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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

30
Jan07

SNAIL MAIL

shark
247_4742.JPGFoto: Shark
Talvez seja só aqui na minha zona, mas os CTT andam num desnorte como nunca os vi.
Ele é carteiros maçaricos que andam pelas ruas completamente à nora e entregam as cartas no sítio errado e com horas de atraso em relação ao normal, ele é dias em que pura e simplesmente não há distribuição(!), ele é cartas recebidas com um atraso de dias ou semanas.

Semanas? Não.

Nem há uma hora atrás um cliente meu chegou ao escritório algo perturbado com um aviso de pagamento na mão.
Claro que um aviso para pagar seja o que for é sempre motivo de alguma consternação, mas o caso em concreto justifica o ar preocupado do homem.
É que tratava-se de um aviso relativo a um recibo liquidado pelo senhor em Junho. E tinha sido enviado de um endereço na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para um destinatário residente nos Olivais, em Lisboa, no dia 23 de Abril de 2006.
Eu repito: 23 de Abril de 2006. Chegou hoje às mãos do feliz contemplado.

Agora digam-me lá que mais posso eu dizer nesta posta acerca de um exemplo assim sem incorrer num discurso no mínimo insultuoso?

Não digam. Eu fico por aqui...
30
Jan07

PRÓS E CONTRAS

shark
Chamem-me faccioso se quiserem, mas ontem assisti ao debate televisivo do assunto na ordem do dia e tenho que ser frontal e directo nas minhas impressões.

A primeira: a malta do Não estava toda com umas trombas que parecia que todos lhes devem e ninguém lhes paga. Até parecia que sabiam estar a defender o indefensável.

A segunda: o Prof. Vital Moreira é um espectáculo e não percebo que merda de país é este onde um gajo daquele calibre não é ministro de qualquer coisa.

A terceira: o único dos Nãos que disse alguma coisa de jeito e com convicção foi o Luvumba. Pelo menos mostrou acreditar no que dizia.

A quarta: o bronco de serviço foi o matarruano do treinador do meu Glorioso. Nem sei como a malta do Não permitiu que aquela aventesma desse a cara pelas suas posições. E como se não bastasse, ainda lhe juntaram a Ana Brito e Cunha, a tal que tem a certeza que a Espanha é duas vezes maior do que Portugal. Talvez três...

A quinta: a malta da blogosfera que lá foi em representação do Sim esteve toda cinco estrelas. A Fernanda e o Vasco surpreenderam-me pela positiva.

A sexta: o Aguiar Branco parecia um vinil riscado. A agulha encravou no "aborto livre" e o homem não saía dali.

A sétima e última: quem assistiu ao programa (que a Fátima dominou com mestria) só vota Não se tiver feito alguma promessa a Nossa Senhora de Fátima ou não tiver tido a atenção ou a inteligência necessárias para entender como é fácil e clara a opção contrária.

Este foi o meu filme. Quem viu diferente que avance sem medos e a gente pode discutir o problema na boa.
30
Jan07

A POSTA GANHA

shark
tshirtcharq1.jpgImagem concebida por: João Pedro da Costa

É a primeira vez e até poderá ser a última.O Charquinho atingiu hoje o grupo dos 25 blogues mais visitados na tabela editada do Blogómetro e se pode entender-se esse "feito" como uma glória efémera e necessariamente relativa, na perspectiva de quem enfrentou em diversas ocasiões e pela boca de diversos/as protagonistas o escárnio, a maledicência e mesmo o insulto velado que questionam o seu mérito (pelo menos o da persistência) trata-se de uma evidência em sentido contrário e ajuda bastante a justificar o empenho que ninguém pode desmentir.

Por outro lado, esta forma de reconhecimento que os números comprovam (como referi umas postas atrás relativamente ao Ante & Post - salvaguardando as devidas proporções) constitui um excelente pretexto para agradecer a todas/os quantas/os acreditaram no valor do que faço aqui e cuja presença é a única razão para eu poder agora assumir um dado que desmente o outro lado da questão.

Confronto-me em inúmeras ocasiões com as tentativas de depreciação do meu carácter e mesmo da minha capacidade para pertencer a esta comunidade (um facto de que me orgulho) e raramente sou alvo de iniciativas públicas de cariz contrário. Ou seja, se eu não chamar a atenção para os factos que desmentem essas atoardas ninguém o fará por mim.

E por isso arrisco esta referência. Porque contraria de facto as tentativas de alguns para me desacreditarem enquanto autor, aproveitando a boleia das munições que forneço enquanto pessoa. Porque confirma as certezas de quem me apoia e assim representa o único pretexto decente para eu insistir neste sorvedouro de tempo e de paciência.

