Deixei de receber sinais e isso entristeceu-me, pela confirmação de um fogacho como o previ. E quando dei sinais a alguém isso entristeceu-me também, pela confirmação da ausência de um perdão que na prática nem se aplica por ausência de motivo sério para o justificar.
Em ambos os casos confirmo o pressuposto de que as relações virtuais são ainda mais superficiais do que as outras.
Benfica e Sporting mantiveram a distância pontual entre si e permanece em aberto a luta pelo título na liga da Segunda Circular. Depois de abandonarem o FCP à sua sorte na competição secundária (Liga dos Campeões), os clubes lisboetas votam de novo o Porto ao ostracismo e deixam o clube literalmente a falar sozinho na Primeira Liga concentrando esforços na competição que verdadeiramente interessa ao país.
Correm rumores de que o Sporting pondera até a falta de comparência na próxima jornada (em que enfrentará precisamente o FCP), para evidenciar a irrelevância portista no contexto da saudável rivalidade alfacinha.
Mas não é por isso que alguns não o gramam. É que nos dias que correm, o conceito de verdade está prestes a fundir-se com o de inconveniência. E não é de filmes que estou a falar.