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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

25
Nov06

TERRA PROMETIDA

shark
fantasy land.JPGFoto: Shark
Promete-me que esquecerás o que fomos e entenderás o que somos, sem tristeza nem dor.Deixa partir o amor para o seu recato, um canto afastado e discreto daqueles onde se guardam as memórias e se perdem as ilusões.
Vira as costas às recordações e abraça um futuro melhor assim, a vida passada sem mim nos teus dias do presente oferecido pela minha ausência.
A pacata inconsciência de um coma, estendida na cama que nunca partilhámos, faz de conta, finge que nunca aconteceu noutro espaço que não um sonho teu. Deixa cair.

Passa pelos locais que me estão associados de alguma forma e aprende como se contorna o desconforto de uma saudade que deves renegar. Uma tesoura imaginária a recortar na fotografia a silhueta que pertencia a quem precisas esquecer.
Sabes que não podes manter ocupado o lugar deixado vago pela desilusão que não choras, agora que esperas pela renovação do teu sentir.
Sei que te queres apaixonar outra vez e acreditar que se fez justiça quando acabou a paixão postiça que te amarrava a um ideal sem sentido, esse amor condenado que agarraste em vão e fugiu da tua mão como um pássaro selvagem, partiu para uma viagem pelo céu e tu sabias que não era teu o coração acelerado que sentias no peito onde adormecias feliz.

Promete-me que também partirás agora para outra vida lá fora, livre de novo para buscar o desejo a que te habituei. Não escondo que sei o quanto custa recomeçar, disponível para amar, a sementeira da entrega num campo arado que sentes rasgado pelas garras do destino que nos afastou. Feridas que o tempo não cicatrizou de forma instantânea, saradas apenas as que a revolta submeteu à cirurgia, pela urgência de salvar o que podia.
Para sobrar de ti o bastante para viveres convalescente um amanhã qualquer nesse corpo de mulher que enrolo em caracol na escada do pensamento, como um cachecol que me resguarda do frio que a saudade provocou quando sorriu, trocista, enquanto se fingia fadista e trauteava canções de amor só para me entristecer.

Promete-me ainda, nesta aventura que finda, que saberás sempre acolher nas tuas promessas o benefício da dúvida que a minha actuação estúpida permitir.

Promete-me acima de tudo que as deixarás por cumprir.
24
Nov06

UMA MESQUITA NO CALDO

shark
tradicionais.jpgFoto: Shark

Sempre me causou alguma admiração a forma disciplinada como os quadros do PCP acatam qualquer decisão que o partido lhes impõe. E não falo de admiração propriamente dita, mas de espanto perante o espírito de sacrifício que tal implica e a capacidade de engolirem sapos como o recente episódio da Câmara de Setúbal tão bem ilustrou.

Esta rebeldia que Luísa Mesquita protagoniza, recusando aceitar o “convite” para abandonar o parlamento em nome da renovação, soa a traição aos princípios que o partido sempre defendeu (sem a sua contestação) e quem nele milita sabe de antemão ter que enfrentar.
Contudo, a reacção da deputada comunista agora caída em desgraça também deixa no ar a ideia de que o PCP nem sempre sabe reconhecer o mérito e a dedicação dos seus leais militantes.
Aos 54 anos de idade e depois de muitos anos de imersão na vida político-partidária, não é de presumir que uma antiga professora do ensino secundário possa retomar o ofício que abandonou sob a presunção de que nunca teria que enfrentar tal decisão por parte do partido a quem, diz ela, nunca negou seja o que for.

É um partido diferente dos outros e ninguém pode alegar o desconhecimento das regras do jogo. Décadas de clandestinidade forçaram a organização a constantes adaptações que acabaram por endurecer os processos internos que, afinal, têm mantido a coesão no interior do mais hermético e inflexível partido do panorama político nacional.
Eu, por exemplo, nunca conseguiria adaptar-me a um esquema assim.
Mas lá está: quem opta por integrar a estrutura sabe do que a casa gasta e só por ingenuidade se pode sentir à margem deste tipo de decisões.

Por isso estranho a atitude da política, tanto quanto entendo a revolta da mulher. Existem tiques de comportamento no PCP que colidem com a percepção que temos de um partido de esquerda, compreensíveis à luz da sua história mas impossíveis de encaixar no que se entende por uma relação saudável dos militantes com o seu partido. Os outros imploram a participação activa dos seus filiados (pelo menos que paguem a quotização, quase sempre simbólica), enquanto o PCP “recruta voluntários” com base naquilo que os comunistas interpretam como uma obrigação, servir a democracia por intermédio de quem, na sua ideia, mais a defende contra as ameaças do costume (aquilo que o povo baptizou de cassette).

