02
Jun06
Manobrando...
shark
aqui
Como num passe de mágica.
Fenómenos inexplicáveis, experiências com resultados imponderáveis, acasos muito pouco casuisticos.
Volatilizações, com materializações subsequentes noutros locais. Pouco prováveis. Os menos prováveis.
Que, de coincidentes nada mais têm, para além de, em vidas passadas, terem partilhado o mesmo canto de universo por breves espaços de tempo.
Há redes de grupos e subgrupos que se alinham sem que seja plausível a explicação para esse efeito. Porque não se vislumbra, a olho nu, que concretização de objectivos comuns as legitimam. A não ser que...
Há passes de mágica que não passam disso mesmo: truques farsolas mal dissimulados, com pontas de lenços a espreitar de dentro das mangas e as orelhas do coelho bem visíveis, de fora da cartola. Apenas os ilusionistas de pacotilha se convencem de que conseguem ludibriar alguém. Por mais que puxem os cordelinhos, o público não se deixa enganar e apanha-lhes as manhas a cada passo que dão, rodopiantes no salão.
Espectáculos de segunda, que somos obrigados a seguir. De camarote. Em nome da defesa a todo o custo, garras afiadas prontas a retorquir, não te metas comigo que eu idem, nem me lembro que existes, daquilo que mais prezamos.
A lei da selva, em todo o seu esplendor. Nada de mais, afinal.
Mar
Como num passe de mágica.
Fenómenos inexplicáveis, experiências com resultados imponderáveis, acasos muito pouco casuisticos.
Volatilizações, com materializações subsequentes noutros locais. Pouco prováveis. Os menos prováveis.
Que, de coincidentes nada mais têm, para além de, em vidas passadas, terem partilhado o mesmo canto de universo por breves espaços de tempo.
Há redes de grupos e subgrupos que se alinham sem que seja plausível a explicação para esse efeito. Porque não se vislumbra, a olho nu, que concretização de objectivos comuns as legitimam. A não ser que...
Há passes de mágica que não passam disso mesmo: truques farsolas mal dissimulados, com pontas de lenços a espreitar de dentro das mangas e as orelhas do coelho bem visíveis, de fora da cartola. Apenas os ilusionistas de pacotilha se convencem de que conseguem ludibriar alguém. Por mais que puxem os cordelinhos, o público não se deixa enganar e apanha-lhes as manhas a cada passo que dão, rodopiantes no salão.
Espectáculos de segunda, que somos obrigados a seguir. De camarote. Em nome da defesa a todo o custo, garras afiadas prontas a retorquir, não te metas comigo que eu idem, nem me lembro que existes, daquilo que mais prezamos.
A lei da selva, em todo o seu esplendor. Nada de mais, afinal.
Mar