cozinham estas sopas dos pobres que nos oferecem quando as coisas correm mal e as asneiras se expõem como f(r)acturas que nos privam cada vez mais de uma vida como a entendemos normal.

 

Associação? Feito.

 

É preciso fazermos alguma coisa ou arriscamos que outros o façam por nós, com os resultados que estão à vista. Para uns a opção poderá ser a luta nas ruas, já lá andam muitos. Mas para outros a coisa, o combate que urge travar, pode passar por mais do mesmo, Democracia robusta com Liberdade a sério para dela poder usufruir, mas com maneiras.

O conceito não é novo, mas continua na moda por via do artigo 2º de uma tal de Constituição que parece ter-se tornado num estorvo para quem aprecia a governação distante, feita à revelia dos interesses dos cidadãos e eleitores. Chama-se Democracia Participativa e devolve ao povo as rédeas do seu destino num período em que esse controlo directo se revela mais necessário.

 

Ontem nasceu a Global Vox, o primeiro passo de um movimento de cidadãos anónimos com ganas de proporem uma alternativa isenta dos erros e das fragilidades que o sistema, tal como está a ser interpretado pelos seus executantes, evidencia. Mas não com base em novidades ou em ideologias (re)feitas à pressa e à medida dos interesses de apenas alguns, antes sustentada, essa alternativa, no reforço dos mecanismos democráticos por via da intervenção popular, da emergência da cidadania que todos sabemos estar na hora de incentivar. Pela erradicação de vícios e de impurezas que só um contacto próximo com o poder nos permite, pelo fim da carta branca para a rebaldaria.

 

Orgulho-me de ter partilhado com outros cidadãos a assinatura do documento que dará origem, num futuro muito próximo, à criação de uma alternativa que vos convido a conhecer.

Pelo menos deixamos todos de poder afirmar que não existe uma...

21
Set12

O DESAFIO DOS PONTOS DE INTERROGAÇÃO

shark

Seria fácil aceitar qualquer uma das explicações mais ou menos rebuscadas, mais ou menos científicas, para os vários mistérios que envolvem o surgimento das pirâmides de Gizeh. De resto, as respostas em falta criaram terreno fértil para a especulação e a necrópole mais famosa deste planeta começou a surgir no firmamento de alguns ilustres pensadores como a estrela do Norte para as teorias que envolvem gente de fora.

Muito de fora.

 

Começo por recordar a minha referência ao agnosticismo que pauta um estilo pessoal de abordagem aos imensos mistérios e deuses e outras paranormalidades que existem ou a malta inventou. Não contem com isenção, sinto-me no direito de pender mais para este ou aquele lado, mas igualmente não esperem certezas absolutas ou convicções firmes.

Até prova em contrário, coisas por provar não fazem nem farão parte das minhas crenças ou fés.

E neste contexto, as Pirâmides só me servem como ponto de partida para raciocínios elementares acerca de tudo quanto se vai sabendo (ou especulando) acerca daquele prodígio tão impressionante que às tantas até começaram a questionar-lhe a autoria.

 

Sempre que determinada teoria ou hipótese desencadeia reacções de fúria ou de pânico por parte de sumidades ou de instituições fico de imediato de pé atrás, pois a História ensina-nos que essas reacções só acontecem quando as ideias têm pernas para andar e constituem alguma espécie de ameaça para poderes vários e interesses obscuros.

No caso concreto das Pirâmides o simples facto de uma delas ter sido o edifício mais alto do mundo durante mais de quatro mil anos bastaria para, no mínimo, deixar alguém curioso por dar uma vista de olhos nos registos deixados por quem planeou e executou tão brilhante obra da engenharia e da arquitectura.

E é aqui que entra em jogo a minha primeira interrogação: alguém faz acontecer algo que não é superado por mais de quatro milénios, milhares de pessoas esgravatam ao longo do tempo as entranhas dos edifícios e o solo adjacente, encontram múmias, encontram artefactos, encontram tudo menos qualquer referência a como a coisa se fez?

 

Enquanto uns, mais realistas, se desdobram em cálculos que comprovam possibilidades mecânicas ao alcance dos egípcios da época (mas não possuem qualquer confirmação de corresponderem à realidade do que se passou), outros mais arrojados reparam em coincidências em catadupa que são um facto em si e por isso sustentam ainda melhor as suas teorias que para os outros não passam de fantasias.

Mas a verdade é que ninguém explica, como ninguém pode desmentir, a realidade (a coincidência) do paralelo no alinhamento das três pirâmides principais com o das estrelas no cinturão da constelação de Orion. Tal como surpreende um nadinha a sintonia perfeita das esquinas na base dos monumentos com os pontos cardeais, isto numa altura em que não existiam bússolas. E depois ainda temos a curiosidade de aparecerem estruturas similares num ponto bem distante do planeta, a América Central, quando ainda não havia net para estas coisas se propagarem nem retroescavadoras para a sua concretização.

 

A ausência de registos acerca daquele milagre nascido no meio do pó, com calhaus acima das duas e até às vinte toneladas trazidos de locais distantes há milhares de anos atrás, é mesmo uma motivação pertinente para tentarmos descobrir o que se passou afinal.

