13
Fev07
LOUCURA GUERREIRA
shark
Porque lutas assim, se não depende de ti a vitória que tudo te diz não deves buscar?
Contra a corrente, um rumo diferente que te atrasa e que te arrasa no esforço inglório de porfiar pelas causas perdidas que adoras abraçar sem sentido algum.
Porque insistes então na peleja inconsequente, perante toda a gente que te escarnece e do troféu que não merece nem pediu o empenho que te desgasta?
A favor da teimosia, combates a hipocrisia que interpretas no silêncio que não consegues manter. E insistes em dizer aquilo que não devias, bem sabes que julgarias insana essa cruzada se te fosse contada por alguém a respeito de qualquer outra pessoa.
Porque persegues a esperança à toa, quando acumulas na lembrança os desaires impossíveis de evitar?
Insistes em contrariar a lógica e danças ao som de uma música que mais ninguém consegue ouvir. Vozes interiores que te enganam, como sereias que te embalam rumo a uma ilha deserta onde apenas te aguardam o desalento e a solidão.
Porque avanças na mesma em contramão, no sentido contrário ao sinal de obrigatório não seguir por esse caminho errado?
O destino contrariado que te esmaga com o seu poder e tu recusas acordar para a verdade no olhar reflectido num ponto perdido do horizonte que o espelho te mostra, a tua imagem fatigada pela insistência que te prostra aos pés de mais uma evidência das que te mandam ficar por aí.
E a plateia sorri mesquinha dessa guerra clandestina contra sombras e moinhos, quando tombas pelos caminhos que teimaste percorrer.
Decides ignorar as barreiras da prudência que te oferece a inteligência e escalas as montanhas sem medo de cair e sem vergonha quando ouves alguém rir de mais um dos teus trambolhões. Arriscas as emoções proibidas e sacodes as batalhas perdidas da memória, como o fazes com o pó, e não temes deparar-te só, de cada vez que te levantas do chão.
Coragem ou cobardia, essa mensagem que transmitia quem te arrasta pelo coração e desfaz a ilusão com bordoadas de franqueza marcadas pela certeza da derrota que insististe enfrentar quando o sonho se desfez um dia?
E porque não paras de lutar, se um assomo de lucidez bastaria?
Contra a corrente, um rumo diferente que te atrasa e que te arrasa no esforço inglório de porfiar pelas causas perdidas que adoras abraçar sem sentido algum.
Porque insistes então na peleja inconsequente, perante toda a gente que te escarnece e do troféu que não merece nem pediu o empenho que te desgasta?
A favor da teimosia, combates a hipocrisia que interpretas no silêncio que não consegues manter. E insistes em dizer aquilo que não devias, bem sabes que julgarias insana essa cruzada se te fosse contada por alguém a respeito de qualquer outra pessoa.
Porque persegues a esperança à toa, quando acumulas na lembrança os desaires impossíveis de evitar?
Insistes em contrariar a lógica e danças ao som de uma música que mais ninguém consegue ouvir. Vozes interiores que te enganam, como sereias que te embalam rumo a uma ilha deserta onde apenas te aguardam o desalento e a solidão.
Porque avanças na mesma em contramão, no sentido contrário ao sinal de obrigatório não seguir por esse caminho errado?
O destino contrariado que te esmaga com o seu poder e tu recusas acordar para a verdade no olhar reflectido num ponto perdido do horizonte que o espelho te mostra, a tua imagem fatigada pela insistência que te prostra aos pés de mais uma evidência das que te mandam ficar por aí.
E a plateia sorri mesquinha dessa guerra clandestina contra sombras e moinhos, quando tombas pelos caminhos que teimaste percorrer.
Decides ignorar as barreiras da prudência que te oferece a inteligência e escalas as montanhas sem medo de cair e sem vergonha quando ouves alguém rir de mais um dos teus trambolhões. Arriscas as emoções proibidas e sacodes as batalhas perdidas da memória, como o fazes com o pó, e não temes deparar-te só, de cada vez que te levantas do chão.
Coragem ou cobardia, essa mensagem que transmitia quem te arrasta pelo coração e desfaz a ilusão com bordoadas de franqueza marcadas pela certeza da derrota que insististe enfrentar quando o sonho se desfez um dia?
E porque não paras de lutar, se um assomo de lucidez bastaria?