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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

30
Mar09

A POSTA QUE UM ANJO JÁ LEU

shark

O posicionamento de um agnóstico em matéria religiosa é do mais confortável que existe quando está em causa uma fé. É quase the best of both worlds, podendo resvalar de vez em quando para o herético para logo depois inclinar a perspectiva para o lado mais espiritual das respostas que tanta gente tenta obter ou tem por garantidas sem provas factuais capazes de impressionarem um indeciso como eu.

Ou seja, o meu género de agnóstico jamais poderia afirmar um deus, qualquer deus, da mesma forma que não pode renegar, de todo, o pressuposto de uma hipotética existência divina.

 

Eu sou um agnóstico que chama energia à alma e chama a deus amor. Não vou alongar-me neste tema fascinante porque não o pensei o bastante e porque não me julgo com arcaboiço para tal mergulho.

Ainda assim, posso afirmar que sou um agnóstico mais difícil de converter à causa ateísta do que à crença de que existe algo que nos transcende e que se movimenta numa outra dimensão. Ou melhor, embora não compre as versões correntes, institucionais, de deus como milhões o acreditam sou muito céptico quanto à inexistência de vida para lá da morte.

Tenho uma porta aberta na minha fé para a existência de uma forma de energia em que nos transformamos e que conserva as nossas memórias e a nossa essência, espíritos – podemos chamar-lhes assim, sendo que alguns de nós se elevam a um patamar superior (como acontece por cá, aliás).

Chamemos-lhes anjos.
 

Eu gosto de acreditar em anjos, sobretudo os da guarda, as melhores pessoas que nos amaram aqui e conseguem perpetuar esse amor e convertê-lo na força com que nos amparam enquanto cá andamos.

Essa imagem bonita, luminosa e alada serve-me tão bem como qualquer outra e bate aos pontos uma alma enfiada num lençol com uns absurdos buraquinhos na zona dos olhos, sempre que tento imaginar os anjos da guarda em que gosto de acreditar (mesmo não os subordinando a outro deus que não uma energia imensa e intensa a que chamamos Amor).

 
E porque me deu para aqui hoje?

É que hoje faz anos que nasceu um desses anjos a que me refiro e o seu legado terreno constitui para mim um forte motivo para querer expressar-lhe a minha gratidão sob esta forma.  

30
Mar09

A CORDA QUE PODE PARTIR

shark

A questão das cedências que todos temos que fazer para que resultem todo o tipo de relações é das mais melindrosas, precisamente porque não existe uma unidade de medida ou um instrumento de medição que permita avaliar a cada momento o equilíbrio nas proporções.

Acabamos, cedo ou tarde, por descobrir que cedemos a menos ou, pelo contrário, a mais.

 

E essa constatação acaba muitas vezes por constituir o embrião de uma revolta surda cujo desfecho, na maioria dos casos, é o fim das próprias relações que as cedências visavam viabilizar.

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