Bem vistas as coisas, as respostas em falta podem desmentir uma caterva de pressupostos e demolir milénios de deturpações.

18
Set12

A POSTA NOUTRAS POSSIBILIDADES

shark

Uma das vantagens de ser agnóstico é o espaço de manobra imenso que isso deixa para a especulação. Deus existirá. Ou não. Permanece a interrogação e entretanto podemos dar-nos ao luxo de explorar outras explicações, algumas até mais plausíveis, para questões sempre giras de colocar. De onde vimos, estaremos sós no Universo, coisas assim.

Dentro das questões susceptíveis de colocarmos a nós próprios nos intervalos das aflições mais terra a terra que nos consomem a mente, uma das que mais me fascinam é a hipótese de termos sido aqui plantados por uma civilização mais avançada, extraterrestre, há uns milhares de anos.

 

A coisa parece não ter pernas para andar, sobretudo se olharmos o assunto na perspectiva de quem observa o comportamento de maluquinhos, de fulanos estranhos com teorias fantasiosas sem qualquer fundamento que não uma fé.

Contudo, sempre que dedico algum tempo a esta temática confronto-me com trabalhos de cientistas eminentes, de pensadores coerentes, de gente que parece equilibrada e, melhor ainda, documentada para sustentar os seus palpites.

Essa corrente, celebrizada anos atrás com um filme baseado num livro de Erich Von Daniken chamado Eram os Deuses Astronautas?, defende que andamos a acreditar em deuses porque era isso que pareciam aos nossos antepassados pré-históricos os seres de outros planetas que por aqui passaram tempos atrás.

 

Ou seja, embora reste um espaço de manobra para os próprios extraterrestres terem sido obra de Deus fica sempre em aberto a questão de qual o nosso papel em todo esse grande esquema do Universo.

Se me parece irrelevante o esclarecimento acerca dos direitos de autor em matéria de Criação, a hipótese de sermos em boa medida o produto do contacto com civilizações mais avançadas, algo que acontece desde sempre que começámos a povoar o planeta, abre perspectivas muito mais interessantes de explorar.

 

Claro que estas teorias, como a da existência de Deus, não passam para um agnóstico de hipóteses, de cenários possíveis, e é disso que se trata até prova em contrário.

Todavia, sou um agnóstico mais a tender para o ateu porque deixo-me impressionar mais pelos factos científicos do que pelos milagres da fé.

Isso leva-me a prestar maior atenção a estudos, a raciocínios e até a evidências tangíveis desses fenómenos difíceis de explicar.

E por isso vou tentar partilhar convosco ao longo dos próximos dias alguns desses contrapontos do domínio da cada vez menos Ficção cada vez mais Científica que me deslumbram mais do que o Santo Sudário ou o Santo Graal e para os quais tentarei encontrar uma abordagem ligeira o quanto baste para fornecer apenas algumas pistas para uma outra forma de explicar o macacal marado a que gostamos de chamar Humanidade.

14
Mai12

A POSTA NA ADOPÇÃO GENERALIZADA DA SENSATEZ

shark

Uma pessoa pensa depressa e conclui que a Democracia é uma receita fabulosa para travar a tendência para os abusos por parte dos mais fortes, para impedir que se instale nas nossas vidas uma versão moderna, mais ou menos camuflada, de lei da selva.

Portanto a pessoa pressupõe que a Democracia se basta a si própria para garantir os direitos de toda uma população.

Toda? Não. Um pouco por toda a parte brotam grupos de irredutíveis diferentes da maioria cujo estatuto deixa à mercê da vontade alheia muitas decisões que até deveriam estar tomadas à partida, por inerência. E esses podem questionar a mais-valia que a Democracia representa, subordinados que ficam, na prática, ao poder dos mais numerosos mesmo quando estes se equivocam.

 

Esta introdução poderá induzir interpretações erradas. Não, não estou a vergar ao peso da crise ao ponto de me converter ao fascismo. Mesmo quando a Democracia parece incapaz de servir os legítimos interesses de algumas minorias eis que entra em cena a Liberdade a ela associada e que permite, a quem não possa ou não queira porque não tem que querer aceitar injustiças de que se sintam vítimas, contestar até uma maioria, nem que seja por maioria de razão.

Isto a propósito de um daqueles assuntos que a crise torna proibidos nas agendas partidárias por serem desconfortáveis e por se tornarem facilmente catalogados como supérfluos por não serem oportunos.

O problema é que alguns desses assuntos dizem respeito à felicidade de cidadãs e de cidadãos e, se virmos as coisas como elas são, à dignidade da sua condição de seres humanos e a frase não é bombástica, como de seguida deverão entender.

 

O assunto que me move, disparatado nesta conjuntura, blábláblá, é o da adopção por parte de todos os cidadãos e cidadãs comprovadamente capazes de criarem um filho de acordo com os critérios em vigor, independentemente da sua raça, cor ou opção sexual.

Porque me move tal assunto numa altura destas?

