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Dez07
A POSTA NOS FATOS CONFUMADOS
shark
Antes de o ano terminar ainda aproveito para vos desejar que tenham um ano muito cumpridor em matéria legislativa (se falharem uma já podem ser considerados hipócritas) e de convenções (as que seguirem apoiam por inerência).
Ou seja, espero que seja um ano bom para as vítimas de acidente de viação passivas (pessoas que sofrem as consequências dos abusos dos outros, apesar de ilegais, como o excesso de velocidade e outros). E estendo este voto a todos os cidadãos portugueses que passarão a ser vítimas de adulteração da língua passivas (todos quantos de fato optarem pela boa ação de escreverem oje aquilo que podiam deixar para os iletrados de amanhã).
Ainda estendo a minha solidariedade às vítimas da incúria generalizada passivas (as que sentem na pele as repercussões do desmazelo dos outros, mesmo quando esses outros são políticos daqueles que apoiam legislações radicais noutros domínios da protecção de direitos e da saúde dos cidadãos) e, de um modo geral, a todas as vítimas passivas do incumprimento da legislação que visa protegê-las, nomeadamente as vítimas accionistas passivas do regabofe político-financeiro-pessoal que reina na alta finança do país e as vítimas passivas de todos os hábitos, vícios ou simples falta de cuidado que agora passarão a viver numa nação despoluída e ortograficamente reconvertida.
Naturalmente, deixo um abraço sincero às vítimas passivas da leitura deste blogue e que consolidem a esperança de que também a blogosfera seja incluída a curto prazo no extenso rol de coisas que dão prazer em demasia à malta e por isso devem ser proibidas, bastando para isso poderem fazer mal a alguém sem querer.
Tenham um bom ano, respirem fundo e que a escrita vos traga o gostinho tropical acordado. Aqui só podem contar com um ambiente que fala fumarento, sem fato e, de facto, sem gravata também.
E em português arcaico, como agora não lhes convém.
(Ah, e já me esquecia: estou solidário com as vítimas passivas do brinde do bolo-rei desse passado tenebroso e nada europeu.)
Ou seja, espero que seja um ano bom para as vítimas de acidente de viação passivas (pessoas que sofrem as consequências dos abusos dos outros, apesar de ilegais, como o excesso de velocidade e outros). E estendo este voto a todos os cidadãos portugueses que passarão a ser vítimas de adulteração da língua passivas (todos quantos de fato optarem pela boa ação de escreverem oje aquilo que podiam deixar para os iletrados de amanhã).
Ainda estendo a minha solidariedade às vítimas da incúria generalizada passivas (as que sentem na pele as repercussões do desmazelo dos outros, mesmo quando esses outros são políticos daqueles que apoiam legislações radicais noutros domínios da protecção de direitos e da saúde dos cidadãos) e, de um modo geral, a todas as vítimas passivas do incumprimento da legislação que visa protegê-las, nomeadamente as vítimas accionistas passivas do regabofe político-financeiro-pessoal que reina na alta finança do país e as vítimas passivas de todos os hábitos, vícios ou simples falta de cuidado que agora passarão a viver numa nação despoluída e ortograficamente reconvertida.
Naturalmente, deixo um abraço sincero às vítimas passivas da leitura deste blogue e que consolidem a esperança de que também a blogosfera seja incluída a curto prazo no extenso rol de coisas que dão prazer em demasia à malta e por isso devem ser proibidas, bastando para isso poderem fazer mal a alguém sem querer.
Tenham um bom ano, respirem fundo e que a escrita vos traga o gostinho tropical acordado. Aqui só podem contar com um ambiente que fala fumarento, sem fato e, de facto, sem gravata também.
E em português arcaico, como agora não lhes convém.
(Ah, e já me esquecia: estou solidário com as vítimas passivas do brinde do bolo-rei desse passado tenebroso e nada europeu.)