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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

14
Abr08

A BANCA NOS TEUS SONHOS: O PESADELO ESTÁ AÍ

shark
Começa a correr nos bastidores a ideia de que a banca já está a fechar o ferrolho ao crédito.
Até aí tudo normal, considerando o nível de endividamento absurdo a que os portugueses se deixaram chegar.
Contudo, a ideia mais detalhada faz constar que o aperto do crivo já está a incidir no crédito à habitação.
E isso, para além da aberração que constitui por termos bancos a “fugirem” de lucros fáceis e astronómicos, já não é normal se encaixarmos essa peça discreta do puzzle no desenho que nos mostra a Euribor a subir só para contrariar a aflição imobiliária norte-americana.
 
Em causa estão duas ilações muito idênticas na hierarquia das preocupações do cidadão comum: a mais comezinha é a que salta à vista como mais um sinal da falta de solidariedade da banca para com a sociedade que a sustenta, um sinal de alarme óbvio para quem se adivinha nas mãos de tais decisores. A outra, muito pragmática, é a que se obtém a partir de uma simples soma de dois e dois: os banqueiros já têm como certo o alastramento da crise imobiliária a este cantinho europeu e estão a preparar a “pancada”.
 
É aqui que reside o enfoque desta posta, pois somos todos muito amigos quando assinamos a papelada na escritura (uma espécie de matrimónio à antiga – de longa duração) mas quando os anunciados lucros de milhões sofrem algum tipo de ameaça a rapaziada da banca mostra o dente e finca a valer.
Ou seja, quem neste momento oscile em corda bamba financeira tem sérias razões para se preocupar com os meses vindouros e só falta instalarem buzinas nos livros de cheques e nos cartões de crédito para nos acordarem para o que aí vem.
 
Este alarmismo, chamem-lhe o que quiserem, não possui outro mote que não o de que mais pessoas caiam na real e percebam que da chamada em tom frio com que os simpáticos gerentes nos avisam do depósito em numerário muito necessário para ontem, um mimo, a coisa passa para a dimensão da penhora ou mesmo pior em questão de meses.
Poucos meses, aliás, que a banca nunca conquistou multidões de amigos em épocas menos abastadas…
 
Fica aqui este desconfortável mas prudente aviso do vosso amigo tubarão.
Agora façam com ele o que melhor vos aprouver.
14
Abr08

ERA ISTO OU NÉPIA...

shark

Existem poucos argumentos que me levem a rejeitar um desafio. É daquelas cenas que uma pessoa tem ou não tem, essa reacção imediata ao picanço, e eu já tive a minha conta de maluqueira por essa via (virtual ou analógica).

Por isso fico sempre frustrado quando um desses argumentos se atravessa no caminho e me impede de corresponder às expectativas que alguém deposite em mim (tanto no bom como no mau sentido).

 

É o caso, Rui, relativamente a esta tua ideia malaika em que eu não posso mesmo alinhar. Coloca-se perante mim a questão da coerência e do respeito pelas poucas mariquices que ainda vou conseguindo cultivar na minha pessoa.

 

E uma delas é precisamente o terror à banalização seja do que for de seja quem for tenha vivido comigo, sobretudo numa cama.

Podes achar um preciosismo, mas um gajo tem que se orientar de alguma maneira e eu sinto (ou intuo) que há algo de redutor nessa espécie de enumeração/catalogação que propões.

 

Digo-te apenas que arrependido só estou de duas ou três das "dormidas" a que virei as costas. E que ressono à brava.

E já gozas.

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