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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

17
Jun06

A POSTA FÚTIL DE FIM-DE-SEMANA

shark
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Trago das minhas férias uma certeza renovada. As portuguesas são as mulheres mais bonitas do mundo. Dá gosto, a um apreciador do género como eu, essa constatação que até nos olhos gulosos dos nuestros hermanos e dos restantes cámónes se lê na boa.
Lá aparece aqui e além uma holandesa gira, uma inglesa com uns olhos espectaculares, uma calmeirona alemã toda cheia de motivos de interesse e muito, mas muito raramente, uma bela morenaça espanhola (e certamente com uma costela do lado de cá…). Mas basta entrarem as portugas em cena e é ver a estrangeirada toda ofuscada pelo porte da elite, a graciosidade nos gestos, a generosidade das formas, a alma que só uma “das nossas” consegue espraiar em seu redor.

Nunca duvidei desta premissa e sempre afirmei que apenas as brasileiras (e tá bem de ver porquê) conseguem dar luta às miúdas lusitanas. É tão óbvio que só assim se entende que nunca mandemos as mais bonitas aos concursos de misses. Seria como o Michael Schumacher na Fórmula Um, ganhava sempre a mesma (a portuguesa, claro está).

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E então as mães, amigas e amigos, é esmagador. Se nas chavalinhas ainda a coisa fica aparentemente equilibrada, quando se comparam as mães portuguesas com os batoques estrangeiros até dá gosto um tipo ter nascido numa terra tão feliz nessa matéria.
Estou rendido à sensualidade, à elegância, à diferença que as nossas mães fazem para melhor quando confrontadas com os desinteressantes barris com pernas (e não estou a falar apenas de tecido adiposo) que se desengonçam no meio da sua prole enquanto os respectivos consortes (sem sorte nenhuma) se regalam com a presença da beleza que esta Pátria consegue produzir em quantidade e qualidade astronómica.

Se insisto na óptica das mães (uma preferência minha) é porque dá a sensação que a generalidade das europeias abdicam da sua condição de mulher depois de experimentarem a maternidade. Desistem de lutar contra as inevitáveis marcas dessa violência que o seu corpo suporta e aceitam de forma passiva o fim da sua capacidade de luta por um visual atraente. E é aqui que as portugas se distinguem das outras.
Sofrem os mesmos efeitos das outras mas não se resignam, procuram soluções de indumentária mais favoráveis, combatem o excesso de peso, insistem na estética como uma componente indissociável da condição feminina.

Não há como dar a volta a isto, a maioria das mulheres gostam de se sentir atraentes e esforçam-se por obter resultados nesse domínio. Nada de errado nisso, pois são igualmente pessoas interessantes e não encafuam os cérebros numa mentalidade tacanha de mãe galinha (sem que por isso revelem um desempenho inferior ao das outras no que concerne ao papel que acumulam com o de mulher). Nota-se, esse equilíbrio que as outras parecem desdenhar, nos mais variados pormenores.
E começa a estender-se à rapaziada também, pois ninguém gosta de fazer má figura à beira do seu mulherão e as tradicionais barrigolas e o ar desleixado dos nossos patrícios começam a dar lugar a uma atitude mais preocupada com o aspecto e até com o calibre da conversação.
Os dias labregos das famílias patanisca estão a acabar e lá fora já deram por isso.
Ou então andam muito distraídos e preferem fazer de conta que não percebem.

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Eu percebi. E sou um português orgulhoso dos meus, sem precisar do futebol para alimentar o lado mais bacoco do patriotismo que nunca me abstenho de cultivar.

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