É um filme que levanta inúmeras questões, qual delas a mais relevante, em torno do papel da indústria farmacêutica no contexto dos diversos dramas que o continente africano produz. Excelente desempenho dos actores, excelente realização, um argumento assim-assim. Com uma história de amor de permeio.
Mas eu de cinema percebo pouco. E de dinheiro, e de poder, tal como a película os caracteriza de forma seca e crua.
Olhando fixamente para um ponto qualquer da anémica liderança de Menezes é possível distinguir com clareza o recorte 3D do seu Primeiro-Ministro sombra, empoleirado num varandim da bancada parlamentar que lidera.
Em segundo plano, numa dimensão mais viewmaster, os barões assinalados afiam cutelos com ar de quem não quer a coisa.