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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

22
Dez05

A POSTA COM SENTIDO

shark
foto daqui

Sorrio.
Dedilho sílabas com sentidos ocultos por entre as vogais.
Laboriosamente dissimulados, à espera de qual será o par de olhos que os decifra.
Esforço inglório de camuflagem, os sentidos como néons para a vista treinada pelas batalhas da sobrevivência.
Com uma rede, delicadamente, capturo as palavras que são borboletas a tentar alcançar o sol.
Antes que queimem as asas.

Mar
21
Dez05

A POSTA NA ESPERANÇA

shark
"Hopyful flying birds"
As if the first ray would be
the sign to fly,
seagulls began to fly together.

Some goes fast to lead the others
and some goes not to be lost.

Anyway, all of them seems
to be flying hopefullywith expecting a wonderful day.


Acordo um e mais outro e ainda mais um dedo. Depois, os outros dois.
Esticam-se em alongamentos de preguiça que se enxota mas que demora a ir embora.
Abro-os e fecho de novo, aguardo que despertem por completo no rescaldo de um sono profundo, hibernação forçada pelas agruras do clima.
Sinto-os perros, a necessitar de exercício, de um fortalecer de músculos esquecidos por tanto tempo que passou sem serem usados. Sinto-os estremunhados e sem vontade de sair do quente suave, daquele limbo que envolve como líquido amniótico, quando nos recolhemos no interior de nós. Sinto que esperam algo. E eu também.

Espero a brisa da manhã com o cheiro a maresia, a luz rosada a rasgar a bruma, o canto dos pássaros a acordar o mundo.
Espero o novo dia que traga promessas de uma nova pessoa, de magia em cada gesto, de contos de fadas e encantamento.

E, enquanto espero, enlaço os dedos uns nos outros, pouso-os no regaço e embalo-os no doce calor da expectativa e da esperança.
Mar
20
Dez05

A POSTA SURPRESA

shark
martelada.JPGFoto: sharkinho
Se há coisa que raramente me acontece é ficar sem palavras. (e menos ainda acordar às 4 da matina e sentar-me na cama como que em piloto automático - leia-se zombie - para registar o que me pareceu então ser o único início possível para um post, depois de ter estado um serão inteiro, em vão, a espremer os miolos sobre o assunto...)
Ficar sem palavras é estranho. Uma pessoa engole em seco, três, quatro vezes, respira fundo a ver se as tipas sobem com a pressão do ar acumulado no estômago (virão as palavras do estômago, a propósito?), abre e fecha a boca como se fosse um peixe em apneia e nada. Nada. Nem um decibelzito de som para amostra. É perturbador. Principalmente, para alguém que fala pelos cotovelos, antebraços e até pelos dedos todos que tem nas mãos.

Deixar alguém sem palavras requer um conjunto de características que não está ao alcance de qualquer comum mortal. Uma capacidade argumentativa superior, inteligência acima da média, fluência no discurso e um raciocínio estratégico capaz de imprimir um tom suficientemente displicente na conversa para, coisa que também se deve saber à partida, conseguir despertar o demoniozinho "do contra" que habita dentro de certos seres. (o meu é verde com umas manchas amarelinhas, antenas esticadas para captar tudo, o sacana, e usa uma capa à herói - mania que se desenrasca de todos os desafios). Enfim, continuando a tergiversar porque não sei como hei-de abordar a questão principal, certo é que o gajo, o demónio do contra, arrebitou as orelhas (não disse ali mas o meu também tem, pontiagudas), pensou deixa cá ver se o tom displicente é mesmo porque ele não faz assim muita questão da coisa e aí eu digo logo que sim, se é porque ele até faz mas está a tentar embarrilar-me ou é porque ele acredita mesmo no que está a dizer e então fico toda baralhada (ah, o género é feminino, óbvio, portanto tenho que reformular e dizer que tenho então uma "demónia" do contra dentro de mim). (já me perdi, caraças)

