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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

10
Nov06

CORREIO DO LEITOR

shark
correio do leitor.JPGFoto: Shark

As pesquisas nos motores de busca são uma fonte natural de visitas para um blogue ou um site na internet. E algumas são particularmente curiosas e dizem muito(?) do tipo de pessoa que frequenta este mundo virtual.
Contudo, não me arvoro de aprendiz de psicólogo e pouco me interessa traçar um perfil de quem visita o charco ou, ainda menos, expor as pessoas a qualquer tipo de ridículo que, na prática, já seria ridículo da minha parte assumir nessa perspectiva.

Tudo isto para inaugurar mais uma rubrica pontual que constará da postagem neste espaço, com o título desta posta, e cujo objectivo será precisamente fornecer as respostas a quem as procurou obter. Ou seja, para não defraudar as expectativas de quem buscava e, em simultâneo, certificar-me que a próxima questão dessa natureza encontrará uma solução onde antes ela não existia.
Por outro lado, existe quem procure não uma resposta mas uma imagem. Na medida do possível, tentarei encaminhar os visitantes para o local apropriado ou fornecer aqui a dita cuja.

O meu objectivo é conferir maior utilidade a este trabalho e ao mesmo tempo ajudar a incluir a blogosfera no roteiro habitual dos internautas.
Mal não faz. E sempre ajuda a diminuir a dor de cabeça de encontrar um tema para as postas do dia.
E vamos então ao que interessa, resultante da minha primeira selecção:

Imagens picantes - É das pesquisas mais frequentes. Não custa nada: encontram-se em quantidade e em qualidade aqui.

Como faço para viver um amor sem ciúme - Esta é um desafio, quase uma missão impossível. Mas cada um de nós tem a sua concepção teórica (sublinho o teórica) acerca dessas matérias tão sensíveis.
O senso comum diz-nos que a confiança absoluta (tanto no/a parceiro/a como em nós próprios) é meio caminho andado. E acredito que não podemos confiar ao livre arbítrio do coração, das emoções descontroladas, a gestão desse sentimento que só serve para nos angustiar e infernizar a existência e a relação, bem vistas as coisas...

Teste para sabermos o nosso futuro - Sugiro esperar que ele aconteça, usufruindo ao máximo cada momento desse período de expectativa. Quando lá chegamos, ficamos logo a saber o que queríamos e entretanto vivemos despreocupados e a fazer cenas muito mais giras do que testes em bolas de cristal ou similares.
E sem o efeito surpresa a coisa perde um bocado a piada, não é?

Tamanhos dos penis pretendidos pelas mulheres - Presumo que se trate de um leitor, pois parece-me que somos nós gajos quem mais se preocupa com essa questão. Na minha opinião, os tamanhos mais generosos têm mais "procura". Mas sinceramente, apesar de não ser um sobredotado nessa matéria fui ganhando a convicção de que elas preferem um pénis de tamanho médio agarrado a um gajo em condições do que um estandarte tamanho 25 a brotar de uma besta acéfala.
Claro que a gente, gajos, não percebemos boi do que lhes vai na cabeça nessas coisas e só podemos dar palpites.
Ainda assim, o tema é fascinante e todos temos o direito à especulação acerca destas "aflições" de macho.
Agora mais a sério, julgo que não existe um padrão uniforme, universal (até porque as medidas delas também variam - nas fantasias também) e o que nos resta é darmos o melhor uso possível ao que a natureza nos colocou entre as pernas. Se nos aplicarmos a sério, tenho fé de que elas até esquecem esse pormenor do tamanho...
10
Nov06

DIÁRIO DE UM QUIOSQUE

shark
É diferente de qualquer blogue que conheci. Está tão agradável e bem esgalhado que quase nos dá vontade de nos lançarmos no negócio que o Ardinário (ganda nick) ali descreve com rigor e com alma.

Confesso que gosto de lá ir e nunca me faltam motivos para justificar cada uma das visitas.
A sério, vão lá. Eu não consigo explicar melhor mas acho que vale a pena.

E como lá diz: aproveitem, é inédito.
10
Nov06

ERRAR ASSIM NÃO É HUMANO

shark
hell on the loose.gif

Em poucos dias, os exércitos de Israel e do Sri Lanka assumiram “erros técnicos” que custaram a vida a 18 e a 45 pessoas, respectivamente, somando-lhe várias dezenas de estropiados.Em ambos os casos, boa parte das vidas que se perderam eram de crianças. No caso singalês, tratava-se de uma escola o alvo do bombardeio por parte das tropas governamentais.
Numa época em que até pelo Google se conseguem obter imagens nítidas de qualquer ponto do planeta, estes erros de palmatória, crimes sem castigo, não têm justificação possível.
Ou têm, mas não a que mais abona a favor dos autores destas chacinas.
O exército israelita, sob a orientação eficaz dos seus serviços secretos, já por diversas vezes conseguiu eliminar com precisão cirúrgica indivíduos que se deslocavam num automóvel.
Isso pressupõe uma capacidade tecnológica e uma presença no terreno que invalidam as margens de “erro” constantemente invocadas pelos responsáveis impunes destas atrocidades (cada vez menos) mediáticas.

O exército singalês, cujo protagonismo macabro se verificou na própria nação que lhe compete proteger, não pode alegar a falta de conhecimento da localização de um estabelecimento de ensino.
Uma barragem de artilharia é uma operação que leva bastante tempo a preparar, requer uma logística complicada e envolve muita gente e muitos meios. É quase impossível acontecer um “erro” desta envergadura.

Em ambos os casos, tresanda a massacre deliberado, a ajuste de contas. Estes “equívocos”, cuja impunidade denuncia o cariz deliberado, visam apenas subir a parada na hedionda escalada que os dois conflitos têm revelado ao longo de décadas.
Se assim não fosse, rolariam cabeças e alguém teria que enfrentar a justiça pelas culpas inscritas no seu cartório.
Mas não é isso que se verifica. São “coisas que acontecem”, acasos que a estatística pode explicar se um governo sanguinário assim o entender.

Contudo, enquanto no Tribunal de Haia um congolês responde pela mobilização de crianças para a guerra, transmitindo ao mundo a noção de que é possível incriminar e sentenciar estes nojentos worldwide, ninguém levantará o dedo contra as altas patentes dos exércitos que acabam de ceifar mais esperança na sua sementeira de ódio.
Basta colocarmo-nos na pele dos irmãos e dos pais das crianças tamil e palestinianas que se viram obrigados a recolher os pedaços das meninas e dos meninos desfeitos pelas explosões “erradas”…

Estas exibições grotescas de infâmia servem para banalizar a morte, para a multiplicar ao ponto de ir empurrando os massacres para as páginas interiores dos jornais e para as referências discretas nos noticiários das rádios e das televisões.
E servem também para evidenciar a baixeza deste tipo de conflitos onde não têm explicação possível tais “erros” que nem numa guerra convencional se podem tolerar.

Não existem crianças de primeira e de segunda. O horror vive-se com a mesma intensidade em qualquer ponto do globo e deixa um rasto de dor e de sede de vingança que agudizam e eternizam estas manifestações do que os seres humanos revelam de pior.

Ainda mais cruel do que permitir que estas coisas aconteçam é consentir que a sua repetição sistemática as torne menos pérfidas aos olhos de quem as observa a prudente distância, (por ora) imune às respectivas repercussões.

À factura pesada que o futuro não deixará de nos apresentar por estes “erros” sem perdão.

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