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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

22
Jan06

QUERIA

shark

muito que os outros imaginassem que tinha sido diferente daquilo que, na verdade, fora.
Talvez assim, aos seus próprios olhos, se pudesse engrandecer...não admitir a derrota, a frustação.
Utilizava os esquemas do costume, de alcance virtual quando o que queria mesmo era o doce calor de uma pele, a carícia no cabelo que nunca pudera provar. Talvez assim se convencesse de que só tinha sido um sonho a rejeição. Insistia na cegueira que, aos olhos de quem sabia a verdade, soava tristemente patética.
Só, uivava à lua cheia sempre que lhe parecia que o apelo podia lá chegar. Onde nunca fora.

O bom das palavras é que nos podem transformar em heróis e conquistadores. O mau é que não substituem um beijo, o quente de um colo ou o brilho do olhar.

Mar
22
Jan06

DIREITA, VOLVER...

shark
E pronto, parece que tá decidido.
O partido no poder ficou a saber que o seu eleitorado não é composto por cordeirinhos mansos que votam onde os mandarem, mas sim na opção melhor.
O maior partido da oposição (e o seu líder) podem encavalitar-se nas costas desta vitória para atacar as legislativas com outra ambição.
O PC voltou a não perder.
O Bloco voltou a não ganhar.
O Garcia Pereira queixa-se da arbitragem e fica legitimada “na secretaria” a sua recandidatura às próximas presidenciais, já que nunca perderia em condições normais...

Parece que fica quase tudo na mesma.
Mas fico ansioso por assistir às repercussões deste flop da esquerda toda e no partido da rosa em particular.

Fico-me com meia vitória, para contrapor o amargo sabor do que não passa afinal de uma derrota total.
22
Jan06

SE NÃO GANHO, É BATOTA!

shark
eh boato.JPG
Um problema das pessoas que fazem coisas é a reacção hostil das que se limitam a exercer o confortável direito à crítica. Não falo da crítica construtiva, que muitas vezes contribui para que se detectem erros e os possamos corrigir. Falo da crítica mesquinha, medíocre, vil. Da acusação infundada, baseada apenas na especulação ou na dor de corno de quem não sabe ou não quer fazer melhor.

Levantar suspeitas sobre as realizações dos outros (não estou a falar de mim) quando não passamos de figuras anónimas sem nada para mostrar é sinónimo de uma consciência pequenina, de uma raiva abafada por não aceitarmos o facto de não passarmos de zés ninguém.
Eu dou um exemplo: acusar os outros de falsearem os resultados que nos colocariam muito abaixo numa tabela qualquer, mesmo que a ela pudéssemos aceder.
É inveja pura, maledicência gratuita de criaturinhas inferiores e incapazes de aceitarem a confrontação com o seu real valor aos olhos das outras pessoas.

Essas acusações sem prova, geradoras de boatos que apenas emporcalham a obra feita por quem se presta a fazê-la enquanto os mirones sem talento nem carisma se empoleiram no vazio, são exibições de um carácter pouco recomendável e ocultam intenções descaradamente baixas.
São arremedos de hienas frustradas que apontam a dentuça a tudo quanto lhes possa ofuscar a grandeza sonhada, mesmo que essa ambição se cinja aos microclimas da sua toca obscura.

Eu admiro as pessoas capazes de fazer. As que produzem algo que se veja com o seu esforço e a sua dedicação, ainda que por motivos comerciais. Capacidade de iniciativa que se revela em dados concretos, em provas tangíveis do valor dessas pessoas com espírito empreendedor. As coisas acontecem porque este grupo minoritário as faz acontecer, no mesmo período em que os medíocres se ocupam a invectivar os que sentem como uma ameaça ao status quo que ostentam nas suas fantasias. E essas baseiam-se num passado remoto e esquecido ou num futuro auspicioso que o presente se encarrega de desmentir.

Metem-me nojo as pessoas assim, azedadas pela frustração. Inventam desculpas para o fracasso evidente e acrescentam-lhes as mais sórdidas justificações, nos males que os outros, melhores, alegadamente protagonizam.

Vale-me a certeza, que o tempo confirma, de que este tipo de gente nunca passa do nível rasteiro que a sua valia consegue justificar.

Presenças irritantes, mal fodidas, mas que passam, afinal, sempre tão despercebidas…

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