Fiquei baralhada, resumindo. Um blogue é assim uma coisa muito "pessoal e intransmissível", algo que equivale à nossa gaveta das cuecas e passá-la a outra pessoa - mesmo que seja o nosso mais que tudo - para que lá guarde os seus peúgos, requer um grau de confiança difícil de obter, mesmo nas relações mais próximas.
Fiquei encantada, em simultâneo, por ele considerar que sou capaz - apesar de eu não achar o mesmo - de honrar os pergaminhos do Charco durante a sua ausência, por não temer nem por um bocadinho, que eu lhe destrua a reputação de blogue de qualidade, afugente todos os seus comentadores e visitantes, enfim, que lhe acabe com isto de vez, à conta das parvoíces e do mau feitio que me caracterizam e que não me privarei de vir aqui debitar, se para tal me der na mona...
Fiquei rendida, pronto. De novo.
E não podia deixar passar esta oportunidade de aceitar as chaves dum "flat" desta categoria, situado num condomínio fechado de luxo, com uma vizinhança do melhor que há, relvados a perder de vista, poças de água para chapinhar e um terraço virado para o mar, banhado pela luz do sol ou das estrelas, conforme o caso, e à mercê do Vento Suão de vez em quando.

Disse logo foi que não faço faxina, não cozinho, não faço fretes, não escrevo por obrigação, não aturo gente mal educada, não escrevo o que os outros gostariam de ler, abro e fecho a caixa de comentários quando quiser e, se me der na bolha, fico só ali estendida na chaise longue no terraço, a bronzear-me, sem fazer a ponta de um corno, pelo tempo que me apetecer.
Estamos entendidos, ó senhorio??

E podem considerar isto, olhem sei lá, uma Declaração de Princípios, ou assim.

Mar
18
Dez05

CONTAGEM DESCRESCENTE - 1

shark
outras ilusoes.JPGFoto: sharkinho
Se eu deixasse aqui escrito tudo o que tenho para dizer não teria mais nada a acrescentar depois desta posta.
O que sentirem que deixaram por dizer, por esta via, é aqui que devem deixá-lo se sentirem que vale a pena o esforço ou que as vossas palavras são necessárias. As outras vias, quem as tenha, ficam abertas a partir desta altura para tudo aquilo para que eu vos sirva de alguma forma. Fora daqui.

Deixo-vos os votos de um excelente Natal, melhores Entradas e um bom ano a blogar.
Acho que valeu a pena. E ninguém sabe o dia de amanhã...
Sejam felizes e façam o que mais vos apeteça, pois a vida não é imutável nem eterna.
Energia positiva para todos vós.

Detesto despedidas.
16
Dez05

A POSTA QUE DEU PORRADA DA GROSSA

shark
I_mnotgay.jpg
O tipo, um asno fanfarrão arraçado de papagaio, nem hesitou quando lhe perguntei se conhecia a Patrícia.

- A Patrícia? Ò meu, aquilo é uma esfrega tal, uma aceleração, um calor, que no fim da cena um tipo até consegue estrelar um ovo nos tomates.
Boquiaberto pela imagem estrelada e pelo teor da resposta fiquei meio à toa, confesso. Mas recompus-me e tentei encaminhar a conversa para aquilo que me interessava.

- Deixa-te disso pá. A sério, conhece-la?
E ele, com um sorriso estampado no focinho lambão, devolveu-me um ar de quem percebe mesmo daquilo e vai a todas.

- Ando a comer a gaja, meu. Atão não havia de conhecer esse material? Umas mamas e um cu...
Tenho que fazer uma pausa na história, tal como o fiz na minha conversa com o pintas. Algures no meu processo de formação pessoal um veterano explicou-me que era de bom tom guardar segredo acerca de certas merdas. Como os melhores recantos para dar uma queca de rua sem receio dos mirones, as melhores barraquinhas de couratos no Estádio da Luz e, de um modo geral, todas as preciosidades que não queremos cobiçadas por demasiadas pessoas.
Nesse manancial da informação de manter secreta incluía-se, claro está, a identidade das mulheres com quem dormíamos. Até porque, como esse "velha guarda" salientou, cai bem às miúdas e torna-nos mais apelativos para as que precisam de fazer a coisa pela surra (sobretudo as casadas, dizia-me ele).

Pela lógica do ponto de vista e, convenhamos, também por me parecer mais digna essa forma de estar, passei a seguir as suas recomendações como uma cartilha.
Mas o Baptista não. Punha a boca no trombone e para ele eram todas uma vacas a partir do momento em que cedessem ao seu encanto natural. Ou o rejeitassem. E chamava-as pelo nome, para que todos tomassem nota de quais as que estavam "marcadas" com o ferro da sua ganadaria de que tanto se orgulhava que não hesitava publicitar.
Porém, essa sua característica acabava de me entalar na conversa. Ainda ponderei a opção de sacudir o assunto com um "por nada, por nada...", ou assim. Mas com o problema posto daquela forma, não me restava uma escapatória. Tinha que dar sequência ao assunto, não fosse o Baptista julgar que eu lhe cobiçava a "mercadoria".
E ele disparou a pergunta inevitável que qualquer um colocaria naquela ocasião.

