AMOR DE ABRIL
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É preciso ter cuidado com as palavras. Sobretudo quando estão carregadas.
É deprimente escutar discussões entre benfiquistas e sportinguistas.
Dantes discutia-se quem ganhou mais troféus.
Agora discute-se quem deu mais barraca...
Ainda o celebro. E sinto indispensável esse culto. Mais do que nunca, perante a realidade a tomar forma neste país.
Olha como o mar persiste no fustigar das rochas que lhe travam o caminho para a terra prometida que pretende reclamar como sua.
Olha como a terra resiste às bofetadas das ondas que lhe beliscam a pele endurecida pelo mar agitado que sabes influenciado pela lua.
Concentra a tua atenção nesse amor (que por vezes parece de perdição) como o destino o oferecer e não permitas que te faça doer no coração a saudade ou outra coisa qualquer que sintas como má, oferece-lhe em troca daquilo que sabes ser capaz, resistência de mulher, tenaz, enquanto tiveres a consciência da força que um amor assim te dá.
Abraça a certeza de um amanhã apaixonado e reprime essa tristeza vã que abre brechas na tua solidez, cada lágrima como um grão de areia da rocha que se desfez, vulnerável.
Reúne toda a tua confiança e abraça a esperança de dias melhores quando a maré baixar sob a luz de um luar que testemunha os amores inesquecíveis desde o tempo em que o amor foi inventado.
Acredita que é este o momento de viveres o teu tempo com mais alegria até, aproveitando a subida da maré para conquistares o teu espaço, para acolheres no teu regaço os cabelos que precisas percorrer com os teus dedos sensíveis.
Agarra as oportunidades que são realidades tangíveis deste presente que o destino te ofereceu e deixa-te subir ao céu sem medo de caíres depois desse sonho vivido a dois que te arrasta no turbilhão da mais intensa emoção que consegues experimentar.
Permite-te amar como jamais no passado porque este sonho acordado não dá sinais de fraqueza e isso legitima toda a certeza de que a aposta no futuro não será um tiro no escuro.
Entrega-te ao instinto, a tudo aquilo que o coração te diz, e luta por todos os meios por algo que te faça feliz sem cederes, resistente, às agressões como as sintas do ambiente que te rodeia.
Percorre o teu tempo com a alma descalça sobre a areia que apenas realça a tua vontade de persistir nessa verdade do que queres sentir e reclamas como teu direito.
Abre sem medo o peito aos lábios sôfregos do teu amor e esquece então qualquer dor que te possa minar a determinação, recebe os seus beijos tão perto do coração e olha para o mar na sua insistência em conquistar o impossível como lhe deve parecer.
E confia que és capaz de encontrar em ti toda a paz necessária para conseguires viver esta história como um romance interminável, melhor ainda em cada dia a seguir.
Como um tempo agradável para viveres a sorrir.
E agora é só soprar os ponteiros para chegar a Terça...
Sempre estranhei ser proibido tirar fotografias no interior do Centro Comercial Vasco da Gama. Até hoje.
Calhou a marafilha querer ir ao McShit (McDonald's, para os frequentadores menos assíduos deste blogue) e embicámos para o mais próximo, precisamente o do mega-consumário acima.
Ficámos numa mesa junto à Loja das Sopas, perto da janela (como qualquer claustrofóbico prefere) e mesmo junto à respectiva esplanada.
E que vimos nós, mais um grupo atónito de testemunhas? Precisamente. Não um mas dois belos ratos a passearem na esplanada vazia (chovia, como tem sido hábito nestes dias) em busca de uma bucha para o almoço.
Claro que o tubarão teria cuidado de registar o momento para a posteridade, mas custa-me violar uma proibição apenas com o intuito de enojar a malta mais impressionável com estas coisas...
É que um gajo já nem quer pensar na hipótese de não reinar o asseio nas cozinhas do CC Vasco da Gama, mas com a visão que hoje me proporcionou o acaso confesso que não consegui.
E sinceramente não sei mesmo se volto ali...
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