Ora bem, muito boa tarde, então parece que me escapou aqui mais um interessante debate com umas boas achegas para o conhecimento geral dos factos o que, convenhamos, me parece um bom princípio. Posto este pormenor, toca a seguir para bingo que a greve já acabou malta! Bute aí trabalhar que temos que justificar os principescos ordenados e outras regalias que ganhamos sem merecer, isto só para os que são fp, os outros ignorem faxavôr.
Ah, não esquecer, muito boa tarde então de novo e até mais loguinho (vocês não virm mas eu aqui fiz uma vénia). ;-))
Concordo com a Maria. Tenho funcionários públicos na família. Têm uma vidinha que não vai para além do umbigo. Dá a impressão que pararam no tempo como folha inerte numa capa administrativa. E, regra geral, quando se entra numa repartição pública, parece que lhes custa a atender. Cada atendimento, cada suplício. Mas se alguém disser: "Dêem-me o livro de reclamações! Vocês não andam a trabalhar bem. Andam a gozar com as pessoas", mexem-se como baratas após uma pulverização de Dum Dum.
!!! A falta do "Bom dia" por parte dos funcionários públicos deve ser a resposta ao público que atendem com as mais variadas frustrações. Eu sou dos que dizem "Bom dia e boa tarde, mas eu não aturo a má educação dos que ao dirigirem-se a um qualquer balcão o fazem com o rei na barriga julgando que os funcionários tem o dever de lhes aturar as madurezas, daí o escudo que tem de colocar face aos comportamentos descabidos e como diz o ditado "paga o justo pelo pecador". Com os meus 59 anos também eu vivi e vi muita coisa e também eu sou do "deserto" alentejano. Se eu me importasse só comigo estava numa boa era só virar a casaca cada vez que o governo muda. (há muita gente assim mesmo tendo vivido no tempo da outra senhora)Muitos com falta de caracter puxando ao coitadinho vitimizam-se, por isto e por aquilo, mas nada fazem por lutar não seja o caso de perder alguma coisa daí nada do contra, esses sim pensam apenas em si e no seu umbigo ao contrário dos GREVISTAS que o fazem de peito aberto. Quanto ao emprego assegurado... convenhamos que desconheces o que se passa e estamos conversados. Hás-de convir que mais do que os trabalhadores das entidades privadas, os trabalhadores da administração publica conhecem a realidade do país, tanto o sector privado como o publico e como já referi no meu outro comentário nós somos como que os "ratinhos de laboratório" para o sector privado, quando sentires na pele algo que te prejudique a nível de trabalho, salário ou a nível social, informa-te e verás que as mesmas medidas já foram testadas nos trabalhadores do estado. Ao contrário do que afirmas, na função pública também somos avaliados, pelo menos desde 1983 Dec.Regulamentar 44-B/83 e depois muito mais exigente Lei 10/2004, mas aqueles que tem capacidade de trabalho não se queixam da avaliação que até serve de estimulo. Muito bom dia, boa tarde ou boa noite, dependendo da hora a que lerem este comentário.
!!! A falta do "Bom dia" por parte dos funcionários públicos deve ser a resposta ao público que atendem com as mais variadas frustrações. Eu sou dos que dizem "Bom dia e boa tarde, mas eu não aturo a má educação dos que ao dirigirem-se a um qualquer balcão o fazem com o rei na barriga julgando que os funcionários tem o dever de lhes aturar as madurezas, daí o escudo que tem de colocar face aos comportamentos descabidos e como diz o ditado "paga o justo pelo pecador". Com os meus 59 anos também eu vivi e vi muita coisa e também eu sou do "deserto" alentejano. Se eu me importasse só comigo estava numa boa era só virar a casaca cada vez que o governo muda. (há muita gente assim mesmo tendo vivido no tempo da outra senhora)Muitos com falta de caracter puxando ao coitadinho vitimizam-se, por isto e por aquilo, mas nada fazem por lutar não seja o caso de perder alguma coisa daí nada do contra, esses sim pensam apenas em si e no seu umbigo ao contrário dos GREVISTAS que o fazem de peito aberto. Quanto ao emprego assegurado... convenhamos que desconheces o que se passa e estamos conversados. Hás-de convir que mais do que os trabalhadores das entidades privadas, os trabalhadores da administração publica conhecem a realidade do país, tanto o sector privado como o publico e como já referi no meu outro comentário nós somos como que os "ratinhos de laboratório" para o sector privado, quando sentires na pele algo que te prejudique a nível de trabalho, salário ou a nível social, informa-te e verás que as mesmas medidas já foram testadas nos trabalhadores do estado. Ao contrário do que afirmas, na função pública também somos avaliados, pelo menos desde 1983 Dec.Regulamentar 44-B/83 e depois muito mais exigente Lei 10/2004, mas aqueles que tem capacidade de trabalho não se queixam da avaliação que até serve de estimulo. Muito bom dia, boa tarde ou boa noite, dependendo da hora a que lerem este comentário.
