06
Dez06
A POSTA NO DESPORTO REI
shark
Apetece-me falar um pouco de futebol. Nem que seja apenas por ser gajo e, regra geral, nós gajos ligamos a esse incontornável fenómeno. Nem que seja só para chatear quem insiste em apontar esse magnífico desporto como uma espécie de palhaçada para entreter iletrados e outros burgessos, numa abordagem rasteira equivalente a avaliar o cinema com base nas opiniões de quem só viu o Cantiflas ou emitir opinião acerca do nível dos actores portugueses com base nos episódios da Floribella.
Eu aprecio futebol com a moderação de quem mantém uma prudente distância do folclore habitual que o rodeia. E dos estádios, que raramente frequento (há uns anos atrás ia à bola umas trinta vezes por ano). Sou benfiquista, contam-me, por influência do meu padrinho (grande impulsionador do antigo Lar do Benfica, onde até o Eusébio pernoitava). E joguei muito futebol, na rua, no liceu e como federado nos clubes do bairro e da freguesia (o ilustre "fófó").
Tudo isto para que não estranhem, não se perturbem ou se enojem pelo facto de esta ser uma posta dedicada ao futebol. E não será filha única.
É que hoje o Sporting sofreu uma das mais inesperadas e incompreensíveis derrotas da sua história como clube, sendo afastado das competições europeias da modalidade por uma equipa russa que já havia provado ser muito inferior à dos leoninos.
E eu, mesmo lampião, não gosto mesmo nada de assistir a uma derrota dos vizinhos da segunda circular perante equipas estrangeiras. Não gosto e sofro quase tanto como se fosse o Glorioso a tombar dessa forma escusada. Isto não é hipocrisia, quem me conhece sabe que a primeira vez que chorei num jogo de futebol foi quando os lagartos foram eliminados no velho José de Alvalade pelo Barcelona (2-1).
O futebol não se resume aos Pintos da Costa, aos Majores Valentins, aos José Veigas e outros figurões do lado pimba da coisa. É um fenómeno à escala mundial, muito mais importante para a vida de milhões de cidadãos do que a maioria dos assuntos com que enchemos os nossos posts. Doa a quem doer.
É uma delícia, quando os mais exímios praticantes logram um desempenho livre dos condicionalismos que a pressão da Imprensa, do dinheiro e dos vários poderes que atrofiam talentos e falseiam resultados exercem.
Mas não quero fugir ao tema principal. O Sporting perdeu porque mereceu perder e não devia. Mas eu sinto-me desolado por esse facto e insisto em deixar aqui a minha solidariedade para todos os leitores adeptos do antigo rival e agora companheiro de desdita.
Ah pois... É que amanhã não escrevo sobre o assunto quase de certeza...
Eu aprecio futebol com a moderação de quem mantém uma prudente distância do folclore habitual que o rodeia. E dos estádios, que raramente frequento (há uns anos atrás ia à bola umas trinta vezes por ano). Sou benfiquista, contam-me, por influência do meu padrinho (grande impulsionador do antigo Lar do Benfica, onde até o Eusébio pernoitava). E joguei muito futebol, na rua, no liceu e como federado nos clubes do bairro e da freguesia (o ilustre "fófó").
Tudo isto para que não estranhem, não se perturbem ou se enojem pelo facto de esta ser uma posta dedicada ao futebol. E não será filha única.
É que hoje o Sporting sofreu uma das mais inesperadas e incompreensíveis derrotas da sua história como clube, sendo afastado das competições europeias da modalidade por uma equipa russa que já havia provado ser muito inferior à dos leoninos.
E eu, mesmo lampião, não gosto mesmo nada de assistir a uma derrota dos vizinhos da segunda circular perante equipas estrangeiras. Não gosto e sofro quase tanto como se fosse o Glorioso a tombar dessa forma escusada. Isto não é hipocrisia, quem me conhece sabe que a primeira vez que chorei num jogo de futebol foi quando os lagartos foram eliminados no velho José de Alvalade pelo Barcelona (2-1).
O futebol não se resume aos Pintos da Costa, aos Majores Valentins, aos José Veigas e outros figurões do lado pimba da coisa. É um fenómeno à escala mundial, muito mais importante para a vida de milhões de cidadãos do que a maioria dos assuntos com que enchemos os nossos posts. Doa a quem doer.
É uma delícia, quando os mais exímios praticantes logram um desempenho livre dos condicionalismos que a pressão da Imprensa, do dinheiro e dos vários poderes que atrofiam talentos e falseiam resultados exercem.
Mas não quero fugir ao tema principal. O Sporting perdeu porque mereceu perder e não devia. Mas eu sinto-me desolado por esse facto e insisto em deixar aqui a minha solidariedade para todos os leitores adeptos do antigo rival e agora companheiro de desdita.
Ah pois... É que amanhã não escrevo sobre o assunto quase de certeza...