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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

18
Fev08

THE OFFICIAL GOD F.A.Q.

shark
Como compete a um agnóstico, busco de forma incessante as respostas que possam colmatar o imenso vazio que se cria onde deveria existir uma fé. No meu caso concreto aproveitei o espaço para arrumar umas relíquias da memória mais o que consegui fixar das Ginas que devorei ao longo do caminho (na busca incessante das respostas, blá blá blá) e de vez em quando dá-me para as arrumações.

Nessa demanda pelos esclarecimentos necessários (acerca de Deus, não da Gina ou da Weekend Sex - muito mais arrojada) encontrei o site oficial com todas as respostas que existem acerca do Divino.

A custo, partilho convosco o manancial de conhecimento que alguém, em Seu nome, produziu para nos iluminar o caminho. Está aqui.

E eu já marquei o meu lugar num purgatório acessível.
18
Fev08

SUAS ALTEZAS OS MAGISTRADOS TRIPEIROS

shark
Já aqui dei um lamiré acerca do fascinante tema das conferências de Imprensa e respectivo abandalhamento com a anuência tácita dos jornalistas.
E agora, a propósito do anúncio de uma "conferência de Imprensa" promovida por cerca de três dezenas de juizes do Porto, eis que volto à vaca fria.

Em causa está a mania de imporem as regras de funcionamento ao sabor das suas conveniências. Ou seja, os senhores magistrados souberam pedir licença para limparem o seu bom nome em público relativamente ao que veio a lume em torno do caso Bexiga, mas à sua pose de virgens ofendidas juntaram a soberba de proibir quaisquer perguntas por parte dos jornalistas nessa ocasião.
E quem pergunta sou eu que a mim não podem impedir: que raio de "conferência" é essa em que um fala e os outros baixam as orelhas?

Eu não sou jornalista. Mas garanto-vos que se o fosse ia admirar o Director de Órgão de Comunicação Social capaz de se recusar a enviar alguém para, na prática, justificar a existência destas iniciativas à medida do freguês.

Se não respeitam a missão de informar não merecem o direito de a utilizar em benefício próprio.
Para publicidade e divulgação gratuita que mandem um fax. Ou por email uma apresentação em PowerPoint que o editor logo vê se tem relevância ou não para publicação imediata...
18
Fev08

INUNDAÇÕES EM SACAVÉM

shark
A chuva das últimas horas já fez transbordar o rio Trancão e o nível da água atingiu os dois metros de altura na zona baixa da cidade de Sacavém.
Por outro lado, o som quase constante das sirenes indicia uma actividade fora do normal por parte dos bombeiros e da polícia e pude constatar que tanto no tabuleiro da ponte Vasco da Gama como em qualquer das vias de acesso à capital sentido norte-sul o trânsito está praticamente parado.

De resto, por todo o concelho de Loures (nomeadamente na Póvoa de Santo Adrião e em Frielas) os efeitos da forte chuvada já levaram ao corte de pelo menos uma estrada e alagaram diversos pontos daquelas duas freguesias habitualmente flageladas nestas condições meteorológicas.

Começa bem a semana na minha zona...
18
Fev08

JÁ DESPONTA ALÉM

shark
pontuação mural 2.jpgFoto: Shark

Pontos de passagem. Alguns pontos de paragem pontual e nada mais.
Marcas aleatórias no horizonte em constante mutação porque tudo muda de posição enquanto o tempo se move, porque tudo pelo tempo se deixa inexoravelmente arrastar.
Pontos de miragem, convertidos no pó deixado para trás pelas ilusões.

Por vezes afiguram-se irreais, pela surpresa das suas deambulações erráticas que alteram pressupostos e desenham uma nova construção. Um caminho, afinal, que o tempo trilhará arrastando pontos pela paisagem transformada, o futuro a preparar-se sobre o presente instalado em cima do passado que o tempo enterra sob o chão que se pisa depois.

Pontos de cruz no emaranhado das fés, perdidos em esperanças e cogitações, atentos a todos os sinais que choram em rostos de pedra. E escorrem as lágrimas de sangue que lhes deitam a conta-gotas para o milagre se converter em realidade adulada, os pontos de partida para um lugar que todos desejariam melhor.
Pontos passados, os pontos enterrados pela vida que precisa continuar, um caminho por trilhar pelos pontos de interrogação que são restos de colecção que passam de moda quando o tempo passa demais.

Pontos cardeais, os que traçam a rota. Pontos fatais os que fecham a porta na cara dos que planeavam o troço para amanhã, no futuro que sonhadores pontuavam com uma exclamação.
Pontos finais nos parágrafos que relatam aquilo que entretanto aconteceu. A vida que cada ponto viveu, livre das reticências de imensos pudores. Dos feitos aos amores, ponto assente, o mais bravo ou inteligente pontuado acima da escala considerada normal.

Por vezes são pontos de vista, pela certeza nas suas convicções, luminosos como faróis que desvendam o mapa assinalado, o caminho já percorrido pelos pontos mais marcantes de uma história a galope numa memória colectiva sem intervalos de pontuação.
Pontos à deriva na escuridão de uma dúvida existencial, oscilando entre o bem e o mal separados à nascença por uma irrequieta terra de ninguém.

Pontos de passagem de uma para a outra margem de um rio tão instável nos humores, tão variável o seu caudal.

E qualquer ponto da travessia pode, num instante, revelar-se um ponto final.

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