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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

01
Abr08

SIM, FICO GRATO...

shark

Cada gesto simpático, cada palavra amiga, cada sorriso carinhoso ou mesmo complacente assumem um papel determinante nas fases mais críticas de qualquer pessoa.

São cada vez mais raras essas manifestações do que temos de melhor para oferecer a quem nos rodeia ou a quem apenas cruzou caminhos connosco numa encruzilhada qualquer da vida, na sua caprichosa teia de coincidências, acasos ou (quem sabe?) predestinação.

 

Não há heróis nessa matéria, todos sentimos a falta daquele tipo de coisas que se confundem com sinais de fraqueza, de vulnerabilidade excessiva, se as assumimos de forma aberta. Mas não são.

A força, quem a tem, a resistência a esta progressiva incapacidade de nos deitarmos mutuamente as mãos, de levantarmos por instantes a âncora do nosso umbigo e centrarmos a navegação no de outrém é isso mesmo: uma manifestação de força, de coragem para contrariar o que pintam como uma inevitabilidade, a da desumanização progressiva que se associa ao individualismo como uma das suas consequências.

 

Por isso são extraordinárias, ainda que sobrevalorizadas pelo seu carácter de excepção, todas as pequenas coisas que distinguem alguém da multidão e nos caem tão bem.

Coisas simples, simpatias, que nesta dimensão da nossa vida (sim, Valupi, há vida na Internet) se traduzem pelo investimento do nosso tempo no (chamemos-lhe) acarinhar de um nick que é uma pessoa, validando a sua presença neste meio que por ser virtual não é de todo alheio ao primado das emoções.

 

Agradeço sem outra intenção que não a de vos retribuir a sensação agradável que me proporcionaram, pela mesma ordem em que descobri os vossos gestos e nalguns casos as vossas palavras tão gratificantes, à Mar (o meu elemento natural), ao Rui, ao Valupi, à Teresa e, naturalmente, à malta do Sapo que mais não podia fazer para que me sentisse em casa aqui.

E acrescento também o agradecimento a quem se predispôs a mudar as "tabuletas" (que na blogosfera se chamam linques) indicadoras do caminho para o novo pouso do tubarão, ou citou a mudança, como o Miguel y Cia, o Asulado, a Jotapê, a minha querida Susete (cujo Imagens e Poemas constitui motivo de grande orgulho para mim enquanto bloguista), a Azoriana (a verdadeira madrinha desta mudança), o Outras Vidas, a (muit)a fixe Emiéle e o Jorge Ferreira.

 

E a quantos/as também o fizeram mas eu ainda não dei conta deixo aqui um pedido de desculpas e a promessa de que vos compensarei numa futura ocasião.

 

Aquilo que dou de mim aqui tem o valor inerente ao homem que sou. Como acontece com qualquer pessoa disponível para este tipo de comunicação.

E por isso, os mimos virtuais possuem tanto impacto na prática como um abraço daqueles que se recebem e que se dão. Peço-vos que sintam o meu, tão analógico quanto estas palavras vos possam induzir.

 

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