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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

11
Ago08

MAS UM BLOGUE É MUITO MAIS

shark

Incomensuravelmente mais do que um palco para as nossas tristezas ou arrelias.

Um blogue é, deve ser, uma fonte de boa disposição, um repertório do que somos capazes de produzir enquanto gente com sede de comunicação.

Fazemos um blogue para os outros, abrimos as caixas para o confirmar, e queremos acima de tudo entreter bem quem nos visita.

Ou fazemos um blogue para nós, caixas fechadas, sem no entanto abdicarmos da exposição daquilo que fazemos e nos denuncia a contradição que, por si só, em nada desmente a verdadeira intenção de cada autor.

 

Mas fazemos, alguns todos os dias, essa magia de conseguir preencher um espaço branco e vazio com qualquer coisa que não nos envergonhe perante quem nos possa sufragar o talento para a coisa, as falhas de carácter ou a consistência das convicções que apregoamos.

Por escrito, para memória futura, os passos em falso também. Dos que não os escondem por detrás de anonimatos depois criticados na fachada das identidades assumidas.

 

Fazemos acontecer uma quota-parte de vida, tão intensa que soa quase descabido apelidá-la de virtual. Suscitamos o bem como praticamos o mal, mostramo-nos pessoas dessa forma.

 

Um blogue é uma janela a partir da qual nos devassam a privacidade ou podemos espreitar o raciocínio ou a arte brilhante de alguém.

Um blogue é uma data de coisas. E eu gostava que todas essas coisas fizessem parte deste que vos ofereço no dia do balanço quando chegar o seu fim.

 

Ou o meu, pelo andar da carruagem... 

11
Ago08

O GOLPE DE MISERICÓRDIA

shark

Tem o seu quê de irónico, esta expressão, mas exprime bem a realidade da estocada final que alguém aplica a outrem ou a algo para acabar com a sua miséria.

Aplica-se ainda melhor às relações entre as pessoas.

No meu caso concreto, basta por exemplo que alguém comigo relacionado divulgue publicamente a sua falta de vontade de me ver.

Existem várias formas de o fazer, mas a blogosfera é um palco privilegiado para essas entrelinhas que passam por pormenores tão aparentemente insignificantes como as pessoas estarem distantes e fazerem alarde da sua indiferença olímpica perante a possibilidade de estarem próximas de mim, nem que apenas para tomarem um café.

 

São gestos de ruptura definitivos, como os entendo enquanto partilhados com a multidão para se travestirem em humilhações, e julgo que ninguém poderá censurar-me tal interpretação. Sobretudo quando é de falsos pressupostos que se trata, de uma estima alegada que não passa de (mais) um fait divers para arranjar assunto para um post e pouco mais.

 

Eu tenho muita dificuldade em deixar cair as pessoas.

Mas faço-o sem custo quando são elas a espetar-me no focinho a tesoura.

11
Ago08

PURE CHESS

shark

- Ò Torre das brancas, porque é que o vosso peão está ali parado mesmo à beira da última casa que lhe dá direito à promoção e ganham o jogo na boa?

- Nem me digas nada, Cavalo das pretas. Está um sarilho enorme porque o nosso Rei quer que ele se promova a Rainha e o peão hesita porque uns dizem que ele é preconceituoso por não querer avançar com a cena e outros acusam-no de querer mudar de sexo por ser rabicholas...

11
Ago08

E AGORA COMO É QUE VAIS DESCALÇAR A BOTA, MENDES?

shark

Deve ser complicado promover uma festa (a do Pontal que agora vai ser noutro lado qualquer - até podia ser na Pontinha) de cariz político-partidário desprovida de qualquer sentido pela ausência da líder do partido que nem sequer delegou representação.

Os algarvios, não só os laranja, devem estar com os nervos em franja perante as hipóteses que possam ocorrer a Mendes Bota para animar o (agora) convívio entre amigalhaços que pouco interessará em termos mediáticos (de resto os únicos termos que motivavam a dita festarola).

 

E não faltarão decerto os irredutíveis que rosnarão entre dentes:

Não cantarás, Assurancentourix, não cantarás!

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