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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

28
Nov07

OLIVEIRINHA DA SERRA (repost)

shark
Conforme referi aqui, o post que se segue é o que seleccionei para alinhar na iniciativa do Custódio.O Custódio é o obreiro do DinheiroOportunidade.com, promotor do concurso cujo prémio chega aos €1000 (explicação detalhada AQUI) e ao qual me candidato com o Oliveirinha da Serra, um dos que mais gozo me deram escrever e o segundo mais participado de sempre neste blogue.

Deixo a caixa de comentários do post fechada porque considero que não faz sentido "misturar" as intervenções da altura em que o publiquei com as que possam resultar deste repost.
Mas sintam-se à vontade para comentarem o texto ou colocarem quaisquer dúvidas acerca do concurso ou da minha alma mercenária na caixa de comentários do post anterior.

Só vocês podem oferecer-me esta vitória... :-)


cemitprazeres.jpg
O meu primeiro contacto com a pornografia, através de uma revista da especialidade obtida por um colega, aos treze anos, foi um momento de grande alegria, quase uma revelação.Pela primeira vez eu pude constatar a viabilidade de algumas das minhas mais arrojadas fantasias, até essa altura tão líricas como a hipótese de vir a ser capitão da selecção nacional de futebol. Uma coisa é a gente ouvir dizer da boca de putos como nós, ouvirmos falar das piruetas possíveis a três ou da feliz parceria de números tão insuspeitos como o seis ou o nove. Outra coisa era ver como São Tomé e acreditar tanto que a vontade intensa de experimentar as acrobacias até nos fazia doer a alma.

A pornografia representava para mim um manancial de novas técnicas, associado à reprodução mais ou menos realista de alguns conceitos ‘missionários’ tradicionais. Nada me entusiasmavam alguns dos seus tiques clássicos de abertura ou dos rituais excessivos e insistentes no encerramento das actuações. O meu objectivo consistia em reter, do muito e diversificado material hardcore que passei a coleccionar, as práticas realistas que pudessem alargar os meus horizontes no futuro e afastar, da minha vida sexual ainda em fase de estreia, o papão horrendo da monotonia.

De entre as mais escabrosas ou surpreendentes produções que o mundo XXX me facultou retive sempre um manual que lamento ter-se perdido no decorrer de alguma rusga maternal. Datado do início da década de setenta, o livro combinava textos com ilustrações mas só estas últimas podiam considerar-se pornográficas. Era mesmo um manual de competência técnica, um verdadeiro sex for dummies.
Algum Zézé Camarinha cámone com jeito para a escrita e vocação para consultor, do qual nem o título da obra me ficou, deixou-me para sempre na ideia e na lembrança um exercício que, na minha lógica adolescente da época, fazia todo o sentido levar a sério.
De resto, o autor afirmava-se feliz por poder partilhar o seu método com o mundo e fazia-o com tal convicção que, apesar de não me converter a algumas contorções manhosas, convenceu-me a adoptar o treino das azeitonas.

O treino consistia em girar diariamente uma azeitona entre os dentes, com a língua, por cerca de meia hora, sem a descascar ao longo do exercício. Também dava para fazer com uvas, mas só numa fase mais adiantada do programa (devido à maior fragilidade da respectiva casca). E o experimentado (e, nas suas palavras, bem sucedido) atleta de alcova explicava, por a mais b, os proveitos que resultavam dessa pachorra shaolin, a subida em flecha da cotação de um amante rotinado na arte de bem rodar uma azeitona sem lhe danificar a pele.

Hoje já me resta pouca paciência para a pornografia, até porque as melhores e mais adequadas práticas aprendem-se no mundo real. Mesmo as inovações encontram na pornografia alguma resistência, pois os empresários do ramo parecem determinados em manter a receita (ainda hoje) ganhadora. Apesar de não ser um entusiasta do género nesta fase da minha progressão na aprendizagem, gostava que os putos de agora tivessem acesso a qualquer coisa que equivalesse ao meu manual de treino com azeitonas. Porque nem todos conseguem compreender que a pornografia não deve ser levada demasiado a sério e isso, manifestamente, gera desvios comportamentais pouco saudáveis e que o meu mestre ‘azeitoneiro’ jamais recomendaria.
28
Nov07

A VIDA CUSTA A TODOS

shark
E isto da blogosfera, se tempo é dinheiro, não sai tão barato como se possa julgar a quem ganha a vida num ofício como o meu.
Por outro lado, é óbvio que existem melhoramentos que gostaria de introduzir no charco e só não acontecem porque eu não sei fazê-los e não consigo convencer-me a pagar do meu bolso a quem o saiba.

Este intróito serve para vos explicar o porquê de eu alinhar numa iniciativa, um concurso, que visa premiar o post que entendemos ter sido o melhor que publicámos (de acordo com um critério que cada um define à sua maneira).
E as regras do dito concurso implica que o post ganhador é definido pelo número de comentários que receber no site onde poderá ou não ser submetido a essa "votação" que ao mais comentado trará um prémio de aproximadamente €1000.

No meu caso concreto, e felizmente, o valor do prémio pode ser encaminhado na totalidade para a minha presença virtual e assim o farei. Seja sob que forma for (encontros de bloggers, concursos do charco, aplicações no blogue capazes de o tornarem mais apelativo e funcional).
Ou seja, ao votarem no post que hoje (re)publicarei no âmbito do referido concurso estarão a contribuir para as "obras" numa casa que gostam de frequentar.

E no meu entender, pelo andar da carruagem a blogosfera só sobreviverá como a conhecemos se participarmos e com isso dermos alento a quem se mete nestas coisas de que "ninguém gosta" mas dão jeito a quem toca.
Nesse sentido, convido-vos a considerarem a hipótese da vossa participação.
Mal não faz...
27
Nov07

CONTRA A CORRENTE

shark
Embora pareça, não me esqueci que estou a acumular "dívidas" relativamente aos prémios/correntes que ainda há quem me considere digno de receber.
Assim de repente ocorrem-me um ao Pleasuredome II, um ao Sem Pénis Nem Inveja (este saiu repetido, ainda reagi à primeira nomeação) e agora somo-lhe um do Criancices.

E eu sei que é criancice minha fazer a apologia do fim destes prémios acorrentados quando o que está em causa (e não podem acusar-me de não ser sincero) é, logo à partida, a dificuldade de passar o testemunho numa fase pouco "cosmopolita" em que não me restam alternativas suficientes para não passar a vida a repetir nomeações (a entalar sempre os mesmos).
Isso bastaria para eu pouco mais poder do que acusar o toque mas jogar na retranca.

É o que estou a fazer, num mea culpa que me possa angariar o vosso perdão pela aparente indelicadeza.
Que nunca a quereria interpretada dessa forma.
27
Nov07

E QUANTOS POR ARRASTO?

shark
Desde o dia 4 de Julho que a malta do Weblog não arranja nada de novo para dizer no seu blogue.
E tirando o facto de o funcionamento da plataforma ter estabilizado (o mínimo que se pode exigir a quem a mantém), os meses passam sem que problemas antigos como a irregularidade das tabelas públicas sejam resolvidos.
E, pior ainda, sem que os responsáveis por esta estrutura se sintam obrigados a mostrar serviço com melhoramentos, promessas ou qualquer espécie de sinal em contrário ao que soa, visto de fora - que é onde esta versão AEIOU coloca os que (ainda) constituem a sua comunidade bloguista - um deixa andar que se prova tristemente eficaz.

Mais um dos maiores acaba de anunciar a partida.

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