Boa pergunta, pois permite-me enfatizar o que o assunto tem de mais significativo, muito acima dos nojos e das renitências de uma hipotética maioria na qual se incluirão muitas pessoas incapazes de tolerarem restrições tão repugnantes como, por exemplo, ao número de filhos que podem conceber. E o factor mais relevante do assunto é o facto de estar em causa a distinção entre pessoas com base nas suas preferências sexuais, nomeadamente na sua capacidade de criarem um filho nas devidas condições.

Ou seja, a maioria(?) não aceita a felicidade de uma minoria porque os moldes diferentes dessa felicidade podem perturbar os preconceituosos mais sensíveis.

 

Para além de tresandar a fascista, pela segregação que impõe com base num pretexto absurdo, qualquer restrição tão radical aplicada a um ser humano apenas por fazer parte de um grupo mais fraco porque minoritário é uma violência e um atentado a princípios tão fundamentais que a própria Democracia a eles se deve subordinar. Sim, existem excepções a qualquer regra e situações cuja indignidade obriga a corrigir sem demoras, sob pena de tornarmos a Democracia num simples instrumento de poder com inspiração estatística.

O que está em causa é a interferência ilegítima na felicidade de pessoas, muitas ou poucas, sem qualquer justificação plausível ou argumento inteligente que a possa justificar.

 

E por isso pretendo deixar aqui a minha opinião retratada, na esperança de colaborar no lançamento de um debate que, em boa verdade, nem deveria acontecer porque ninguém tem o direito de decidir acerca dos contornos da felicidade dos outros quando estão em causa apenas as suas diferenças e quando estas não impliquem algum tipo de ameaça aos seus iguais, ponto.

Mas a vida é um permanente viveiro de absurdos e para não ficarmos um dia perdidos no meio do matagal temos que ir arrancando alguns males pela raiz.

 

É que mesmo a Democracia, confiada ao livre arbítrio do plebiscito e sem um pensamento crítico acerca das suas incongruências, embriagada pelas multidões, pode constituir terreno fértil para más sementeiras. E para a posterior colheita de um cesto de contra-sensos tão corrosivos, tão fomentadores do descrédito, que pode explodir um dia na cara da Democracia com o fragor de um imenso temporal.

01
Mai12

É QUE OS SINDICATOS NÃO FAZEM DESCONTOS EM CARTÃO...

shark

Hoje é Dia do Trabalhador e as grandes superfícies decidiram abrir as portas, privando os seus colaboradores de celebrarem esta data tão cheia de valor simbólico.

Os sindicatos, em sintonia com os seus princípios mas não com os fins da população, insurgiram-se contra essa prepotência do patronato.

O patronato reagiu, com promoções de arromba.

E o público aderiu em massa à forma de luta moderna, a compra violenta, instalando o caos nos hipermercados.

 

Acho que quanto aos valores estamos conversados. E a avaliar pelo cenário nas caixas dos hiper serão com toda a certeza valores elevados...

30
Jul11

A POSTA NO DIREITO DO CONSUMO

shark

Só se perde o norte à importância do que fazemos na Blogosfera e ao que pode representar quando deixamos de reparar na crescente perda de relevância da Comunicação Social, em boa medida pela manifesta perda de independência que acontece lá fora como aqui (há exemplos de colagem tanto ao poder político como ao financeiro) mas também pelo critério de selecção vigente em matéria de temas a abordar, tanto no assunto escolhido como na perspectiva, normalmente preguiçosa, como o abordam.

 

Existe uma faceta lúdica nisto de blogar e eu nunca a reneguei. Porém, não consigo ficar alheio ao quanto podemos, se assim o quisermos, aproveitar este estatuto freelancer para tentarmos corrigir alguns desvios dos que acima destaco.

Isto não implica que a Blogosfera possa ou deva assumir um papel que compete aos jornalistas enquanto não destruírem a sua credibilidade de vez. Mas acaba por equivaler na sua essência à necessidade do surgimento de movimentos sérios de cidadãos no sistema democrático para compensarem o progressivo distanciamento entre os Partidos e a população.

Está em causa a existência de alternativas que a Democracia permite e a cada cidadão compete abraçar.

Esta, por ora, é a minha.

E nesse sentido vou debruçar-me ao longo da próxima semana sobre um assunto que me parece um viveiro de histórias mal contadas pela Comunicação Social, o que encaixa na perda de independência que refiro acima pois envolve os interesses directos do poder financeiro, nomeadamente as empresas a quem (e só a essas) o Direito do Consumidor, e é esse o meu alvo nos próximos dias, intimida.

Para o efeito irei basear-me no trabalho da única associação que considero legítima representante dos interesses dos consumidores e cuja falta de projecção me parece um péssimo sinal em termos do que está em causa nesta área tão delicada, a Associação Portuguesa de Direito do Consumo, e conto postar, para além das abordagens que me ocorram, uma entrevista ao Prof. Dr. Mário Frota.

 

Conto com o vosso interesse nesta minha incursão por um tema que a todos respeita e espero conseguir oferecer-vos um trabalho à altura das nossas expectativas.

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