30
Jul05
A POSTA SUICIDA
shark
Tinha que acontecer. Foi o livro daquele cabrão desbocado. A bichinha folheou aquilo e não resistiu. Dei com ela nestes propósitos que vêem abaixo, avisando desde já as pessoas mais influenciáveis para não olharem (mesmo que a curiosidade mórbida vos atraia a vista para o cenário de horror).
A pobre coitada não resistiu às saudades do seu macho, culpa daquele cabrão que nunca mais publicou um coelhinho suicida no seu blogue. Desnecessária, inútil e cruel, esta morte anunciada, provocada pelo desleixo de um autor em honrar o seu compromisso de ir suprindo de vez em quando as carências afectivas de quem tanto depende da sua caneta ou do seu pincel (zé maria, para os amigos).
És mesmo um ordinário e eu não consigo entender porque continuo a perdoar-te estas pequenas traições ao espírito da coisa (coisa da tia, para os íntimos).
Há amores assim, inexplicáveis. Violentos, arrebatados, fatais (como o cadáver estrangulado ilustra), mas impossíveis de renegar.
Aliás, não sei se já vos contei a minha cena com um cão polícia a quem impus um conflito interior que se manifestava de cada vez que snifava as ganzas que insisti em fumar na sua presença. Aos poucos, destruí a nossa relação e acabei banido da sua vida emocional. Ainda hoje envergo as cicatrizes das dentadas que me deu, mas continuo a sentir-lhe a falta.
Sou assim, amor para sempre, incapaz de esquecer mesmo a quem me fez mal.
A coelhinha também, mas era menos forte do que eu, coitada. Não soube dar a volta à situação e agora...
Bom, e agora vamos partir para outra (ficam os remorsos para aquele cabrão) e avançar sem medos para onde no man as gone before.
(Mas lá que tenho saudades do Andy Rilley versão ruinosa...)
A pobre coitada não resistiu às saudades do seu macho, culpa daquele cabrão que nunca mais publicou um coelhinho suicida no seu blogue. Desnecessária, inútil e cruel, esta morte anunciada, provocada pelo desleixo de um autor em honrar o seu compromisso de ir suprindo de vez em quando as carências afectivas de quem tanto depende da sua caneta ou do seu pincel (zé maria, para os amigos).
És mesmo um ordinário e eu não consigo entender porque continuo a perdoar-te estas pequenas traições ao espírito da coisa (coisa da tia, para os íntimos).
Há amores assim, inexplicáveis. Violentos, arrebatados, fatais (como o cadáver estrangulado ilustra), mas impossíveis de renegar.
Aliás, não sei se já vos contei a minha cena com um cão polícia a quem impus um conflito interior que se manifestava de cada vez que snifava as ganzas que insisti em fumar na sua presença. Aos poucos, destruí a nossa relação e acabei banido da sua vida emocional. Ainda hoje envergo as cicatrizes das dentadas que me deu, mas continuo a sentir-lhe a falta.
Sou assim, amor para sempre, incapaz de esquecer mesmo a quem me fez mal.
A coelhinha também, mas era menos forte do que eu, coitada. Não soube dar a volta à situação e agora...
Bom, e agora vamos partir para outra (ficam os remorsos para aquele cabrão) e avançar sem medos para onde no man as gone before.
(Mas lá que tenho saudades do Andy Rilley versão ruinosa...)