Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

03
Dez10

SEM CONTROLO

shark

De repente, quase todos os controladores aéreos espanhóis meteram baixa por problemas psicológicos e deixaram um país sem aviões no ar e outro, por tabela, reduzido aos vôos cuja rota aponte para a direcção oposta. Este outro é o nosso.

Tendo em conta as situações financeiras dos dois países afectados por esta súbita epidemia de chantagem, a coincidência em causa pode vir a revelar-se uma das mais prejudiciais de que há memória por parte de uma classe profissional.

 

Por mim era interná-los durante uns tempos em instituições adequadas para lidarem com distúrbios da mente.

Sem apelo nem agravo.

03
Dez10

A MENSAGEM DO ALÉM

shark

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso
caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República
cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos
retirar diversas conclusões.

Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que
derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver
sido legitimada pelo voto popular.

Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas
várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos
problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias
mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.

As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes
militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a
sociedade, com os resultados que agora estão à vista.

Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio,
o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de a
sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte
da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos em
República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República".

Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são
a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se
aproxima.

Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de
monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais
valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de
propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.

Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação
quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero
dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de
Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional.

A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios
e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos
modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade,
inspirados no bem comum.

Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a
generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem,
como um projecto de cooperação entre Estados - com os mais ricos a
ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente,
de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor
sanções aos mais vulneráveis.

Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez
mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do
modelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégica
de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é
fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como
há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI .

Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e
bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e
mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.

Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável
dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos
serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para
receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua
contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é
bom .

Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e
confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.

É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos
esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.

Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e
coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que,
infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas
características do nosso tempo.

Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo
SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais
desfavorecidos.

E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o
nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os
cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando -
com suporte da rede de ensino privado e cooperativo - condições às
famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos
que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a
implicar aumento de encargos para o Estado.

Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são
desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e
particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “
Cheque Ensino† seria uma solução para estes problemas,
permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às
necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica
actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável
concorrência…

Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio
cultural, académico e profissional da população com vista ao
progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim
exclusivamente estatístico.

Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam
desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira
dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam
responder com criatividade, entusiasmo e coragem.

Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada
como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País
e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal,
são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima
Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor
envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.

O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que
existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava
pela educação profissional, académica e ética da população , que iria
desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho
consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os
governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns
deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados,
enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a
classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam
diminuído.

Infelizmente é esta a nossa realidade recente.

Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos
fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de
solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o
caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que
atravessamos, como venho denunciando desde há anos.

Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez,
promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do
Congresso “Mares da Lusofonia†que permitiu uma
participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP
presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais
dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança,
jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.

A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e
o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países
contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda
existem.

Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em
Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do
seu Governo.

Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente
Dilma Russef .

Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura
Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os
seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais
existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não
prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a .

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva
na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do
Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda
amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal
na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal
amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos
beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a
crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o
FMI ou a Europa.

Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma
mensagem de ânimo:

Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise
moral que actualmente nos invade.

Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em
que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a
recuperação conseguida.

A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade
de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

 

 

*(reprodução na íntegra de um spam recebido hoje por email e sobre o qual me debruço nesta posta)

02
Dez10

SÓ PARA ENCHER CHOURIÇO E CORRER COM A PASSARADA

shark

Estava para aproveitar a decisão da FIFA de confiar a organização do Mundial de Futebol aos russos (estão a ver bem, daqui a oito anos sabe-se lá se não temos - Portugal e Espanha - os estádios todos transformados em hortas colectivas para a malta não morrer à fome...), mas não me sinto com pachorra para dedicar ao futebol mais atenção do que merece.

 

No fundo o que me move mesmo é a necessidade imperiosa de não continuar a levar com a foto das aves de cada vez que aqui venho ver como param as modas...

 

E já agora aproveito para deixar aqui a quem por cá passar, e parafraseando alguém que me foi próximo, os votos de boa continuação.

01
Dez10

MATCH POINT

shark

Existem, a meu ver, duas coisas indispensáveis para conseguirmos vencer na argumentação em defesa seja do que for: razão e inteligência. Tudo o resto, todas as vantagens competitivas e/ou dividendos teóricos que possamos recolher numa discussão ou num conflito verbal (ou pior), derivam dessas duas pedras basilares.

E toda a conversa desperdiçada sem o seu sustento natural é pura perda de tempo ou simples exercício típico de uma mentalidade malabarista.

 

Por razão, como acima a refiro, entendo a absoluta certeza da bonomia, da validade, da pertinência, da veracidade e, acima de tudo, do cariz irrefutável da mesma à luz dos nossos padrões mas também tendo em consideração o das pessoas que connosco se confrontem em ambiente de antagonismo.

Melhor dizendo: temos que estar convictos da nossa razão mas sem abdicarmos do bom senso e da lucidez que nos permitam definir com a clareza possível as razões dos outros e aquilo que os motiva.

E aqui entra em campo a inteligência, esse recurso valioso em quase tudo o (pouco, quase nada) que podemos decidir pelas nossas cabeças a respeito seja do que for.

 

A inteligência é o único filtro capaz de nos permitir um raciocínio susceptível de garantir a razão numa qualquer disputa.

Se partimos para a contenda sem a armadura da inteligência de pouco nos vale a espada de madeira de uma razão mesquinha ou, pior ainda, de razão alguma. A teimosia, por si só, é ainda menos eficaz do que a superior qualidade dos argumentos apresentados e o investimento nessa ou noutras estratégias (com a mentira à cabeça) constitui por si só um insulto ao conceito subjacente.

Ou seja, invocarmos uma razão sem fundamento é uma prova de falta da inteligência suficiente para darmos pela sua falta.

E aqui entra em jogo a razão, essa causa pela qual achamos que vale a pena lutar até que a inteligência nos confirme que não vale a pena o esforço.

 

Por norma, quando a inteligência não nos atraiçoa (ou nós a ela), esse momento mágico produz-se sempre que constatamos a sua ausência na argumentação e/ou na atitude dos oponentes de circunstância.

Agora, e para garantirmos a compreensão do fenómeno na sua plenitude, basta vestirmos as suas peles (sim, as dos outros) quando a razão não nos assista e a inteligência (se tentarmos argumentar nessas condições é mais do que certo) não esteja presente ou nem exista.

 

Ou simplesmente não nos possa valer.

01
Dez10

A POSTA QUE A PORTA DE SAÍDA ESTÁ AO VOSSO DISPOR

shark

Nem tencionava tocar no assunto porque nem me passa pela cabeça outra alternativa que não um Portugal soberano e independente.

Contudo, na TVI24 está a decorrer um programa onde se coloca a questão da existência de uma união (fusão) ibérica.

E a maioria dos telefonemas em directo, mesmo neste dia em que celebramos precisamente aquilo que o programa coloca em debate, advoga essa solução que nos transformaria de um dia para o outro em espanhóis.

De segunda...

 

Seria fácil expor aqui os argumentos de qualquer patriota para desmantelar qualquer impulso federalista, quanto mais unionista, dos herdeiros de Miguel de Vasconcelos que por aí proliferam. Contudo, seria demasiado extenso para caber numa posta com dimensão aceitável, além de que existem temas que não me parecem susceptíveis de debate ou então teremos também que debater aquela ideia de que roubar e matar é errado e nunca mais saímos daqui.

A simples ideia (peregrina) de um português se deixar comprar pela conjuntura e alinhar na perda da identidade nacional em prol de uma condição de vida (teórica e talvez temporariamente) melhor já se expõe em toda a dimensão do seu absurdo.

As pessoas, desesperadas pela falta de verba para o leasing do BMW que os espanhóis conseguem comprar a pronto, olham para a galinha do vizinho e vêem-na tão gorda que quase se permitem um transplante de asas.

E nessa leviandade obliteram por completo tudo aquilo que nos justifica enquanto Nação independente.

 

Já deixei bem claro que não admito sequer a possibilidade de, seja com os castelhanos ou com os restantes europeus, Portugal abdicar da sua soberania e da sua independência até chegar o dia em que o mundo se transforme na visão cor-de-rosa dos discursos das candidatas a miss qualquer coisa ou dos comunistas radicais.

Não somos todos iguais e por isso, com ou sem tratados de Schengen, as fronteiras aí estão para delimitarem o território ocupado por determinada população que partilha um apreciável lote de características e usos e que se revê nos aspectos que nos distinguem, por exemplo, dos espanhóis.

 

Eu celebro este dia como o da Restauração da Independência de que os espanhóis, oportunistas, nos tentaram privar.

E sentindo a minha Pátria como algo de mais importante até do que qualquer divindade não aceito nem discuto qualquer opção que possa implicar o seu fim, pelo que, considerando esse facto como inevitável se consumada a união ibérica preconizada pelos seus defensores, não me resta alternativa senão olhá-los como nada mais do que meros traidores.

Pág. 6/6

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Arquivo

    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2005
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2004
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Já lá estão?

Berço de Ouro

BERÇO DE OURO