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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

25
Mar06

NA PELE DO TEMPO

shark
wet skin.jpgFoto: sharkinho
O tempo não voa quando marca a distância mais longa entre dois pontos que se querem unidos num só. A saudade é a unidade de medição e cresce na proporção inversa ao tempo que falta percorrer.
A distância que o tempo acrescenta enquanto se arrasta pela espera de um dia que virá, sempre demasiado tempo depois. O mesmo tempo que desgasta e assim afasta quem espera do seu caminho original.
Desespera, afinal.

E eu sinto na pele a falta de tudo o que a tua lhe dá.
24
Mar06

A POSTA NO CU BEM BOM

shark
o fotografo tava la.jpg
Desde os primórdios do charco nunca escondi o meu fascínio por tudo quanto se relaciona com o feminino. Os corpos também, pois sou sensível às diferenças anatómicas que nos distinguem e desde puto (e apesar de ter adoptado os conselhos dos veteranos e olhar sempre “pela surra” para não intimidar ou incomodar alguém com o mirone descarado) nunca consegui reprimir uma observação discreta dessas figuras mágicas que embelezam as ruas deste país onde, sem contestação, residem as mais belas mulheres do planeta. Conteste quem quiser. Já fui a países suficientes e já vi imagens de mulheres de muitos sítios para poder retirar as minhas conclusões e defendê-las com toda a convicção.
E gostos não se discutem (excepto, talvez, com os congéneres do Brasil – mas mesmo aí existe o toque inconfundível da beleza lusitana como eterno legado dos Descobrimentos que nos orgulham).

Tudo isto a propósito do Cubembom, um blogue onde se faz o culto da parte do corpo que o nome indica. O cu é, sempre foi, uma referência para a libido masculina. Quando nos cruzamos com uma mulher jeitosa é quase irreprimível o impulso para voltar a cabeça e apreciar os contornos dessa zona tão apelativa que, de resto, encontra paralelo nas mulheres que, cada vez mais, assumem o seu interesse por esse componente do nosso físico.
E se as mamas, essa luz que orienta como um farol no meio do breu os olhares libidinosos de qualquer observador com pila, são explicadas no seu encanto pela teoria do desmamado precoce, o mesmo não acontece com o traseiro que ocupa um espaço incontestado no topo das preferências (referências?) da rapaziada que observa.

Por isso mesmo, é uma questão de justiça elementar que alguém blogue o culto nadeguista e ofereça aos(às) verdadeiros(as) apreciadores(as) um espaço estritamente vocacionado para a exposição das bonitas imagens que se encontram por aí.
É o que acontece no Cubembom e a Gotinha, sempre atenta ao pormenor, não deixou escapar o que será provavelmente o traseiro mais vistoso que o charco já publicou, na posta das fotografias que eu gostava de ter tirado (umas postas abaixo, que eu não tou com pachorra para a lincar e com esta descrição quem gostar destes assuntos vitais não se perde pelo caminho).

Eu sou um desmamado precoce assumido. No entanto, o rabiosque feminino disputa em igualdade de circunstâncias com os seios, os olhos e o cabelo a minha atenção à anatomia das mulheres. Isto porque constitui o mais poderoso agitador do meu badalo (do sino de alarme que todos possuímos para nos avisar dos estímulos de índole… hmmm… estética).
Claro que nesta altura, e para contrariar quem possa até este parágrafo ter concluído que não passo de mais um atesoado debochado e sem vergonha, poderia enveredar pela descrição elogiosa de tudo quanto há de destacável no conjunto deslumbrante de que qualquer mulher se faz. A sensibilidade, a inteligência emocional, uma porradona de argumentos que reúno para explicar a minha vincada tendência hetero, tudo isso faz parte do magnetismo que me atrai como um mosquito para a tal luminosidade que cada uma de vós representa no meu mundo às escuras na ausência do seu elemento principal. E não estou (só) a falar de seios, de vaginas, de rabos ou de qualquer outra delícia corporal que o criador (ou Criadora) desenhou para que o paraíso pudesse ser digno desse nome.
Porém, seria hipócrita fazer de conta que não se repara nesses detalhes de um conjunto inegavelmente harmonioso no todo e invariavelmente belo nas partes. Por isso não me abstenho de assumir, já quarentão, a mesma atracção da adolescência pelas imagens que o Cubembom disponibiliza para deleite de uma audiência adulta de todos os géneros e idades.

