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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

24
Fev07

A posta que lá IRÃO (repetir a asneira)

shark
geoestratégia.gif
Faz de conta que temos um gajo muito obeso, demasiado até, a olhar muito guloso para um fruto proibido para a sua saúde física e, pior ainda, mental (que se agrava a cada nova dentada no prato alheio).Podemos mesmo conceber esse apetite como algo de compulsivo, descontrolado, induzido no gajo por factores endógenos mas também pela pressão de tentações exteriores à sua gula inata.

Uma combinação explosiva que o tenta, que o domina, que o leva a inventar desesperado os pretextos mais idiotas, aldrabices, para deitar a mão ao que cobiça sem hostilizar a sua consciência e a dos que tentam em vão evitar-lhe essa repetição de erros potencialmente fatais.

E ele trinca e cospe depois, indigestas na maioria as refeições, essas obsessões de menino mimado, arrogante e malcriado que não aceita entraves aos seus caprichos de glutão. Acaba por se tornar manipulador de quem o apoia, chantagista, vergado sobre si próprio pelo peso de uma responsabilidade que assumiu pela saúde de todos os outros antes de saber tomar conta da sua.

Nessas circunstâncias, o nosso protagonista desenvolve uma agressividade mal contida que se alimenta de paranóias que o passado lhe justifica e assim acredita piamente na permanente absolvição, qualquer que seja a sua culpa.
Envolve-se em milhentas escaramuças e arrasta aliados de circunstância para as vitórias aparentes que no final aditam mais um foco de tristeza e de frustração, remorsos tardios e traumas inultrapassáveis que regista e expõe na sua memória cinematográfica.

Ninguém consegue ter mão num indivíduo assim, poderoso na compleição, teimoso na atitude, convicto das suas razões para lá dos limites do razoável, simplesmente imparável no seu desejo de tudo e todos controlar ou castigar (ou mesmo devorar).

Agora faz de conta que esse gajo é um país e decide enviar porta-aviões para perto de um outro país que toda a gente sabe ser alvo da sua hostilidade que se adivinha desastrosa para o mundo inteiro se (quando?) vier a concretizar-se numa agressão.
24
Fev07

AINDA O COGUMELO MÁGICO

shark
Para a malta que aqui vem parar em busca do linque para a Smart Shop de Aveiro, vulgo Cogumelo Mágico, ei-lo:
http://www.cogumelomagico.net.


Porém, não vale a pena clicarem pois o Carlos Marabuto ainda não percebeu que se justifica investir na net para divulgar o seu inédito projecto empresarial e o site continua por construir.
Se calhar anda demasiado ocupado a aturar as polícias que, não sei se repararam, continuam a anunciar orgulhosas nas televisões as enormes apreensões de haxixe que disfarçam o fracasso na guerra contra as drogas a sério, as duras.

Entretanto encontrei AQUI mais informação e um mini debate curioso acerca do assunto.
24
Fev07

PLAY THE BLUES

shark
the blues.JPGFoto: Shark
Uma nota, um apontamento, o som de um instrumento. Alguém nota naquele momento a angústia de um lamento numa nota que um homem toca, a sua boca que beija que sopra ao longe um saxofone.

Um banco onde se senta uma vida que se sustenta com as notas que não são esmolas pelas notas que sopram belas da alma do tocador. E ele chora um amor que perdeu, as notas que tombam no chapéu em troca da emoção tocada, o troco de uma vida esbanjada a perder, no banco depositadas numa conta dessa mulher.

Um jogo demasiado, as notas sobre a mesa e um copo esvaziado pela boca que agora sopra a vida louca que perdia numa sala fumarenta o tempo de amar. Em notas a chorar, a angústia de um lamento no som de um instrumento a ecoar no meio da rua, enquanto lembra a mulher nua que adormecia à sua espera e o rejeitava por chegar sempre tarde demais.

Um filho ou talvez mais, de outros homens que a tiveram quando a ele substituíram na tarefa de a consolar enquanto a vida a jogar se perdia e o vício desfazia o futuro de um grande amor. E as notas no chapéu em troca da emoção tocada, a família sustentada e o céu em volta a escurecer.

A noite a cair como uma cortina no palco improvisado pelo homem entristecido que recorda um amor perdido que esconde num apontamento, num canto do verso discreto de uma nota como a que toca que beija quando sopra o som daquele nome.

Ao longe, num saxofone.

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