O gajo ser adepto do FCP já me causava alguma apreensão. Mas eu atinava com ele, até porque de vez em quando dizia umas verdades que os outros silenciavam para não agitarem as águas e estava ligado a uma revista sensacional (a saudosa GR).
Mas agora borrou completamente a pintura, armado em virgem ofendida porque alguém levantou suspeitas sobre a originalidade da sua obra-prima. Não bastando ameaçar com tribunais e com porrada (o que não abona muito da sua total inocência no episódio), apeteceu-lhe desdenhar de quem o apontou como plagiador.
E não foi de modas. Comeu a blogosfera no seu todo, essa ralé anónima de uma net que o gajo nem frequenta (com a honrosa excepção dos sites "informativos", diz ele, embora ninguém tenha ficado a saber que tipo de informação lá procura).
Esta ira generalizada a cada um de nós, os inferiores que blogam em vez de copiarem os livros dos outros, deriva do facto de, segundo ele, escondermos a nossa identidade.
Pois olha, rapazinho, eu não escondo a minha quando te digo (embora tu não leias estas tretas) que da fama não te livras. Até tens a minha foto para não haver dúvidas (secção "Todo Aberto"), caso queiras dar-me tau-tau ou punir-me com as ferramentas jurídicas ao teu dispor.
É que, como tu, eu não aprecio que me desconsiderem ou atribuam más famas de que não me sinto merecedor.
E se quiseres mesmo dar largas a esse feitiozinho rabino, podemos dispensar a cena dos tribunais e dizes-me cara a cara essas coisas todas que pensas acerca de quem bloga.
Até podemos fazer de conta que fui eu o bacano que produziu
esta pequena maravilha que agora foi transformada num panfleto publicitário...