Talvez este nem seja o momento ideal para dar um abanão às gasolineiras, por via da situação periclitante da economia.
E certamente a forma mais adequada de passar a palavra na blogosfera não consiste no recurso às caixas de comentários para apelar à união.
No entanto, nem os interesses das corporações que manifestamente se coordenam nas políticas de preços me merecem maior relevância do que os problemas enfrentados pelos cidadãos de quem se aproveitam, nem a validade de um movimento pode ser aferida pelo jeito dos respectivos organizadores para lidarem com as mariquices específicas desta comunidade que integramos.
Por isso mesmo, e apesar de não ser meu costume fazê-lo na sequência de “spam” nas caixas, dou-vos eco de um boicote concertado às gasolineiras ao qual tenciono aderir porque acredito que só por via deste tipo de reacções o poder voltará às mãos do povo. Ou, em linguagem menos esquerdalha, só unidos poderemos obter resultados concretos neste contexto do salve-se quem puder onde pode quem manda.
Já existem exemplos de como este tipo de pressão resulta de forma eficaz na defesa de interesses colectivos e se a blogosfera serve para algo de útil uma das utilidades óbvias é a de poder constituir um meio de pressão.
Este é, para já, o meu quinhão nesta luta que me parece justa e com alvos merecedores das consequências que daí possam advir.
Espero que sejam as de que mais necessitamos nesta altura e que o boicote em causa, na prática, serve na perfeição.
Se a moda pega, os poderosos estão feitos…