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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

30
Jul08

O FIM DA MASSAGEM OU O ÚLTIMO BRONCO RETRÓGRADO

shark

Anda-me a dar cabo da tola a notícia da proibição de massagens nas praias algarvias, não porque eu costume frequentar (as praias algarvias) mas porque o simples facto de saber que existe um palerma com poder suficiente para se comportar como o verdadeiro dono do areal me revira as entranhas.

 

Então o caramelo tem a lata de banir uma actividade tão porreira (pá) com base no argumento (passo a citar) de que uma massagem sabe-se sempre como começa mas nunca como acaba?

Pois bem, eu dou-lhe alguns exemplos de como pode acabar (para que não falte o alimento a essa cabecinha perversa).

 

Uma das formas de acabar a massagem é com um repentino afastar da púdica toalhinha de praia com desenhos da Disney, logo seguido de uma manipulação variada dos pés (chamemos-lhe assim) à cabeça.

Podemos analisar a versão finito ma non tropo (da escola italiana de massagens, variante florentina). O primeiro movimento é o "dedaça" e consiste no friccionar do membro (faz de conta que é uma perna ou assim) com apenas um dedo, cerca dois centímetros abaixo da extremidade.

De seguida vem a "carapaça" que, como o nome indica, consiste em afagá-lo com uma das mãos em forma de concha.

Prossegue-se com o "rolidanas", uma técnica complicada que remonta aos banhos públicos de Pompeia, e que permite trabalhá-lo como se de plasticina se tratasse (quando queremos fazer rolinhos) com ambas as mãos a movimentarem-se em sentidos opostos.

 

A penúltima etapa é o célebre "trampolini", cujo grau de perícia exige que entreguemos o trabalho a profissionais muito experimentadas: a ideia é aproveitar a já reduzida flexibilidade do tal membro para o fazer saltar com o suave amparo de uma mão que o empurra para cima e o acolhe na "aterragem".

E depois vem o fim, o tal que o fulano da Marinha desconhece e lhe justifica a decisãozinha de merda, a que se convencionou apelidar de "tutti l'orchestra" e que, para se ter uma ideia, poderemos comparar ao movimento simultâneo de duas mãos entrelaçadas para retirarem a casca a um pepino com base na insistência.

 

Numa próxima oportunidade, e caso ainda assim mantenha a proibição da tanga, poderei elucidá-lo acerca do final feliz na massagem de outras escolas de renome internacional, nomeadamente a escola vaticana onde provavelmente também formam mentalidades tacanhas de diáconos embarcadiços a quem confiam poderes em demasia.

 

Mas do que um cromo assim precisava era de uma massagem na próstata.

E até podia ser numa praia de outra zona que resultava na mesma.

 

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