Luísa Mesquita, agora numa posição insustentável no partido como na bancada parlamentar, terá dado um tiro no pé com este seu grito do ipiranga.
E com a sua iniciativa, longe de atear um rastilho semelhante ao que abriu caminho para as badaladas cisões de anos atrás, apenas dará razão à corrente mais ortodoxa do PCP e acabará inevitavelmente isolada na sua desdita que, bem vistas as coisas, só a surpreendeu se andou distraída quanto aos mecanismos de funcionamento da estrutura na qual depositou uma confiança digna de uma "passaroca".

E será essa, provavelmente, a única imagem que irá perdurar na sequência da bronca que em má hora terá abraçado neste caldo que entornou.
23
Nov06

DEJÁ VU

shark
pub amnistia.jpg
O torniquete, cada vez mais ávido da dor alheia, aprendeu a dosear o aperto de uma forma que prolongava a agonia e dessa forma lhe rendia mais e mais daquele prazer cruel.Ganhou vida própria, independente do algoz que acreditava comandar a pressão exercida. A tortura devida sob a falsa batuta de quem a aplicava nos corpos e nas almas que quantas vezes lhes fugiam por entre a brisa de um suspiro final.

Nunca iria a tribunal, inimputável, quando a revolução aconteceu e o depositaram num museu onde o rosto de outros culpados não se perpetuaria, desbotando a imagem cada vez mais difusa pelo tempo que tudo perdoaria.

E o objecto facínora, tão quieto numa prateleira esquecida, completamente só, ruminava a lembrança coberto pelo pó e alimentava a esperança de rever o que viu.

A fé justificada pela memória curta de uma História filha da puta que tantas vezes se repetiu.
22
Nov06

QUINZE MIL EMOÇÕES

shark
São números e valem o que valem. Mas se podem (e devem) discutir-se os critérios que definem a qualidade de um blogue, não há como ignorar os factos que se exprimem na estatística.
Pouco tempo depois de atingir as 150 mil visitas (desde Janeiro de 2006) no contador menos "generoso" e teoricamente mais fiável, este charco viu registado o seu comentário 15 mil em dois anos de existência.

Este número justifica por si só a minha aposta neste trabalho e acresce, na satisfação que isso me provoca, o facto de a autora desse comentário simbólico ser precisamente a comentadeira mais activa do tasco.
A Mar, minha parceira blogueira, assinou na posta abaixo esse "marco" que, naturalmente, agrada a qualquer "escrevinhador" (como ela nos chama).

Queiramos ou não, os números reflectem o interesse que o nosso trabalho suscita e se assim não fosse nenhum blogue teria contadores. E os números deste espaço não são batoteados com scripts, corantes ou conservantes de qualquer espécie. São a realidade do que o Charquinho representa para mais pessoas do que algum dia me atrevi a ambicionar.

E essas, todas elas, e sem que nisso interfiram as simpatias ou animosidades pessoais, são a razão de ser desta treta. São quem justifica o empenho e merece o meu carinho, pela atenção que reservam ao que concebo para lhes oferecer.

A minha gratidão é imensa e tentarei reflecti-la no melhor que conseguir dar de mim para vos justificar o regresso em cada novo dia.
22
Nov06

O BLOGUE DO NIM

shark
Ao que parece, um sujeito de nome Goucha, que apresenta programas na televisão há já vários anos, decidiu hoje fazer serviço público. Levou ao seu programa, penso eu que matinal, um convidado que havia ficado viúvo há cerca de 8 anos, depois da mulher ter morrido na sequência de um aborto clandestino. Depois da entrevista, na qual o homem ficou arrasado, o tal de Goucha não se coibiu de utilizar a miséria humana alheia para fazer campanha pelo SIM. Um verdadeiro nojo, revelador do tipo de campanha que alguns se preparam para fazer. O mais extraordinário, ou talvez não (lembrem-se quem é o actual accionista maioritário!), é que tudo isto se tenha passado a cobro de um canal de televisão, em prime time matinal, sem que tenha havido qualquer contradita.

In “TVI pelo aborto”, por Rui Castro, Blogue do Não.


Escolhi este pedaço de argumentação, mas não faltaria por onde pegar. O blogue do não, um espaço livre de exposição dos pontos de vista dos adeptos da criminalização do aborto, é a face visível da bonomia cristã no folclore costumeiro sempre que a questão se coloca.

Não é preciso dissecar o post para nele encontrar a sensatez e o rigor com que os “defensores da vida” (entre aspas para frisar a ironia implícita em defender a vida por nascer, considerando um nojo denunciar a morte desnecessária de quem a perdeu por culpa da clandestinidade que a legislação impõe) revelam o tipo de campanha que já estão a fazer.
O autor deste desabafo tão self explained esclarece-nos logo na segunda frase a sua condição de telespectador chocado, ao ponto de se interrogar se o programa que (alegadamente) viu de manhã é de facto matinal.
E segue no seu tom cordato e estimulador de um diálogo em clima de paz referindo-se à situação em causa como “miséria humana”. Um “verdadeiro nojo”, como o autor salienta, esta utilização da verdade dos factos que se converte automaticamente (na perspectiva dos que renegam as evidências) num acto de campanha pelo sim.

