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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

02
Nov06

A POSTA NA SONSA DESTEMIDA

shark
Nesta posta, hoje citada como um exemplo da cobardia que grassa na blogosfera, desabafei uma situação que me desagradou. Não é a primeira vez que o faço, pois quem não se sente não é filho de boa gente e tal, e porque tenho esse direito enquanto todo-poderoso editor deste espaço.
Esse texto, que serviu de base para uma “corajosa” acusação por parte de uma jovem colega de Beja cujo nick acaba por reflectir a postura, menciona os paladinos (sobretudo paladinas) que acorrem em defesa de terceiros sempre que eu escrevo algo que possa visar alguém das suas simpatias. Claro que a reacção destas cruzadas pela harmonia na blogosfera nunca tem em conta a motivação subjacente aos meus desabafos. Ou se calhar até tem, pois não há coincidências e a própria reacção da colega prova-o.
Ela tem muita razão, quando me acusa de não escarrapachar de caras as identidades (os linques) dos alvos da minha ira verbal. Calculo que ela tenha baseado este desconforto no facto de eu aqui, por exemplo, não ter lincado o fomentador de racismo como devia. Mas fez de conta que esqueceu, por exemplo, uma posta minha (Farsa da República em Beja) que apontava claramente o destinatário das minhas palavras. Eu retirei essa posta porque troquei impressões por email com o visado e entendi que a sua atitude cordata justificava esse gesto. Por cortesia. Mas serve como exemplo de que quando é indispensável chamo mesmo os visados pelos nomes.
Nunca será o caso relativamente a quem motivou a posta que indignou a rapariga, pois a insistência das suas invectivas subtis (que nunca me foram directamente dirigidas, mas nisso a colega não reparou) não basta para que lhe confira neste espaço uma projecção de que não julgo ser merecedor.

Eu não preciso de dar explicações a ninguém acerca do que faço ou do que escrevo, mas quando me acusam de cobardia é-me difícil ficar indiferente. Porque confundem cobardia com desprezo, que é o caso, e esse manifesta-se da forma em causa (não lincando os visados). Por outro lado, a ausência de uma menção directa só incomoda os/as cuscos/as que ficam assim sem saber a quem se destinam as carapuças. É que os meus textos não lincam mas também não deixam dúvidas aos interessados/as de que são eles/as os leitores preferenciais, os protagonistas da prosa.
E é apenas a esses que me dirijo e não à plateia de mirones que devia rachar lenha quando os assuntos não dizem respeito senão a quem eu direcciono os desabafos nos termos que eu defino como os mais adequados.

Assim sendo, a jovem colega alentejana revelou de novo a sua propensão para a tolice, presumo que motivada pelo seu apreço ao palerma que insiste em picar-me e pelo linque que a posta que a desagradou inclui, direitinho ao seu ódio de estimação que, por coincidência, é uma pessoa de quem gosto imenso. Em ambos os casos, valeu a pena acicatar a sua vontade de tomar partidos para assim a ver exposta na verdadeira essência que tenta ocultar com palavras nuas e fotos despidas que apenas disfarçam o rancor que a move contra todas/os quantos na sua cabecinha ociosa constituem adversários a abater.

Não será o caso, pois nem visto a pele de oponente da figurinha cada vez menos aliciante que me escolheu hoje como alvo da sua corajosa menção. Aliás, vou reincidir na cobardia de que ela me acusa não retribuindo os seus linques viris, outro gesto indigno da minha parte (na sua iluminada perspectiva) mas cuja motivação explico umas linhas mais acima.

E concluo mais esta exibição do medo terrível das repercussões dos meus desabafos, brrrrrr, com um agradecimento à colega (e minha parceira num blogue colectivo, o que deveria bastar para optar pela elegância em detrimento do ataque despropositado que me fez) pela referência ao facto de ser uma leitora assídua e de, pelo menos isso, considerar publicamente a minha escrita como merecedora da sua admiração.

Agradeço, mas em face do exposto, não sei se tenho motivos para validar o elogio e a respectiva proveniência.

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