21
Jul06
PALAVRAS SISUDAS
shark
As minhas palavras não bastam e as ondas arrastam as areias dos castelos, movediças, até ao ponto onde a memória os esqueceu.
Tudo o que se varreu e já não basta escrever nestas pedras de gelo expostas ao calor de um sol apagador e da falta de zelo nas más interpretações.
A fúria que resulta da incompreensão. Distância maior, ao longe o amor a desaparecer para lá do horizonte, a cor a esbater no céu que a noite escureceu na sua ausência.
Até que amanhece, um novo dia, por detrás dessas pálpebras agora fechadas, quando os olhos reflectem o que o coração me diz a sorrir e as tuas palavras sisudas não conseguem, mesmo à bruta, desmentir.
Tudo o que se varreu e já não basta escrever nestas pedras de gelo expostas ao calor de um sol apagador e da falta de zelo nas más interpretações.
A fúria que resulta da incompreensão. Distância maior, ao longe o amor a desaparecer para lá do horizonte, a cor a esbater no céu que a noite escureceu na sua ausência.
Até que amanhece, um novo dia, por detrás dessas pálpebras agora fechadas, quando os olhos reflectem o que o coração me diz a sorrir e as tuas palavras sisudas não conseguem, mesmo à bruta, desmentir.