Um septuagenário português divide o tempo por vários empregos para poder custear os medicamentos para a sua mulher demente, degradada pela doença de Alzheimer.
É bonito constatar que o amor mais poderoso pode explodir-nos nos olhos numa simples peça do noticiário.
(E é frustrante constatar como cada vez mais acabamos os dias anciãos entregues a nós próprios ou dependentes do esforço sobre-humano de alguém - e como é raro... - capaz de nos amar assim.)
Numa aldeia qualquer em Trás-os-Montes é tradição no dia dos Reis as crianças poderem fumar. Ou melhor, dado tratar-se de uma tradição secular, as crianças TÊM mesmo que fumar uns cigarrinhos com o beneplácito dos próprios pais que os compram.
Nunca pensei vir a encontrar algo de mais desprezável ainda do que anti-tabagistas primários...