11
Fev08
...E A MENINA ESTÁ ONDE, JÁ AGORA?
shark
Noto e respeito o silêncio instalado na blogosfera relativamente ao desaparecimento da pequena Maddie McCann, subsequente ao espalhafato que o caso instalou nos media e, por tabela, em boa parte de nós que damos eco daquilo que ocupa a mente e a preocupação do cidadão comum.
Aos poucos, e depois das reacções a quente na sequência dos factos(?) divulgados pela Imprensa e pela Justiça (na qual se enquadra a PJ alegadamente precipitada que agora se revelou), fomos percebendo o quanto a história vem sendo mal contada e até que ponto tudo quanto é sério foi desaparecendo do guião ou relegado para um segundo plano que serve os interesses dos autores do crime na perfeição.
Ocorrem-me meia dúzia de coisas.
1 - Desapareceu mais uma criança em Portugal.
2 - Os responsáveis por esse crime ainda não foram encontrados (tal como a criança).
3 - Os pais da Maddie, culpados de negligência que muitos progenitores consideram criminosa, não foram acusados desse facto previsto na Lei. Antes seriam constituídos (e agora previsivelmente desconstituídos) arguidos e, por inerência, presumíveis suspeitos de um crime ainda mais hediondo.
4 - Essa suspeita, pela gravidade do seu teor e pelo quanto isso indicia do rumo tomado pela investigação, acrescentou um estigma sobre os pais da criança desaparecida e, caso se confirme a "precipitação" propalada, terá arruinado as hipóteses de obter pistas credíveis (para além de acrescentar um sofrimento suplementar e dispensável sobre o casal).
5 - Toda a gente procura com afinco os culpados do retumbante fracasso policial, que agora se expõe na sua vertente mais grotesca, enquanto escasseiam os que se esforçam por procurar a criança desaparecida.
6 - Se com tanta exposição mediática e investimento em detectives e, na prática, com todos os meios disponíveis e mais alguns a Maddie continua a parecer a vítima de rapto por extraterrestres, qualquer mãe ou pai neste país tão folclórico no acompanhamento das tragédias têm motivos sérios para se preocuparem com a segurança das suas crianças.
Só quebro o silêncio que acima citei porque estou farto de ver o assunto centrado no tipo da Judite, nos pais da miúda, nos amigos dos pais da miúda, nas teorias da conspiração em catadupas, em retratos robô e em tudo quanto este circo arrasta para a pista falsa do falatório às cegas.
Entretanto
Aos poucos, e depois das reacções a quente na sequência dos factos(?) divulgados pela Imprensa e pela Justiça (na qual se enquadra a PJ alegadamente precipitada que agora se revelou), fomos percebendo o quanto a história vem sendo mal contada e até que ponto tudo quanto é sério foi desaparecendo do guião ou relegado para um segundo plano que serve os interesses dos autores do crime na perfeição.
Ocorrem-me meia dúzia de coisas.
1 - Desapareceu mais uma criança em Portugal.
2 - Os responsáveis por esse crime ainda não foram encontrados (tal como a criança).
3 - Os pais da Maddie, culpados de negligência que muitos progenitores consideram criminosa, não foram acusados desse facto previsto na Lei. Antes seriam constituídos (e agora previsivelmente desconstituídos) arguidos e, por inerência, presumíveis suspeitos de um crime ainda mais hediondo.
4 - Essa suspeita, pela gravidade do seu teor e pelo quanto isso indicia do rumo tomado pela investigação, acrescentou um estigma sobre os pais da criança desaparecida e, caso se confirme a "precipitação" propalada, terá arruinado as hipóteses de obter pistas credíveis (para além de acrescentar um sofrimento suplementar e dispensável sobre o casal).
5 - Toda a gente procura com afinco os culpados do retumbante fracasso policial, que agora se expõe na sua vertente mais grotesca, enquanto escasseiam os que se esforçam por procurar a criança desaparecida.
6 - Se com tanta exposição mediática e investimento em detectives e, na prática, com todos os meios disponíveis e mais alguns a Maddie continua a parecer a vítima de rapto por extraterrestres, qualquer mãe ou pai neste país tão folclórico no acompanhamento das tragédias têm motivos sérios para se preocuparem com a segurança das suas crianças.
Só quebro o silêncio que acima citei porque estou farto de ver o assunto centrado no tipo da Judite, nos pais da miúda, nos amigos dos pais da miúda, nas teorias da conspiração em catadupas, em retratos robô e em tudo quanto este circo arrasta para a pista falsa do falatório às cegas.
Entretanto