- Mas porquê?
Tentei ler-lhe nos olhos alguma emoção, para perceber se a Patrícia (por acaso uma tipa inteligente, excelente conversadora e boa onda) tinha algum estatuto especial junto do meu interlocutor. Mas claro que ele, durão e burroso, botou aquele ar de "para mim tanto faz se é patrícia ou joana, marchou e tá a andar". E isso irritou-me um nadinha, até porque todos tínhamos a noção de um Baptista a tender para o gabarola. Daqueles gajos que as comeram todas e mais houvesse. Mas apesar disso ficava-se sempre na dúvida, perante as sumarentas descrições que ele fornecia acerca dos atributos das carradas de amantes na sua boca.
Por isso decidi avançar com a informação à bruta, até porque no dia seguinte já toda a gente saberia no liceu o que se passava e, por ironia, tocara-me contar a cena ao Baptista em frente dos cinco ou seis colegas de turma que me acompanhavam na altura e dos outros tantos da turma dele.
E a verdade doeu, no sorriso que me escapou enquanto a revelava.

- A Patrícia está grávida do teu irmão.
16
Dez05

FIGURANTE VIRTUAL

shark
luzes da ribalta.JPGFoto: sharkinho
Aos poucos apagaram-se as luzes no palco e na plateia o vazio assentou. Por detrás das cortinas, o protagonista aclamado espreitava e os aplausos recordava do dia em que o espectáculo começou.
Momentos de glória com o público de pé nos balcões da memória de um tempo de fé.
E nos bastidores contavam-se os amores, ecoavam gargalhadas, escorriam lágrimas pelas histórias acabadas numa dramática encenação.

Pura ilusão, nascida dos laços fictícios de personagens irreais. Próximos demais. As luzes da ribalta ofuscavam os olhares e invertiam-se os papéis. O amor ficcionado nos mais altos decibéis para uma assistência sedenta de emoção. Traídos pelo coração, embrenhavam-se na novela e aquilo que faziam dela era uma cópia quase perfeita de um romance original. Engano fatal.

Não tardavam a perceber que o enredo se aproximava do fim, prenunciavam a última descida do pano sobre a farsa e o engano terminava assim. Com o público de pé nas cadeiras vazias, no silêncio dos dias em que uma peça diferente era inscrita no manuscrito do dramaturgo. A história de um burgo onde era uma vez um casal alemão, outro conto de ficção para encantar a audiência depois da falência da falsa esperança anterior. A verdade do amor que a realidade fantasiou.
Mas a história acabou, arquivada no relicário das emoções teatrais. Fotografias.

As actrizes principais debandavam e decerto já sonhavam os adereços para um novo papel. Mas nunca o admitiam, influenciadas pela trama onde o pano caiu sobre a euforia e a excitação da última representação na peça que saiu.
De cena, com as luzes apagadas e as cadeiras abandonadas ao pó. E o protagonista ficava só, à espreita do que o passado lhe deixou. As lembranças que conservou de um cenário que não lhe servia no imaginário que desenvolvia as histórias sem fim. Fazia de conta que era assim, no final de cada actuação.

E sorria patético, por detrás das cortinas, incapaz de processar a imagem das retinas numa mente que perseguia uma bela utopia que não constava do argumento real.
Na cena final o amor já não acontecia, era pura fantasia. Se calhar um pesadelo, que a realidade é um camartelo a postos para a demolição. Das histórias baseadas na ficção, irrealistas.

No passado a pista que o personagem espreitou sob a pele do artista que um dia acordou.
E foi nesse dia que a nova peça estreou.
15
Dez05

A POSTA NA SURPRESA AGRADÁVEL

shark
surprise.jpg
As pessoas, nós todos, são capazes das coisas mais surpreendentes (aliás, a vida é cheia de surpresas). Não há dados adquiridos no que respeita ao comportamento humano, no melhor como no pior, sendo cada vez menos pertinente a expressão contrasenso.
De maus exemplos está o mundo cheio e basta reparar nos telejornais para deles tomar consciência, caso não sejamos nós os protagonistas - considerando as bizarrias que despontam nas parangonas, envolvendo cidadãos aparentemente "normais".
A normalidade, digo eu, é a loucura reflectida no dia-a-dia de cada um de nós, a exteriorização dessa estranha "felicidade" que meio planeta nos inveja (e com alguma razão, embora seja evidente o desperdício ocidental nessa matéria).

