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Out06
CINEMA MUDO
shark
A minha boca clama pelo teu sabor e chama ao amor estouvado pelo seu apelo desvairado a que o teu corpo nunca rejeita corresponder.
Os meus olhos exigem ver aquilo que as imagens fingem no reino de fantasia minha onde te assumes rainha e protagonizas o papel fulcral.
Um verdadeiro festival de cinema interior, este que vejo. O amor a atiçar o desejo e a película a passar na tela onde se pintam as cores garridas de emoções sentidas e de sensações que admito celestiais.
Os sons primordiais que os meus ouvidos solicitam, quando as folhas se agitam com o vento que parece sussurrar o timbre da tua voz que me delicia. Uma forma de magia que inspira os dedos de prestidigitador com que percorro a ilusão, recriada pela imaginação, da tua pele forrada a cetim.
Tão perto de mim, cá dentro, essa ideia avassaladora de um momento iluminado pelos raios de uma luz que brilha, lá fora, no sol que o teu sorriso traduz.
Tão perto de nós, esse amor vagabundo que nos toca tão fundo nos intermináveis intervalos de cada sessão, minutos talvez, mas uma eternidade na minha ideia.
E eu encafuo, onde não escasseia, mais uma bobina da longa metragem rodada na vertigem dos nossos corpos em ebulição.
Os meus olhos exigem ver aquilo que as imagens fingem no reino de fantasia minha onde te assumes rainha e protagonizas o papel fulcral.
Um verdadeiro festival de cinema interior, este que vejo. O amor a atiçar o desejo e a película a passar na tela onde se pintam as cores garridas de emoções sentidas e de sensações que admito celestiais.
Os sons primordiais que os meus ouvidos solicitam, quando as folhas se agitam com o vento que parece sussurrar o timbre da tua voz que me delicia. Uma forma de magia que inspira os dedos de prestidigitador com que percorro a ilusão, recriada pela imaginação, da tua pele forrada a cetim.
Tão perto de mim, cá dentro, essa ideia avassaladora de um momento iluminado pelos raios de uma luz que brilha, lá fora, no sol que o teu sorriso traduz.
Tão perto de nós, esse amor vagabundo que nos toca tão fundo nos intermináveis intervalos de cada sessão, minutos talvez, mas uma eternidade na minha ideia.
E eu encafuo, onde não escasseia, mais uma bobina da longa metragem rodada na vertigem dos nossos corpos em ebulição.