Espantação, obrigada pelos teus esclarecimentos sobre a idade da reforma dos Funcionários Públicos porque me permitiram perceber o porquê de quando entro em qualquer serviço público só ver gente mal encarada, incapaz de dar um simples bom dia e com muita dificuldade em raciocinar e se mexer. É da idade. O prémio de assiduidade não é um direito que vocês têm , é uma parte muito significativa do ordenado da maior parte dos trabalhadores por conta doutro com contrato a termo certo, e que lhes é retirado se faltarem um dia, (nem que seja por doença) acabando por receber uns míseros euros no fim do mês. Nasci e fui criada no Barreiro (apesar de ser no deserto, no meu BI tenho nacionalidade portuguesa) onde assisti a greves feitas antes do 25 de Abril por gente de coragem e que as faziam no local de trabalho com risco da própria vida, porque a prisão tinham-na certa. Depois do 25 de Abril fiz algumas greves quando entendi que devia fazer. Apesar de já não ir para nova não consigo sair da idade dos porquês. Feitios. Respeito as opiniões dos outros estejam ou não de acordo com as minha. Aceito que me virem as costas porque não querem continuarem a discussão, por falta de argumentos ou só que não estão nem aí. Virar as costas, ir para outro lado insultar, manipular tentando virar a história ao contrário fazendo-se de vítima para ficar bem na fotografia , parece-me além de mau feitio, falha de carácter. Mas é a minha opinião, tão válida como qualquer outra.
Cláudia, para os Funcionários Públicos só existem eles e depois os outros são todos empresários. Não sabem o que é ser avaliado todos os dias, nem as formas de pressão que os outro sofrem porque não têm o lugarzinho assegurado como eles, que é donde lhes vem a coragem. Não conseguem ver para além do seu quintal.
!!! Claudia é por essas e por outras e por respeito para com todos os trabalhadores que eu mesmo perdendo o meu vencimento faço GREVE, para que não sejam precisos Xanax, para que todos tenham direito ao pão, direito à saúde à educação e muito particularmente direito ao trabalho. Preocupo-me com os jovens licenciados sem emprego mas preocupo-me muito mais com aqueles que não tiveram oportunidade de estudar porque muito cedo tiveram de trabalhar e ao fim de uma vida tem como reforma uma miséria. Preocupo-me com aqueles que estudaram já a trabalhar para melhorar e dar melhores condições de vida aos seus filhos e a oportunidade de chegarem à universidade. Preocupo-me com aqueles que ainda hoje não lhes são dadas condições de ir à escola e penso como sarão amanhã?
Sem direitos. Não podes ficar doente, não podes engravidar (outra doença), não podes fazer greve que perdes seguramente o emprego sem te poderes defender legalmente porque és aos olhos do mundo um trabalhador independente. Esta realidade tão corrente nos nossos dias, aquilo que espera jovens licenciados e não só, não é uma realidade ainda mais preocupante do que a dos funcionários públicos agarrados ao Xanax por perderem regalias inadmissíveis em tempos destes? ( e com esta deitei fogo ao charco)