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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

01
Mai08

O QUE ME INTERESSA É QUE ELAS GOSTEM

shark
Dantes as passarinhas, dizia-se, eram todas iguais. Agora, existem duas correntes que as distinguem entre si. As dotadas de penugem e as que antes pelo contrário.
Poderia aqui defender a tese de que não são nem nunca foram iguais umas às outras, ou mesmo pugnar por esta ou por aquela versão. Mas não.
Nalgumas matérias sou descuidado na atenção ao pormenor. Ou melhor, reparo mas não faço disso um aspecto a ter em conta pois interessa-me é observar-lhes o voo.
 
Além disso, acho que cada uma deve optar pela solução que mais agrada a si própria e o que importa é isso em nada interferir na forma como o parceiro se perfila.
A depilação acaba por ser uma questão de preferência.
 
Quem não gosta deixa estar.

E quem gosta depila.

.

.

Nota: esta posta foi descaradamente inspirada neste magnífico momento blogueiro.

01
Mai08

DO AMOR APALAVRADO

shark
Palavras levianas que falam de amor fácil, a expressão, palavras que se travestem de emoção e afinal apenas exprimem o eco de coisas de que se ouvem falar, nada mais que palavras repetidas como no registo electrónico de um qualquer gravador.
Palavras que falam de amor, ou apenas o recitam, como se quisessem dizer o que alguém está a sentir no momento em que as soltam ao vento com a mesma convicção com que as árvores entregam as folhas aos caprichos de um sopro, sem saberem qual o destino dessas partes caducas de si, sem se interessarem com isso até.
 
Palavras que gostam de pessoas mas apenas daquelas que as proferem como suas, as vontades, que amam a liberdade de poderem dizer-se sem restrições.
Palavras que deviam exprimir emoções mas apenas camuflam a sua ausência na absoluta inconsciência de quem as cospe sem sequer saber porquê.
O sentimento que se lê sem saber como o decifrar, naquelas palavras que afirmam amar mas afinal não passam de uma coincidência no som.
Palavras semelhantes no tom, palavras intensas, para que não esqueças a referência de tudo aquilo que desaprendeste ao longo do caminho ou ainda não conseguiste, de todo, entender.
 
Palavras que fazem doer, quando as desmascaramos, hipócritas, por detrás do invólucro precário que lhes cobre o sentido despropositado, no absoluto vazio.

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