Faço campanha pelo NIM. Isto porque me assumo no lado oposto da barricada que o dito blogue representa, sem no entanto pactuar com a tradicional e tendenciosa distinção dos que estão contra o aborto e dos que estão “a favor”.
Eu não estou a favor e tenho quase a certeza de que a “miséria humana” que o Manuel Luís Goucha terá identificado no seu programa também não estaria. Ninguém no seu juízo perfeito está a favor do aborto, sobretudo se já passou por tal experiência.
E é essa “subtil” colocação dos “a favor” da coisa por oposição aos que estão “contra” que me impede de assumir o SIM como a minha resposta inequívoca (que votarei) à questão a referendar.

Os canais de televisão, independentemente de quem forem os seus accionistas, são Órgãos de Comunicação Social e possuem por inerência o direito (e o dever) de exibirem os factos mesmo quando estes enojam os que pretendem ignorá-los. Faz parte da crueldade que a liberdade de expressão encerra para quem prefere abafar a realidade no lodaçal do que se sabe que existe mas que se prefere remetido para a masmorra do silêncio pueril.

E acredito que é (também) em nome desse silêncio conveniente que os “defensores da vida” se insurgem contra uma alteração legislativa que evite adicionar a carga de um processo crime aos vários medos que as mulheres se vêem obrigadas a enfrentar nessas circunstâncias. Os medos, as vergonhas e os riscos concretos que o Manuel Luís Goucha terá exposto ao olhar de quem os prefere ignorados.

Se a actual legislação fosse adequada, como defendem os Nãos, o problema estaria resolvido e os canais televisivos não teriam estes exemplos de “miséria humana” para citar. É que é fácil proibir (mantendo ilegal) mas o tempo que entretanto decorreu não nos deu provas de que tenham sido criadas soluções, as verdadeiras contraditas, as alternativas concretas para quem se vê a braços com um problema bem real cuja resolução, em última análise, foi Deus, que inspira a posição da maioria dos “contras”, quem decidiu bem ou mal confiar às suas controversas criações.

Às “boas” e às “más”…
21
Nov06

DA PILA E DE OUTRAS COISAS BANAIS

shark
smiling shark.gif

O Sérgio chamou-me a atenção para uma realidade que me anda a escapar. E escapa-nos muita coisa no meio do critério subjectivo que nos vale para apreciarmos a mercadoria que expomos a uma freguesia exigente mas generosa (sim, pois qualquer comentador/a desta plataforma é um exemplo de persistência e de pachorra dignos de realçar).

Tenho andado mais denso do que nos primeiros dias do charco. São fases, julgo eu, que um gajo para aguentar a pedalada diária desta cena tem mesmo que variar no estilo e na forma. Senão enjoa, como acontece perante os blogues dos colegas que cristalizam num dado tema ou estilo e não descolam dali.

Dou pela falta dos assuntos aparentemente banais, coisas do dia-a-dia faladas na boa, que ninguém aborda precisamente porque a banalidade retira a um blogue todo o status e afasta-o da rota corriqueira dos aspirantes a intelectuais.
Eu não aspiro, até porque me sobram as lacunas ou escasseia a paciência, e por isso permito-me luxos como escrever acerca do que me passa pela vista e não acerca das ideias de gajos que já estão a fazer tijolo há séculos.
É uma opção tão razoável como realista, vinda de um gajo como eu.

(Nota: a partir daqui começa um lençol "daqueles". Depois não digam que não estão avisados/as...)Há muito tempo que não falo daqueles temas que podem interessar o cidadão comum. Como os aspectos ligados à nossa pila, esse objecto de culto de que muitos falam mas quase sempre numa óptica cheia de fantasia.
Eu gosto de olhar para a minha pila como olho para o resto de mim. Nas grandezas e nas misérias, como o arquivo do charco vos permite confirmar.
E não é porque ache a minha pila especial, melhor do que as outras. Ou mesmo incomum, apesar da acentuada inclinação esquerdista que lhe confere um estatuto minoritário.

Lembrei-me da pila quando absorvia das palavras do Sérgio aquilo que entendo como uma crítica construtiva daquelas que se levam a sério e se reflectem depois no trabalho a produzir. Claro que a associação de ideias entre a minha pila e o Sérgio não passa de uma coincidência, até porque das várias mazelas na minha reputação blogueira ainda não consta a suspeita de uma tendência latente para a homossexualidade que, de resto, ninguém duvide que assumiria de forma pública (pois só assim a coisa perde o cunho “vergonhoso” que lhe pintam moralistas da treta, machões de garganta e outros burgessos sem talento para pintar seja o que for).