E porque vem a propósito e para terminar esta recomendação/elegia desse fantástico relevo que nos seduz, reproduzo na íntegra o Piropo do Dia que encontrei no Sociedade Anónima, assinado pela Cecília R.

Estava aqui a olhar para o teu rabo e lembrei-me que hoje é dia mundial da poesia.
23
Mar06

EU NÃO SEI SE OS MORTOS CONSEGUEM LER

shark
escrever a vida.gif
Pegando ainda na posta da minha sócia, que muito apreciei, e porque o tema me fascina, decidi gastar um pouco do nosso tempo a abordar essa complicada questão da felicidade, tal como a entendo, e em que medida é nossa a escolha nessa matéria.
Existe um ponto no qual (em teoria) eu e a Mar estamos de acordo: isto (a vida) esgota-se na pirisga e ainda temos os pianos de cauda imprevistos para nos darem cabo dos planos para os amanhãs que nada nos garante nascerem com o nosso testemunho. Daí, é obrigatório esmifrar cada oportunidade que nos surja e que se enquadre dentro do que definimos como limites da nossa gulodice pelo prazer que a vida nos dá.
E é decisivo atribuirmos o devido valor às coisas boas e relativizarmos tudo o que nos perturba hoje pelo peso que (não) terá amanhã.
Ou seja, temos que nos chatear menos e aproveitar muito mais. Temos que ser gratos pela existência livre de impedimentos a sério, quando esta se proporciona.

por mim era ja.jpg
Contudo, a Mar é um nadinha mais pessimista do que eu. Ela não acredita nas utopias, afirma-se realista e aceita o que a vida lhe der (o que considera ser possível a vida dar-lhe, aliás). Eu quero mais. E quando não tenho o que quero acredito que é possível obter. E só desisto quando não há mesmo mais nada a fazer, o que, quando o objectivo vale a pena, implica um porradão de desgostos e de desilusões em catadupa.
Mas também implica a esperança ao longo do caminho e eu, agnóstico, considero-me um homem com muita fé.

A felicidade não é eterna, não é permanente e é um conceito tão vago que dificilmente terá uma interpretação comum para dois seres humanos. Temos formas diferentes de sentir e atribuímos um significado distinto às incidências do percurso. Variamos na intensidade, na ambição, na reacção às cicatrizes que os momentos maus nos provocam. E ainda variamos no feitio, na disponibilidade para sorrir, numa data de merdas que transformam qualquer arquétipo de perfeição numa salada (muito) mista.
A felicidade pode ser instantânea e durar apenas alguns segundos ou uma vida inteira (que pode ser curta). E será sempre uma felicidade condicionada à nossa forma de a experimentar.
Por isso a fortuna não basta a alguns e a miséria não retira a alegria a muitos mais.

Certo é que ser feliz implica (até prova cabal em contrário) estar vivo e capaz de usufruir das imensas benesses ao dispor. Mas por capaz entendo ter condições físicas e anímicas que nos permitem atacar as melhores fatias do bolo. E sonhar com a forma de melhorar a receita, para as sobremesas saberem cada vez melhor. Não é utópico para mim forçar a barra da felicidade, mesmo quando reúno no meu perímetro as condições mínimas para satisfazer os requisitos “universais” do tal conceito. Demais é um termo que não se conjuga com a felicidade como a entendo.
Porque uma parte dessa euforia que até pode derivar de um conjunto de pressupostos ilusórios, subjectivos, reside precisamente no estrebuchar sem sossego para alcançar o próximo patamar da escadaria, o nível seguinte deste jogo onde as vidas não se podem comprar quando se extinguem, como a Mar salienta na sua posta.

brincadeiras serias.gif
A piada disto tudo, na óptica de um idealista, consiste em enfrentar esses desafios que os outros consideram impossíveis de abraçar, surrealistas, patéticos até. Um gajo espalha-se e levanta-se logo a seguir e reformula a abordagem e espalha-se outra vez e acumula memórias, experiências, concretiza fantasias e finta a morte com uma vida a valer.
Depois do fim logo se verá como se dá a volta à cena, se existirem outros palcos depois do pano cair. Aí, ninguém nos julgará pelo que fizemos ou pelo que deixámos por fazer e duvido que quaisquer julgamentos nos cheguem aos ouvidos ou nos dêem comichões no espírito depois de nos soterrarem sob uma lápide qualquer.

