17
Set06
PARA ENCERRAR DE VEZ O ASSUNTO
shark
A minha vida privada inclui a possibilidade de escolher com quem me relaciono. Tal como as vidas privadas das outras pessoas. É assim que podemos acolher quem queremos e rejeitar quem não nos interessa.
Embora na vida profissional tenha que aturar algumas pessoas que nunca fariam nem farão parte da minha vida privada, o meu estatuto de trabalhador independente permite-me filtrar boa parte das pessoas que o meu instinto me diz não corresponderem ao perfil de quem quero servir. E faço-o de duas maneiras: não aceitando a entrada dessas pessoas no meu quotidiano (às vezes nem envio cotações para quem as solicita, caso desconfie que não é boa ideia) ou, quando me escapam no primeiro contacto, convidando-as liminarmente a escolherem outro profissional e a desampararem-me a loja.
E na blogosfera beneficio exactamente da mesma liberdade de escolha. Dirijo a palavra a quem quero e relaciono-me com quem vale a pena (dentro dos meus critérios), não podendo no entanto evitar que me leiam e assim alimentem animosidade e outros sentimentos negativos a que se poderiam poupar, bastando seguir a minha receita.
Custa-me perceber que algumas pessoas se sintam incomodadas comigo, com o que sou, com o que faço, com o que escrevo, mas algo as atrai para esse martírio que depois desabafam nos seus posts ou nas suas caixas de comentários. Um desperdício de tempo e de energia, portanto, quando bastaria fazerem como farei a partir desta altura (não visitando os blogues das pessoas que me são hostis, para não incorrer na mesma asneira).
É tão simples quanto isso. Não lemos, não desgostamos. É como se deixássemos de existir uns para os outros, excepto se tivermos o azar (que evitarei) de nos cruzarmos nas caixas de comentários alheias.
Claro que assim perde um bocado a piada quando parodiam ou insultam, pois não tenho nem quero ter quem venha a correr avisar-me de que fulano disse isto ou fulana cuspiu aquilo.
Mas estou certo de que conseguirão dar a volta por cima...
Embora na vida profissional tenha que aturar algumas pessoas que nunca fariam nem farão parte da minha vida privada, o meu estatuto de trabalhador independente permite-me filtrar boa parte das pessoas que o meu instinto me diz não corresponderem ao perfil de quem quero servir. E faço-o de duas maneiras: não aceitando a entrada dessas pessoas no meu quotidiano (às vezes nem envio cotações para quem as solicita, caso desconfie que não é boa ideia) ou, quando me escapam no primeiro contacto, convidando-as liminarmente a escolherem outro profissional e a desampararem-me a loja.
E na blogosfera beneficio exactamente da mesma liberdade de escolha. Dirijo a palavra a quem quero e relaciono-me com quem vale a pena (dentro dos meus critérios), não podendo no entanto evitar que me leiam e assim alimentem animosidade e outros sentimentos negativos a que se poderiam poupar, bastando seguir a minha receita.
Custa-me perceber que algumas pessoas se sintam incomodadas comigo, com o que sou, com o que faço, com o que escrevo, mas algo as atrai para esse martírio que depois desabafam nos seus posts ou nas suas caixas de comentários. Um desperdício de tempo e de energia, portanto, quando bastaria fazerem como farei a partir desta altura (não visitando os blogues das pessoas que me são hostis, para não incorrer na mesma asneira).
É tão simples quanto isso. Não lemos, não desgostamos. É como se deixássemos de existir uns para os outros, excepto se tivermos o azar (que evitarei) de nos cruzarmos nas caixas de comentários alheias.
Claro que assim perde um bocado a piada quando parodiam ou insultam, pois não tenho nem quero ter quem venha a correr avisar-me de que fulano disse isto ou fulana cuspiu aquilo.
Mas estou certo de que conseguirão dar a volta por cima...