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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

27
Dez06

VERDADE E CONSEQUÊNCIAS - A Face Visível de um Webflop

shark
Já vi pelo menos um blogue referenciar/publicitar este top como um indicador da sua enorme visibilidade. E nem só a nossa vaidade se alimenta destes indicadores. Existem trabalhos universitários feitos com base nos números disponíveis na blogosfera, peças jornalísticas, decisões de anunciantes, coisas sérias que implicam escolhas feitas com base em algo que sendo público se presume fiável (sobretudo tendo em conta a reputação de quem tutela o sistema).

Ou seja, os topes da treta (que toda a gente alega não terem para si qualquer importância mas são referenciados constantemente por essa mesma toda a gente depois de neles constarem) constituem um dos barómetros da evolução desta brincadeira cada vez mais séria em que a blogosfera se tornou. E isto não se aplica apenas em termos individuais.
A única forma de perceber a evolução quantitativa e outras dos espaços que constituem esta comunidade, as preferências de quem visita, é medi-la. E essa medição obtém-se como?
Precisamente pelos contadores públicos disponíveis, como este. Que desmente este outro e lhe desmascara a escassa fiabilidade.

A falta de atenção ao pormenor por parte de quem gere esta plataforma assume contornos tão absurdos como o que denuncio na posta anterior e que, de resto, o top dos “Mais Visitados” ilustra na sua dimensão fantasmagórica.
Ou então o Weblog é o maior sistema de fidelização de visitas do mundo, pois na tabela disponível dos 25 blogues mais visitados constam nada menos do que nove espaços que já não estão a funcionar nesta plataforma. Nove em vinte e cinco! E alguns sofrem oscilações diárias de centenas de visitas, mesmo estando inactivos há mais de um ano.

Teria piada se não espelhasse precisamente a incúria que está na origem da saída de parte desses nove (e de mais uns quantos) excelentes blogues, um fenómeno que empobrece esta comunidade virtual no seu todo e deveria envergonhar quem (há de haver alguém) preste contas pelo funcionamento e evolução desta iniciativa empresarial que o Paulo Querido tão bem concebeu e manteve ao longo de muito tempo.
E se me sinto no direito de colocar as coisas desta forma é porque investi e invisto muito de mim na presença virtual e reconheço em muitos colegas, mesmo alguns que abomino, o mesmo empenho que as sucessivas panes desmotivam e fenómenos visíveis como os indicadores de que falo traem por denunciarem a balda a que isto tudo começa a soar.

Eu não descobri a pólvora. Limitei-me a olhar para algo que alguém é responsável por manter acessível ao público e a descobrir as incongruências que nem vou aqui alongar à questão aritmética, demasiado óbvia para passar ao lado de um olhar minimamente profissional. Ninguém pode levar a sério um desempenho assim e não vejo como pretendem os mandantes do AEIOU continuar a recolher dividendos directos pelo aluguer que nos cobram (e indirectos com base na publicidade que só o nosso trabalho lhes permite angariar) e nem se dignam zelar pelos meios ao nosso alcance para (também) avaliarmos as consequências negativas, por exemplo, das caixas de comentários sistematicamente inoperacionais que nos inferiorizam os blogues perante os alojados noutras plataformas, inibindo potenciais visitantes/comentadores.

Mas também pouco há a esperar de quem nem discorreu que ter um blogue permite, por exemplo, desejar Festas Felizes à comunidade que lhes atura a inépcia (já que enviar emails a uma lista pré-definida de endereços de clientes/utentes deve dar uma trabalheira do caraças…).

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