A posta que há sempre alguém a quem serve a carapuça
Sempre julguei ser coisa dos livros e dos filmes, isso de uma pessoa conseguir levar-nos à náusea. Pensava que era ficção, que se tratava de uma imagem para simbolizar um misto de desprezo e de repugnância, naquela etapa mesmo a resvalar para o ódio que algumas pessoas tanto fazem por merecer.
Aprendi entretanto que o sistema digestivo consegue ser muito solidário com as emoções, sempre que estas descem ao esgoto e reagem mal à pestilência que pode resultar da acumulação de dados acerca de determinado perfil, da confirmação de que é possível a algumas pessoas a respiração mesmo com esterco a cobri-las até à cobertura, cabelo e assim, do espaço vazio onde deveria existir vida inteligente.
Até acabei por vomitar.