São factos que falam por si, mas não arrisco engolir em seco quando me depreciam para depois não enfatizar os aspectos que me valem para ultrapassar a dureza de certas críticas e o desprezo de muitas paródias.

É a única contrapartida pelos momentos menos bons.
29
Jan07

GENTE QUE BLOGA - JORGE MORAIS (& POST)

shark
Foi o alvo de um dos meus momentos mais infelizes na blogosfera (e fora dela), meses atrás, e desarmou-me com a forma frontal e sensata como resolveu comigo a questão “nos bastidores”.
Depois de sanado esse conflito que nunca deveria ter existido, já por diversas ocasiões o Jorge Morais me desmentiu pressupostos e embaraçou pela antítese do que dele pensei e nalguns casos afirmei e que agora justificam um mea culpa de peito aberto.
Neste meu antigo parceiro no Afixe concentro hoje a merecida homenagem ao grupo que constituiu em torno de um projecto colectivo, o Ante & Post, que acaba de celebrar um marco histórico para qualquer blogue: um milhão de visitas.
É obra e assume aos meus olhos maior relevo quando é sabido que o projecto não se construiu em torno de “vedetas” badaladas desta nossa comunidade, mas de blogueiras e blogueiros outrora discretos que a sinergia do grupo transportou para outro limiar que os números (que são factos) bem comprovam.

Existem na equipa do Ante & Post colegas que me calculariam incapaz deste gesto, por via de animosidades ou distanciamentos provavelmente impossíveis de ultrapassar. Contudo, só numa perspectiva mesquinha poderia ignorar o mérito que assiste ao conjunto na produção de um trabalho que só menosprezará quem o inveje, destacando-se o mentor apenas pela visão que revelou nas suas escolhas e, acima de tudo, pela liberdade criativa que concedeu aos parceiros que bem a souberam aproveitar, no meio de uma equipa tão homogénea quanto diversificada nos estilos que encontramos ali.

Observei ao longo do amadurecimento desta realização colectiva a evolução incrível de colegas que até então pareciam algo hesitantes e ali adquiriram uma confiança que se traduz no resultado que se vê.

O Ante & Post nasceu da motivação de um colega que primou pela originalidade na sua forma individual de blogar, sempre interessado em experiências que pudessem trazer algo de novo aos espaços que concebeu. Contudo, é evidente nesta altura que a sua característica mais notável é o “olho” para o recrutamento que no caso concreto soube associar a um inteligente espaço de manobra que deixou ao cuidado da equipa formada e que entretanto conheceu um novo aditamento (o Bill) que prova encaixar-se na boa naquele blogue cuja história já regista, para além de diversas distinções, um feito difícil de alcançar.

Ao blogue no seu todo endereço os sinceros parabéns pelo milhão.
Ao seu mentor acrescento um merecido e humilde pedido de desculpas (um milhão delas...).

Pela estupidez que protagonizei.
29
Jan07

A POSTA SINCERA

shark
Num mundo pouco dado a sentimentalismos e onde a razão prevalece em quase todos os domínios da actividade humana e condiciona a maior parte dos gestos e das decisões, a sinceridade é sinónimo de fragilidade e pode constituir um sério obstáculo na maioria das circunstâncias em que alguém a adopte como regra.

As pessoas preferem jogar à defesa, perante os outros como perante si. Preferem o refúgio do silêncio que nunca compromete pois só a mentira é pecado e existem demasiadas coisas que se catalogam facilmente como segredos que não interessa divulgar. E com toda a razão, pelo motivo que consta do parágrafo acima.

Ganha quem mais esconde e prevalece quem melhor esgrime contra os incautos a postura desbocada que os trai. É a regra de ouro na política como em quase tudo o resto e raramente admite excepções.
E não vale a pena invocar a questão do certo e do errado, pois na hora da verdade não são os valores que se impõem mas sim a realidade prática do funcionamento entre as pessoas. E estas, regra geral, adoptam sempre o mecanismo de defesa em detrimento da ingénua “pureza” da frontalidade total.

São as estratégias mais eficazes que moldam os vencedores numa sociedade construída com base no que parece mais do que naquilo que é, mesmo que se trate de vitórias relativas e que nada de bom acabem por trazer seja a quem for na hora do balanço daquilo que se foi e que se conseguiu fazer.

E a sinceridade absoluta, apesar de destemida, nunca foi adoptada como critério de definição de heróis…

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