22
Abr05
A POSTA BLOGUEIRA II
shark
E assim chegou o final da semana sem que eu conseguisse dar sequência ao compromisso que assumi perante mim próprio e perante vós. Falar da blogosfera.
O pouco tempo que os dias me deixaram investi-o mais na busca das opiniões das outras pessoas do que na maturação da minha. Que, às tantas, está reflectida no conjunto das postas e dos comentários que marcam a minha presença nestas andanças.
Mas não foi essa conclusão que me impediu de concretizar o que prometi. Foi a vida lá fora a chamar-me de volta, a apelar para que desviasse um pouco a minha atenção deste mundo à parte. Por instantes, a gestão do meu tempo privou-me de blogar como gostaria.
Acontece com pouca frequência, desde que entrei para a comunidade blogueira. E isso diz bem da forma como me deixei agarrar por esta realidade intensa. Intensa demais, como o provam as discussões acaloradas, as amizades aceleradas e as paixões assolapadas de que nos damos conta no dia a dia deste nosso ponto de encontro.
Na blogosfera tudo acontece a correr. Assim que uma nova posta entra, as anteriores entram num estado de pré-arquivo, tornam-se obsoletas. Até desaparecerem numa gaveta que pouca gente se dá ao trabalho de abrir. E isto concretiza-se no espaço de dias.
Este ritmo alucinante (pensar, escrever, editar e seleccionar a ilustração para a posta, responder aos comentários, visitar e/ou comentar nos blogues da nossa preferência, enviar e responder emails. Todos os dias, ou quase.) presta-se a quezílias derivadas de erros de interpretação. É fácil passar de bestial a besta na blogosfera. Basta uma posta ou um comentário infeliz. E as segundas oportunidades rareiam.
Este factor acresce uma pressão suplementar sobre quem bloga por gosto e não gosta de blogar às turras.
E é desse conjunto de pressões que resultam as paragens forçadas, provisórias ou definitivas, de muita gente boa que faz falta na blogosfera como a entendo. Isto não pode nem deve fazer-nos mal e não sei se essa premissa está garantida, à luz do que referi. E a vida tem que acontecer sobretudo longe do monitor. O João Pedro da Costa, uma das pessoas mais fascinantes que a blogosfera já me deu a conhecer, deixou-me num comentário à Posta Blogueira I um recado, dos que só um amigo se motiva a deixar, a propósito dessa verdade indiscutível. Alertou-me para um excesso que tendo a cometer. Eu adoro a blogosfera e não lhe renego as qualidade que já enalteci, continuarei a blogar com a mesma vontade e imensa dedicação.
Mas não quero acabar assim:
O pouco tempo que os dias me deixaram investi-o mais na busca das opiniões das outras pessoas do que na maturação da minha. Que, às tantas, está reflectida no conjunto das postas e dos comentários que marcam a minha presença nestas andanças.
Mas não foi essa conclusão que me impediu de concretizar o que prometi. Foi a vida lá fora a chamar-me de volta, a apelar para que desviasse um pouco a minha atenção deste mundo à parte. Por instantes, a gestão do meu tempo privou-me de blogar como gostaria.
Acontece com pouca frequência, desde que entrei para a comunidade blogueira. E isso diz bem da forma como me deixei agarrar por esta realidade intensa. Intensa demais, como o provam as discussões acaloradas, as amizades aceleradas e as paixões assolapadas de que nos damos conta no dia a dia deste nosso ponto de encontro.
Na blogosfera tudo acontece a correr. Assim que uma nova posta entra, as anteriores entram num estado de pré-arquivo, tornam-se obsoletas. Até desaparecerem numa gaveta que pouca gente se dá ao trabalho de abrir. E isto concretiza-se no espaço de dias.
Este ritmo alucinante (pensar, escrever, editar e seleccionar a ilustração para a posta, responder aos comentários, visitar e/ou comentar nos blogues da nossa preferência, enviar e responder emails. Todos os dias, ou quase.) presta-se a quezílias derivadas de erros de interpretação. É fácil passar de bestial a besta na blogosfera. Basta uma posta ou um comentário infeliz. E as segundas oportunidades rareiam.
Este factor acresce uma pressão suplementar sobre quem bloga por gosto e não gosta de blogar às turras.
E é desse conjunto de pressões que resultam as paragens forçadas, provisórias ou definitivas, de muita gente boa que faz falta na blogosfera como a entendo. Isto não pode nem deve fazer-nos mal e não sei se essa premissa está garantida, à luz do que referi. E a vida tem que acontecer sobretudo longe do monitor. O João Pedro da Costa, uma das pessoas mais fascinantes que a blogosfera já me deu a conhecer, deixou-me num comentário à Posta Blogueira I um recado, dos que só um amigo se motiva a deixar, a propósito dessa verdade indiscutível. Alertou-me para um excesso que tendo a cometer. Eu adoro a blogosfera e não lhe renego as qualidade que já enalteci, continuarei a blogar com a mesma vontade e imensa dedicação.
Mas não quero acabar assim: