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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

23
Nov10

A POSTA QUE NÃO DURA

shark

Uma das confusões mais frequentes que constato é a equiparação entre popularidade e capacidade. As pessoas julgam que uma coisa e outra estão inevitavelmente ligadas e associam-nas de forma leviana, o que se traduz, na essência, em reconhecimento imerecido para com quem apenas revela talento na arte da promoção de um só artigo que é o próprio.

 

A popularidade pode obter-se de diversas formas, sendo a menos frequente a do mérito e a mais popular (esta não foi sem querer) a do logro. Pode nascer a partir de uma simples coincidência (estar no sítio certo à hora adequada ou cruzar caminhos com o amigo certo a qualquer hora) ou de um investimento pessoal ou mesmo institucional (políticos, empresários...) na promoção de alguém que dá jeito catapultar para a ribalta, a versão oportunista que está também na base do método dos que não possuindo o mérito, o talento ou qualquer outro argumento são argutos e/ou vivaços o bastante para aproveitarem a tal confusão que acima citei e empoleirarem-se numa onda por si criada (a sós ou com o empurrão amigo de terceiros).

 

Não raras vezes a popularidade revela-se efémera, talvez pelos pés de barro da maioria mas seguramente também porque até aos candidatos à sucessão (os lugares de destaque não abundam) interessa desmascar embustes de ocasião logo que sentem chegada a sua hora.

É cruel, visto desta forma? Nem por isso, se considerarmos que existe uma forma de popularidade que perdura, que deixa o rasto do mérito que assiste a quem se provou acima da média em algum aspecto, em alguma área do interesse comum, e que muitas vezes quem mereceria não possui a sorte ou a perspicácia dos que se apoderam indevidamente desse estatuto que pode, nos aspectos corriqueiros da uma vida normal, fazer toda a diferença.

 

Por isso se esmeram, os penetras da moda, não por se transcenderem naquilo que têm para mostrar mas apenas por se conseguirem maquilhar à medida do que entendem ser do agrado generalizado e por rentabilizarem todos os meios ao seu alcance (mesmo os menos legítimos) no sentido de sustentarem essa condição.

 

Mas esquecem sempre que a popularidade pode ser forjada mas a capacidade não.

20
Nov10

VÁ PARA O PÉNIS!

shark

Dificilmente a frase que dá o título a esta posta provocaria o mesmo efeito que o Eduardo Pitta condensou aqui.

Claro que agora que tem força de lei, a expressão caralho sofreu um rude golpe no seu potencial ofensivo e terá perdido alguma da virilidade verbal que tanto a popularizou no nosso léxico.

Contudo, a decisão desempoeirada que um tribunal out of this world tomou acerca do desabafo do militar da GNR para com o (provavelmente) caralhinho da bélgica do seu superior constitui um precedente que quase nos faz renovar a esperança numa Justiça que tem tresandado a bafio.

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