30
Nov05
A POSTA ADITIVA
shark
Foto: sharkinho
Talvez pudesse ter sido de outra forma, claro. Seria diferente, não necessariamente para melhor. Nunca sabemos se uma opção alternativa traria resultados mais convenientes, apenas especulamos. E por isso mesmo é estúpido interrogarmos a validade das decisões à posteriori.
Tomaram-se, estão tomadas. Bute e venham de lá as consequências da responsabilidade que se assumiu para podermos decidir, mal ou bem, outra vez. Talvez melhor, pois contamos já com a avaliação do que presumimos ter sido um erro e orientamos as coisas em função de não o repetir.
O problema está no impacto das alterações necessárias. Mesmo quando visam fazer melhor o que estava aparentemente mal feito, provocam a natural reacção (alérgica) à mudança de que a maioria padece. É diferente, é desconhecido. Logo, é mau.
Isto a propósito de quase tudo. É este raciocínio que não adia as decisões determinantes mas atrapalha carradas de decisões que não interessam nem ao Menino Jesus. Valha-nos esse benefício. Porque de resto só complicamos o que é fácil à partida, avançar sem medos e com alguma ponderação. Pensar com o coração e submeter o resultado à apreciação da carola, para evitar o trapézio sem rede. Viver depois com o resultado das nossas opções e somar mais um grão à nossa infinda fuga à ignorância original.
O saber de experiência feito, calo no cu do macaco, gato escaldado e essas merdas. Maturidade e tarimba que a vida nos proporciona a cada esquina da nossa imperfeição combatida às cegas, sob os falsos pressupostos de uma educação cheia de equívocos e de castrações.
Mas antes de adquirirmos essa sageza, governamos a vida sob perspectivas menos avisadas.
Tudo isto para partilhar convosco uma conclusão.
Se fosse hoje fazia da mesma maneira.
Talvez pudesse ter sido de outra forma, claro. Seria diferente, não necessariamente para melhor. Nunca sabemos se uma opção alternativa traria resultados mais convenientes, apenas especulamos. E por isso mesmo é estúpido interrogarmos a validade das decisões à posteriori.
Tomaram-se, estão tomadas. Bute e venham de lá as consequências da responsabilidade que se assumiu para podermos decidir, mal ou bem, outra vez. Talvez melhor, pois contamos já com a avaliação do que presumimos ter sido um erro e orientamos as coisas em função de não o repetir.
O problema está no impacto das alterações necessárias. Mesmo quando visam fazer melhor o que estava aparentemente mal feito, provocam a natural reacção (alérgica) à mudança de que a maioria padece. É diferente, é desconhecido. Logo, é mau.
Isto a propósito de quase tudo. É este raciocínio que não adia as decisões determinantes mas atrapalha carradas de decisões que não interessam nem ao Menino Jesus. Valha-nos esse benefício. Porque de resto só complicamos o que é fácil à partida, avançar sem medos e com alguma ponderação. Pensar com o coração e submeter o resultado à apreciação da carola, para evitar o trapézio sem rede. Viver depois com o resultado das nossas opções e somar mais um grão à nossa infinda fuga à ignorância original.
O saber de experiência feito, calo no cu do macaco, gato escaldado e essas merdas. Maturidade e tarimba que a vida nos proporciona a cada esquina da nossa imperfeição combatida às cegas, sob os falsos pressupostos de uma educação cheia de equívocos e de castrações.
Mas antes de adquirirmos essa sageza, governamos a vida sob perspectivas menos avisadas.
Tudo isto para partilhar convosco uma conclusão.
Se fosse hoje fazia da mesma maneira.