Mas também surpreendemos pela positiva. E hoje, inspirado na troca de comentários entre mim e o Zé Quintas duas postas abaixo, decidi falar de duas surpresas de que dei conta e que me baralham no pessimismo que algures adoptei como regra em vez de prudente excepção.
Começo pelo comentário do meu antigo sócio na Casa de Alterne.

O fim da parceria entre mim e o homem que recrutei da caixa de comentários do Chez Maria para o "lançar às feras" na pele de blogueiro-autor aconteceu para mim de uma forma súbita, fortuita e inesperada. Um acidente, portanto. E nunca cheguei a entender o cerne da questão, embora desconfie que me caibam as culpas no cartório.
Certo é que esse processo de ruptura nos afastou de alguma forma.
Contudo, e como poderão constatar se tiverem paciência para ler o comentário mais longo que já escrevi, recebi do Quintas (o homem que fala montes de absolutamente de sexo, de crime e de outras barbaridades) uma intervenção com a qual não contava. Pelo tom, pela forma, pela surpresa de ver uma das pessoas a quem, tudo indica, desiludi (e vice-versa) esmerar-se por me contrariar a deserção anunciada.

É tão fácil deixar cair as pessoas neste meio... Basta o silêncio prolongado, a ausência de um contacto que constitui (como lá fora) a essência de qualquer ligação digna desse nome. E foi essa ligação que o José Quintas reactivou à bruta, provando-me errado numa data de conclusões a seu (a meu) respeito e, acima de tudo, revelando um conhecimento de causa que me partiu todo pois prova que o silêncio do Zé não implica o seu afastamento deste blogue (e da minha pessoa, por inerência).
Por tudo isso e porque sim, reabro as caixas de comentários (exceptuando a de alguma posta mais privada) até ao último suspiro do charco.
Tens toda a razão, rapaz.

O outro exemplo chega-me de um país distante chamado Butão. Nesta minúscula nação dos Himalaias, onde o progresso ainda não conseguiu impor-se com a mesma determinação com que nos inferniza, reina desde o início do século passado a família de Jigme Singye Wangchuck. E desde há 31 anos é ele quem ostenta o ceptro, a coroa e o poder efectivo no país.
Dificilmente um cinquentão com um nome tão esquisito e com residência no cu do mundo seria digno de menção neste blogue, mesmo sendo o líder de um povo qualquer.
Então, porque reúno o Zé Quintas e Sua Majestade El-Rei da Conchichina nesta posta?

Pelo efeito surpresa. Dom Jigme (na minha ignorância plebeia, julgo que qualquer rei tem o Dom), contemporâneo dos Saddam Husseins desta nova (des)ordem mundial que são corridos do poder a pontapé e à morteirada, anda pelo reino a fazer campanha... pela sua destituição do cargo!
É verdade. Sua Alteza, e não estou a ironizar, defende o fim da monarquia na terra onde reina sem contestação. Mais ainda, a população nem quer ouvir falar de tal coisa...
E a coisa explica-se pelo discurso do Rei a propósito do seu intento: "Nos tempos vindouros, se a população tiver sorte, o herdeiro do trono pode vir a revelar-se uma pessoa dedicada e capaz. Por outro lado, esse herdeiro pode ser um medíocre ou mesmo um incapaz". Assim, sem merdas.

Não pude reprimir a imagem do nosso Dom Duarte de Bragança, na minha reacção instintiva de republicano filisteu. A argumentação do monarca que defende a democracia parlamentar é, a meu ver, a mais simples explicação para o fim natural desse regime arcaico e sem qualquer viabilidade teórica ou prática. E não me venham com os exemplos de sucesso, como o Reino Unido ou a nossa vizinha Espanha, pois não é desse tipo de regência paparazzi que estou a falar.
Estou a falar do poder absoluto, concentrado nas mãos de uma pessoa, qualquer pessoa, só porque nasceu com o pedigree adequado, com o cu virado para o melhor lado ou porque numa terra de cegos quem tem um olho ou é um general influente ou apenas tem veia ditatorial é "rei".
E é desse tipo de poder que um homem digno da maior admiração se propõe abdicar, contra a vontade do seu povo. Apenas porque acredita ser o melhor para o futuro da nação.

Eu votava num homem assim para líder do meu país. Em havendo essa opção, ou uma (pelo menos) vagamente parecida.
E no Jota também, se ele não fosse um anarca tão despudorado...

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