24
Mar06
A POSTA NO CU BEM BOM
shark

Desde os primórdios do charco nunca escondi o meu fascínio por tudo quanto se relaciona com o feminino. Os corpos também, pois sou sensível às diferenças anatómicas que nos distinguem e desde puto (e apesar de ter adoptado os conselhos dos veteranos e olhar sempre pela surra para não intimidar ou incomodar alguém com o mirone descarado) nunca consegui reprimir uma observação discreta dessas figuras mágicas que embelezam as ruas deste país onde, sem contestação, residem as mais belas mulheres do planeta. Conteste quem quiser. Já fui a países suficientes e já vi imagens de mulheres de muitos sítios para poder retirar as minhas conclusões e defendê-las com toda a convicção.
E gostos não se discutem (excepto, talvez, com os congéneres do Brasil mas mesmo aí existe o toque inconfundível da beleza lusitana como eterno legado dos Descobrimentos que nos orgulham).
Tudo isto a propósito do Cubembom, um blogue onde se faz o culto da parte do corpo que o nome indica. O cu é, sempre foi, uma referência para a libido masculina. Quando nos cruzamos com uma mulher jeitosa é quase irreprimível o impulso para voltar a cabeça e apreciar os contornos dessa zona tão apelativa que, de resto, encontra paralelo nas mulheres que, cada vez mais, assumem o seu interesse por esse componente do nosso físico.
E se as mamas, essa luz que orienta como um farol no meio do breu os olhares libidinosos de qualquer observador com pila, são explicadas no seu encanto pela teoria do desmamado precoce, o mesmo não acontece com o traseiro que ocupa um espaço incontestado no topo das preferências (referências?) da rapaziada que observa.
Por isso mesmo, é uma questão de justiça elementar que alguém blogue o culto nadeguista e ofereça aos(às) verdadeiros(as) apreciadores(as) um espaço estritamente vocacionado para a exposição das bonitas imagens que se encontram por aí.
É o que acontece no Cubembom e a Gotinha, sempre atenta ao pormenor, não deixou escapar o que será provavelmente o traseiro mais vistoso que o charco já publicou, na posta das fotografias que eu gostava de ter tirado (umas postas abaixo, que eu não tou com pachorra para a lincar e com esta descrição quem gostar destes assuntos vitais não se perde pelo caminho).
Eu sou um desmamado precoce assumido. No entanto, o rabiosque feminino disputa em igualdade de circunstâncias com os seios, os olhos e o cabelo a minha atenção à anatomia das mulheres. Isto porque constitui o mais poderoso agitador do meu badalo (do sino de alarme que todos possuímos para nos avisar dos estímulos de índole hmmm estética).
Claro que nesta altura, e para contrariar quem possa até este parágrafo ter concluído que não passo de mais um atesoado debochado e sem vergonha, poderia enveredar pela descrição elogiosa de tudo quanto há de destacável no conjunto deslumbrante de que qualquer mulher se faz. A sensibilidade, a inteligência emocional, uma porradona de argumentos que reúno para explicar a minha vincada tendência hetero, tudo isso faz parte do magnetismo que me atrai como um mosquito para a tal luminosidade que cada uma de vós representa no meu mundo às escuras na ausência do seu elemento principal. E não estou (só) a falar de seios, de vaginas, de rabos ou de qualquer outra delícia corporal que o criador (ou Criadora) desenhou para que o paraíso pudesse ser digno desse nome.
Porém, seria hipócrita fazer de conta que não se repara nesses detalhes de um conjunto inegavelmente harmonioso no todo e invariavelmente belo nas partes. Por isso não me abstenho de assumir, já quarentão, a mesma atracção da adolescência pelas imagens que o Cubembom disponibiliza para deleite de uma audiência adulta de todos os géneros e idades.
E porque vem a propósito e para terminar esta recomendação/elegia desse fantástico relevo que nos seduz, reproduzo na íntegra o Piropo do Dia que encontrei no Sociedade Anónima, assinado pela Cecília R.
Estava aqui a olhar para o teu rabo e lembrei-me que hoje é dia mundial da poesia.