Mas vamos então à minha abordagem de hoje em torno do meu falo. E sei do que falo, pois mantenho com ele uma relação de independência mas adornada com os devidos contornos emocionais que qualquer homem deve manter com essa porção fantástica da nossa anatomia.
Lembrei-me do dito precisamente quando me ocorreu que é óptimo para aligeirar a prosa.
É que não há como adensar um tema ligado ao pénis sem cair no ridículo.

E ocorreu-me também que para a geração anterior à minha, a pila era um tema tabu. Era como se não existissem pilas, pelo menos no discurso dos homens do tempo do meu pai.
Eu nunca vi a pila do meu pai. E embora duvide que essa possibilidade trouxesse algo de novo ou de interessante à minha perspectiva acerca da coisa (do coiso), não posso deixar de ter em conta a forma como para ele a pila era uma vergonha a esconder (e presumo que também a escondia de vez em quando em locais semelhantes aos que recolhem a minha preferência – mas isso é outro assunto tabu, numa família como a nossa em que os machos se pautam pelo recolhimento do silêncio nessas matérias).

Eu não escondo a minha pila à minha filha, embora não a pavoneie pela casa nem faça questão de a evidenciar seja perante quem for. Sempre que por acaso o olhar curioso de criança se fixa no dito cujo, limito-me a desdramatizar perguntando-lhe porque não presta tanta atenção a um dos meus dedos mindinhos ou a outra parte do corpo.
Acredito que a desmistificação do tabu, a redução da pila ao seu devido lugar no conjunto de que um homem se faz, é meio caminho andado para lhe evitar paranóias futuras.

Confesso que apesar de não apontar um dedo acusador ao meu pai por me ter ocultado deliberadamente a visão, as coisas são como são, ou mesmo o diálogo acerca desse detalhe que partilhamos, teria preferido poder conversar com ele quando constatei a tal inclinação fálica de esquerdalha que me distinguia do resto da malta e me assustou como o caraças até ao dia em que o experimentei no “campo de batalha” e a coisa nem correu nada mal.
Porque essas cenas não se partilham com os amigos, certo e sabido que nos tornamos alvo da chacota por causa de uma mera borbulha ou de um simples sinal nessa idade de todas as descobertas.

E por isso optei, quando pela primeira vez a garota entrou pela casa de banho e me apanhou em pleno chichi, por dar a pala de indiferente, de lhe explicar nas calmas que se tratava da questão de pormenor mais óbvia que distinguia as meninas como ela e a mãe de meninos como eu e o meu cão. E em que medida isso explicava o facto de eu fazer chichi de pé (difícil foi contextualizar o alçar da pata que o meu fiel amigo herdou dos seus antepassados das alcateias ancestrais).

Foi a minha escolha. Sou e serei enquanto viver um pai de confiança para a minha menina, tal como me orgulho de ter sido até esta data um amante cuidadoso e, na medida do possível, respeitador. A minha pila não é uma pistola desengatilhada e não há margem para constrangimentos numa relação sem tretas como a tenho habituado a viver comigo e recuso-me a entender o meu estimado “companheiro de luta” como algo de embaraçoso e que urge esconder.
E isto não é paleio de naturista, repito. Não é minha tradição exibir a nudez (fora do âmbito privado que a torna essencial) e admito que nesse particular tenho a alma muito mais desnuda…

O tema desta posta incide, portanto, numa faceta das várias que só quem tem pila pode verdadeiramente entender e com isso distingo claramente o meu blogue como do género masculino. Um blogue de gajo, como é costume rotular.

E eu adoro essa minha condição por uma data de razões, sendo que a primeira é a compatibilidade óbvia entre esse género que a combinação de cromossomas em boa hora ditou e a verdadeira loucura que sempre nutri pelo sexo oposto. Facilita bastante o meu culto dessa adoração que, entre outras coisas, me permitiu aprender a andar quando já toda a gente se preocupava com a minha locomoção tardia (fui atrás de duas vizinhas do lado, a correr, e nunca mais perdi esse apelo interior para as longas caminhadas por um bom motivo).

Agora sou obrigado a encerrar o lençol, até porque já percebi que nesta fase do texto já estou a falar para as paredes e mesmo os leitores mais esforçados saltitaram o olhar entre parágrafos e zarparam para outro linque qualquer.

Mas não quis deixar de corresponder ao alerta que o novel colega brazuca me deixou.
E sei que os mais antigos frequentadores desta casa já sabem do que ela gasta.

De vez em quando, estico-me. E o assunto pareceu-me elástico qb.

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