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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

07
Ago06

GENTE QUE BLOGA - MAR

shark
mar alto.jpgFoto: Shark
É incontornável para mim, o linque da minha antiga sócia. São poucos os dias em que não visito o seu espaço, até porque a ligação emocional que mantivemos ao longo de um ano deixou rasto numa relação de amizade que não tem cedido aos sintomas normais das ressacas de uma alteração de figurino como a que a nossa ligação enfrentou.
A Mar prendeu a minha atenção pela sua escrita no Espelho Mágico e embora tenha diminuído a sua produtividade blogueira, continua a justificar essa atenção dos primeiros dias pois incluo muitos dos seus posts no que de melhor se escreve no feminino na blogosfera que tenho frequentado.
E tem sido uma indefectível do charco, gente da casa, ao ponto de já ter aqui postado ao longo de algum tempo.

Esta “rubrica” do Gente que Bloga serve para eu ir aos poucos constituindo os linques do charco e qualquer blogue da Mar fará sempre parte dos meus imprescindíveis.
Gosto da forma como bloga e é público que temos partilhado momentos especiais na blogosfera como fora.

Isso bastaria para a incluir neste lote dos meus “favoritos”. Contudo, visitem o Ponto sem Nó e estou certo de que encontrarão motivos de sobra para justificarem esta minha referência.

E outras, que certamente surgirão neste espaço.
07
Ago06

AGORA VARREU-SE-ME...

shark
Que nome se dá à tendência que as pessoas têm para usarem os outros como pretexto, como atenuante, como desculpabilização para os seus impulsos menos dignos ou menos suportáveis nas suas consciências?

Aquela cena do “se tu fizeste eu também posso fazer” e assim…
07
Ago06

A POSTA NAS ESCOLHAS VIRTUAIS

shark
viva a multidao.JPGFoto: Shark
Às vezes parece que dá mais pica partilhar a nossa vida, as nossas impressões, com um grupo quase inteiramente anónimo que nos lê do que com pessoas que nos são próximas. É a sensação que isto de blogar nos dá, sobretudo quando comparamos o que damos de nós aos amigos e à família com o que preferimos divulgar por esta via.
Dei comigo a constatar que digo muito mais de mim nestas postas, a cada pessoa que me lê, do que pessoalmente, por email ou por telefone a quem considero amigo/a. E o fenómeno não é um exclusivo meu. Muita gente que bloga prefere investir o seu tempo num post do que a dizer o mesmo a alguém disposto a ouvir ou a ler as mesmas impressões em privado.

Julgo que é nestas alturas que entendemos o que valemos para os outros e o que os outros valem para nós. E por outros refiro-me às pessoas que temos como mais próximas, a quem não oferecemos tanto do que temos para dizer como a quem calha passar num blogue para nos ler.
Preferimos divulgar ao mundo em primeira mão tudo o que nos interessa, em detrimento das pessoas que deveriam estar destinadas a partilharem connosco essas palavras, esse pedaço do nosso tempo que optamos por esgotar diante de um teclado e de um monitor.

E é mesmo de uma escolha que se trata, pois enquanto blogamos não podemos comunicar de outra forma e damos connosco a fazer resumos apressados aos “analógicos”, para cumprir calendário, daquilo que depois explanamos à larga “para inglês virtual ver”. Dá que pensar em matéria do valor que as pessoas mais chegadas assumem na nossa consciência e na nossa vontade de darmos de nós. Porque damos mais aqui, a quem passa, a andarilhos que cruzam os nossos caminhos por coincidência e depois seguem à vida, não nos aturam as birras, as insolências, os desabafos e outras merdas que reservamos para o tempo que damos a quem nos quer bem.
O resto, preferimos blogar.

Para toda a gente nos partilhar.
06
Ago06

A POSTA OU TEIMA?

shark
Sou pessimista. Ou pelo menos desconfiado o bastante para nunca ter nada como adquirido, mesmo depois de ter esse nada diante do nariz.
Por isso mesmo, é raro criar expectativas e quando as crio dou-me mal. O mesmo se passa com os planos para o futuro que acaba por acontecer sempre como o passado e o presente impõem.

Atrevo-me a sonhar, faz parte de mim, mas nunca fora do plano da pura fantasia. E até posso lutar pela concretização desse sonho, mas só acredito quando o vejo acontecer e não acordo com um beliscão certificador.
Gosto de sonhar acordado e isso obriga-me a confrontar-me a toda a hora com a realidade como ela é, sem grande margem de manobra para ilusões. As que perseguimos, imensas, e as que vivemos, escassas, quase nos passam despercebidas no meio da confusão quotidiana.

Tenho os pés assentes no chão em matéria do que acredito plausível, mesmo quando arrisco um devaneio qualquer. Nunca dou como certa a minha reacção e o mesmo critério se aplica às das outras pessoas (que nunca cessam de me surpreender).

Só tenho a morte por garantida e uma mão cheia de recordações que ela cuidará de apagar.

Tudo o resto é apenas pó que algum vento irá soprar um dia.

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