29
Jun06
FALO DE LUZ
shark
Descobri há pouco, na caixa de comentários da posta abaixo, que sou um apreciador de objectos fálicos. É por estas e por outras que vale a pena termos um blogue, para aprendermos a conhecer os lados obscuros da nossa personalidade complexa.
Às vezes, mergulhados nas nossas certezas e convicções, alheamo-nos do nosso verdadeiro eu e apontamos na direcção errada.
A avaliar por esta surpreendente revelação que uma letra associada a alguém que se preocupa comigo e tenta acompanhar-me nesta travessia pelo deserto das minhas limitações e tendências reprimidas me ofereceu, não tardarei a pegar de marcha-atrás.
Confesso que fiquei abismado. Perturbado até, receoso de me descobrir de olhos fixos num pepino, num gargalo de garrafa ou mesmo num martelo pilão. É que um gajo passa a adolescência toda mais uma parte substancial da vida adulta a consolidar os seus gostos e apetências e de repente, pimba! O machão das dúzias (eu) gosta de falos em forma de candeeiro.
O que seleccionei para vos exibir o lado gay do meu carácter está apagado, como o Farpas muito bem destacou nessa caixinha do meu embaraço. Não sei se fica menos fálico assim, mas só os entendidos na matéria (fálica) poderão ajudar-me a interpretar se o meu candeeiro apagado corresponde, na minha mente em negação, a um pénis pouco brilhante ou a uma erecção mal iluminada.
Contudo, custa-me gastar o meu tempo nesses assuntos. E isto porque, lamentavelmente, o meu candeeiro pessoal só prova estar ligado à corrente na presença de pessoas que nunca precisam de mudar a lâmpada.
Ele há coisas sem explicação, nesta realidade confusa que são os nossos desejos e as nossas tendências sexuais. Valem-nos os de fora, atentos, imparciais. Mordem logo os tiques de expressão que denunciam a verdadeira essência do que nos faz.
Resta-me agora assumir-me perante vós, nada tenho a esconder nessas matérias. Sou um livro aberto e, graças a um comentador anónimo, descobri que gosto que me leiam com a luz acesa.
Passo então a exibir alguns pertences do meu jardim secreto fotográfico que julgo confirmarão a suspeita que sobre mim passou a pender. Mas sem problema algum, pois sempre defendi é que a malta goste e faça. Com as grutas de Altamira ou um candeeiro de mesa de cabeceira na mona, tanto faz.
Não tou aqui pra enganar ninguém.
Fotos: Shark
Às vezes, mergulhados nas nossas certezas e convicções, alheamo-nos do nosso verdadeiro eu e apontamos na direcção errada.
A avaliar por esta surpreendente revelação que uma letra associada a alguém que se preocupa comigo e tenta acompanhar-me nesta travessia pelo deserto das minhas limitações e tendências reprimidas me ofereceu, não tardarei a pegar de marcha-atrás.
Confesso que fiquei abismado. Perturbado até, receoso de me descobrir de olhos fixos num pepino, num gargalo de garrafa ou mesmo num martelo pilão. É que um gajo passa a adolescência toda mais uma parte substancial da vida adulta a consolidar os seus gostos e apetências e de repente, pimba! O machão das dúzias (eu) gosta de falos em forma de candeeiro.
O que seleccionei para vos exibir o lado gay do meu carácter está apagado, como o Farpas muito bem destacou nessa caixinha do meu embaraço. Não sei se fica menos fálico assim, mas só os entendidos na matéria (fálica) poderão ajudar-me a interpretar se o meu candeeiro apagado corresponde, na minha mente em negação, a um pénis pouco brilhante ou a uma erecção mal iluminada.
Contudo, custa-me gastar o meu tempo nesses assuntos. E isto porque, lamentavelmente, o meu candeeiro pessoal só prova estar ligado à corrente na presença de pessoas que nunca precisam de mudar a lâmpada.
Ele há coisas sem explicação, nesta realidade confusa que são os nossos desejos e as nossas tendências sexuais. Valem-nos os de fora, atentos, imparciais. Mordem logo os tiques de expressão que denunciam a verdadeira essência do que nos faz.
Resta-me agora assumir-me perante vós, nada tenho a esconder nessas matérias. Sou um livro aberto e, graças a um comentador anónimo, descobri que gosto que me leiam com a luz acesa.
Passo então a exibir alguns pertences do meu jardim secreto fotográfico que julgo confirmarão a suspeita que sobre mim passou a pender. Mas sem problema algum, pois sempre defendi é que a malta goste e faça. Com as grutas de Altamira ou um candeeiro de mesa de cabeceira na mona, tanto faz.
Não tou aqui pra enganar ninguém.
Fotos: Shark