19
Abr05
A POSTA BLOGUEIRA I
shark
Parte da minha vida acontece na blogosfera. E já está a acontecer a partir dela, no exterior desta comunidade virtual à qual me orgulho de pertencer.
Com as coisas postas desta forma, é natural que seja fácil e agradável para mim falar acerca deste tema. Gosto mesmo de blogar. E talvez comece por aí, por vos explicar a natureza da minha motivação. Para que percebam porque insisto em investir o meu tempo e em captar o vosso para o que acontece neste blogue.
Sinto este espaço como uma segunda casa, um local onde gosto de receber pessoas. A minha blogosfera são as pessoas que a fazem, nas postas e nos comentários. Comunicação é a palavra-chave neste contexto onde a palavra é quem mais ordena. Interacção entre pessoas, fomentada a partir de um texto que constitui o ponto de partida para o diálogo nas caixas de comentários. Blogar sem a caixinha não faria sentido na minha forma de estar na blogosfera, embora compreenda perfeitamente a opção contrária. A diversidade que evidenciamos começa precisamente pelas diferentes concepções e ambições de quem bloga. A capacidade, a personalidade e a natureza dos objectivos de cada um(a) de nós impõe abordagens bem distintas no tema e, sobretudo, no tom. Distante ou amigável, divertido ou mais para o sério, informativo ou intimista. Há de tudo e outra coisa não seria de esperar. Há realidade e fantasia, criatividade e letargia, lágrimas e sorrisos, inimizade ou amor. Em plena aceleração.
Eu blogo com maior regularidade neste Charquinho, na Casa de Alterne e no Afixe. Em cada um deles encontro apenas um elo de ligação: precisamente a importância atribuída ao papel dos comentadores. Os comentários são a alma destes blogues. No resto, basta compará-los (estritamente na óptica do "pano de fundo", pois não faria sentido outro tipo de comparação) para distinguir as diferenças. A semelhança reside apenas na apetência pela interacção entre quem faz os blogues e quem os visita. É a perspectiva que defendo, o modelo de blogue que me seduz. De resto, como muitos outros, iniciei-me como blogueiro na pele de comentador.
Acredito na blogosfera como uma excelente plataforma para usufruir da liberdade de expressão. E para aprender a gostar das pessoas a partir do que elas valem, mais do que pelo que parecem (sem descartar farsantes, que os há em todo o lado). É um antídoto contra o veneno manso da solidão que tanta gente afecta. É o embrião de um meio de Comunicação Social alternativo e não faltam exemplos para justificar o meu optimismo. E este conjunto de factores, somado ao cada vez maior número de pessoas excepcionais que tenho conhecido por esta via, é justificação quanto baste para me entusiasmar na respectiva divulgação. Tal como acontecerá no evento cujo Programa completo a Mar acaba de publicar no seu Espelho.
Com as coisas postas desta forma, é natural que seja fácil e agradável para mim falar acerca deste tema. Gosto mesmo de blogar. E talvez comece por aí, por vos explicar a natureza da minha motivação. Para que percebam porque insisto em investir o meu tempo e em captar o vosso para o que acontece neste blogue.
Sinto este espaço como uma segunda casa, um local onde gosto de receber pessoas. A minha blogosfera são as pessoas que a fazem, nas postas e nos comentários. Comunicação é a palavra-chave neste contexto onde a palavra é quem mais ordena. Interacção entre pessoas, fomentada a partir de um texto que constitui o ponto de partida para o diálogo nas caixas de comentários. Blogar sem a caixinha não faria sentido na minha forma de estar na blogosfera, embora compreenda perfeitamente a opção contrária. A diversidade que evidenciamos começa precisamente pelas diferentes concepções e ambições de quem bloga. A capacidade, a personalidade e a natureza dos objectivos de cada um(a) de nós impõe abordagens bem distintas no tema e, sobretudo, no tom. Distante ou amigável, divertido ou mais para o sério, informativo ou intimista. Há de tudo e outra coisa não seria de esperar. Há realidade e fantasia, criatividade e letargia, lágrimas e sorrisos, inimizade ou amor. Em plena aceleração.
Eu blogo com maior regularidade neste Charquinho, na Casa de Alterne e no Afixe. Em cada um deles encontro apenas um elo de ligação: precisamente a importância atribuída ao papel dos comentadores. Os comentários são a alma destes blogues. No resto, basta compará-los (estritamente na óptica do "pano de fundo", pois não faria sentido outro tipo de comparação) para distinguir as diferenças. A semelhança reside apenas na apetência pela interacção entre quem faz os blogues e quem os visita. É a perspectiva que defendo, o modelo de blogue que me seduz. De resto, como muitos outros, iniciei-me como blogueiro na pele de comentador.
Acredito na blogosfera como uma excelente plataforma para usufruir da liberdade de expressão. E para aprender a gostar das pessoas a partir do que elas valem, mais do que pelo que parecem (sem descartar farsantes, que os há em todo o lado). É um antídoto contra o veneno manso da solidão que tanta gente afecta. É o embrião de um meio de Comunicação Social alternativo e não faltam exemplos para justificar o meu optimismo. E este conjunto de factores, somado ao cada vez maior número de pessoas excepcionais que tenho conhecido por esta via, é justificação quanto baste para me entusiasmar na respectiva divulgação. Tal como acontecerá no evento cujo Programa completo a Mar acaba de publicar no seu Espelho.