É esse o principal fundamento do primado da desbunda, esse direito inalienável dos que a têm como alternativa por entre desgraças como o nascer e o morrer e as partidas foleiras que uma vida nos pode pregar.
Perseguir a utopia, acreditar em ideais “impossíveis” e dar cabo do coiro a contrariar os derrotismos consensuais é, a meu ver, uma receita excelente para dar a volta à pasmaceira que os dias normais nos instalam. Qualquer frustração inerente ao fracasso de um delírio, de uma ambição desmedida ou de uma simples irrequietude que nos empurra para um nível tolerável de extravagância, de loucura (mais ou menos) controlada, constitui um preço que se justifica pagar. É que nada nos tira a pica que dá tentar ir um nadinha mais além, mesmo arriscando uma decepção.

mais um passo.jpg
Decepcionante deve ser um gajo ter adiado a felicidade para mais tarde, por ser “impossível” nessa altura, e ver-se às tantas a duzentos à hora em linha recta para um candeeiro ou a definhar aos poucos numa cama de hospital.
A vida representa para mim nada mais do que um lapso de tempo durante o qual posso optar entre querer e fazer já, mesmo que não seja comummente aceite como normal (e aceitar as eventuais consequências), ou deixar para depois, para uma fase da existência em que (alegadamente) os factos permitem outro tipo de leitura, mais prudente e avisada.

Pode ser que sim, se tudo correr pelo melhor. Mas também pode o destino trocar-me as voltas.

literatura postuma.gif
E eu não sei se os mortos conseguem ler.
22
Mar06

Eternidade e mais um dia

shark
Infinito.jpgaqui
Quase desaprendemos o ofício da escrita alegre. Na corrida das manhãs de olhos pesados, duches rápidos, mochilas, lancheiras, sacos de ginática, raispartaaescolamaisosistema que nos transforma e aos putos em animais de carga, nas filas nervosas de minutos a escoar para o atraso da praxe, dedos tamborilantes no volante, mais os bons dias e a última hora dos recentes atentados num país algures lá longe...ainda.
E um dia destes, a morte.
Na chegada malhumorada ao local onde passamos metade das horas dos dias de vida que vamos queimando um a um, preciso de um café forte oxalá o chefe nem se lembre que existo, e o som do fax, telefone, a reunião às 10, 11 mais a das 14.30, por entre a cusquice sobre o último caso com a colega nova, que se diz que anda a passar por baixo da chefia intermédia e lá por dentro o bichinho a roer que a gaja é podre de boa, onde diabo irei hoje variar da fast food comida a correr, agora é que vai ser, uma salada, inscrevo-me no ginásio da esquina, vão ver, fico mil vezes melhor que ela, não passa de hoje, e as novidades da estação a cair perfeitas no manequim estilizado e os standes de automóveis, joalherias, sapatos, tentações mais a putaquepariu a conta-ordenado no limite e ainda falta uma semana.E depois, a morte.
Quase esquecemos a escrita da pele, a que sabe o amor que um dia conhecemos, o marulhar de emoções que desperta o tom de voz que nos sussura ao ouvido, como és importante para mim. Apressados que estamos nos compromissos fiscais que nos obrigam, na prestação da luz, água, telefone, internet, tv que nos sufoca, no crédito à habitação que nos consome.
E a morte ali, ao virar da esquina.
Deprimimo-nos, desgastamo-nos, desperdiçamo-nos e choramos. Ou rimos, alucinamos e quase perdemos o tino, invejamos, odiamos, maldizemos, criticamos, não confiamos. Esgotamo-nos.

E, de repente, a morte. Não a nossa, a de outros, trágica, chocante porque inesperada, porque é fim e isso basta já que o simples conceito de fim é triste.

E é aí que nos apetece a vida e o infinito, mexer na terra com dedos de criança, embarcar no azul das sensações, construir um reino do outro lado do espelho, onde as ruas são feitas de bolacha e as casas chupa-chupas gigantes.
É nessa altura que queremos esticar o prazo que trazemos carimbado à nascença e pensar que a eternidade se pode guardar numa caixinha ali ao lado do coração.

