ALENTEJO LITORAL
Foto: Shark
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Pode deixá-las abaixo, clicando no espaço "sou todo ouvidos". Poderá receber a respectiva cópia por email e será encaminhada uma terceira via para as autoridades competentes, nomeadamente eu.
Venho pela presente e na qualidade de simples habitante do mar que nada percebe destas agruras terrenas desmentir formalmente, subordinando-me ao peso colossal do enorme João Pedro da Costa, que o Vermeer tenha feito batota na pintura do seu The Art of Painting e ainda lhe acrescento que também não fez batota na sua art of fucking pois tenho a certeza de que o teste do ADN comprovaria pelo menos 15 bem dadas.
Outrossim me curvo diante da douta Teresa, A Cabra, desmentindo formalmente que a batota da CGD enunciada na posta abaixo possa vir a penalizar directamente os jogadores que ainda não tocam no guelas, nomeadamente os filhos legítimos (mais os que venham a revelar-se à posteriori).
Este desmentido formal subentende o meu reconhecimento da superior sabedoria dos acima citados, descartando-me por inerência de qualquer esforço para confirmar a veracidade dos pressupostos em causa.
Mais concretamente, se tiverem dúvidas acerca dos assuntos supra falem com eles que eu, tá visto, não pesco nada disto.
E tenho outras matérias que me indisponibilizam assim de repente.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou que vai permitir o alargamento do prazo máximo do seu crédito à habitação até aos 80 anos de idade dos respectivos titulares, alguns anos para lá da esperança média de vida dos portugueses.
Esta "regalia", aparentemente generosa e talvez aguardada como pão para a boca pelos mais aflitos neste cenário de crise, implica duas conclusões imediatas que me saltam à vista com o brilho de mil sóis. Ou com as trevas de mil temporais que se adivinham nestes tempos endiabrados.
Por um lado, o custo total do financiamento irá aumentar com o acrescento dos juros relativos ao tal prazo mais alargado e, provavelmente, com o aumento do encargo com os seguros obrigatórios (nomeadamente o de vida). Por outro, e ainda pior, este prolongamento do prazo da dívida acabará certamente por implicar a transmissão da "herança" à geração seguinte pois já existe pelo menos um banco (BES) que dispensa o seguro de vida nos créditos para pessoas com 55 ou mais anos de idade.
Se (quando) o BES imitar o gesto da CGD em matéria de alargamento do prazo e caso a dispensa de seguro de vida se generalize teremos então criadas as condições ideais para o endividamento antecipado dos herdeiros de quem se veja forçado a aproveitar a "benesse" com que os bancos pretendem ajudar a disfarçar a visível aflição de milhares de famílias.
Na prática, estamos a ver preparar-nos o caminho para a perpetuação da actual condição de autênticos reféns da banca e a acrescentar-lhe as condições ideais para a passagem de testemunho automática aos legítimos sucessores.
Na maioria dos casos, sem que estes possam fazer algo para o evitar.
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