Pomos o contador a zeros e esperamos redimir-nos, recomeçando a viver.

Mar
21
Mar06

No tempo em que eu acreditava

shark
códigos.jpgaqui
que as pessoas eram isentas, tinha a convicção de que também eram sinceras.
Quando eu ainda era ingénua o suficiente para crer que os actos se praticavam sem que um inconfessável objectivo individual os movesse, era capaz de apreciar tudo o que de novo se me oferecia ao olhar.
Nesse momentos de crença ou fé, até era capaz de sorrir ao ler um email, aplaudir o esforço que produzia um texto mediocre mas, ainda assim, um texto.
Nessas eras longínquas, confesso, os dias tinham mais piada, a expectativa tirava-me o sono, a esperança ainda me vestia.

Hoje, dois anos, alguns encontros blogueiros e um projecto colectivo volvidos, ensinaram-me o alfabeto com que leio as caixas de comentários semi-vazias.

Mar
20
Mar06

CHINA GIRL

shark
coisas de gaja.jpg
(Ainda) Não conheço blogue algum que seja um tratado da literatura contemporânea. Nem é isso que se exige a um blogue, feito por pessoas sujeitas a um dia-a-dia normal e que nem sempre estimula a criatividade e/ou a inspiração.
A malta não anda pela blogosfera em busca da reencarnação virtual do Pessoa ou da Florbela Espanca. Gostamos de postas bem esgalhadas, em português escorreito e tal, mas o que procuramos é um não sei o quê, um momento, que faz sentir que valeu a pena gastar o tempo a ler o que alguém concebeu para, literalmente, nos oferecer.

Um blogue bem escrito pode ser uma seca, tal como um blogue escrito com os pés pode primar por um sentido de humor e uma abordagem de tal modo criativa que um gajo não deixa de por lá passar. Falo na perspectiva do visitante, claro, que o somos todos ou esta merda toda fechava as portas.
Daí, vagueio como os outros pelos linques que vou coleccionando por este ou aquele motivo e na maioria das vezes a montanha pariu um rato e levo a banhada (como pode acontecer a quem aqui aterra).

Contudo, e felizmente existe um contudo, esta massa anónima de escribas (comunicadores/as) compulsivos/as possui o condão de se transcender em rasgos que considero geniais. Pelo ritmo, pela ideia, pela pica que transparece por entre as palavras que até se comem umas às outras para ver qual brilha mais num conjunto feliz.
Essa pica de que vos falo é, no meu entender, o motor das maiores realizações que tenho encontrado nesta comunidade (maioritariamente) de amadores como eu.
Qualquer que seja o tema, qualquer que seja a abordagem. Quando um blogueiro ou uma blogueira ataca o teclado com aquele killer instinct do “agora é que é, levam com um naco de prosa nas beiças que até manda ventarola” temos posta das boas.

No caso em apreço, que move este meu gesto de puro reconhecimento, trata-se de uma blogueira. China Blue, do Sociedade Anónima. “Kit do Enconanço Perene”, o texto. É uma filha da mãe de uma posta das que eu idolatro, das que me agarram a esta cena como uma lapa.
Não faço a coisa por menos, saturado que ando de uma falta de originalidade e de pica que também neste charco se faz sentir. É que a parte fixe desta cena reside precisamente no entusiasmo com que a malta se senta à frente do monitor pelo gozo da escrita, pelo prazer da comunicação com palavras que exprimem ideias ou retratam a nossa perspectiva acerca de uma treta qualquer.
E nem me armo aos cucos a dissecar as reais intenções, a motivação ou essas porras que cada um sabe de si e quem lê, por regra, não percebe um boi.
Falo apenas do prazer e do talento de quem escreveu, oferecido de bandeja a quem quiser ler. Neste contexto, estou-me a cagar para as teorias implícitas ou explícitas que cada um pode sempre extrair do que os outros (as outras) debitam na sua prosa.

E recomendo, sem hesitar, a leitura sem preconceitos (nem outras merdas que só atrapalham), just for the fun, de uma posta como há muito não encontrava.

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