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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

16
Nov04

GANDA BRONCA!

shark

mconchas.gif Isto tinha que acabar mal. A legítima descobriu a outra. Fez um putedo dos antigos e pôs-me as malas à porta, assim que percebeu a marosca. O Charquinho no Blogger acabou tal como o conhecemos, a minha ex mudou-lhe o nome e tudo. Pelo menos, foi o que me disseram. E também ouvi dizer que ela entregou aquilo a um marmanjo com reputação duvidosa, só para me arreliar. Agora, resta-me juntar os trapinhos com a do Weblog e contratar um bom advogado. A sharkinha não dará tréguas, como qualquer mulher atraiçoada, e eu sofrerei as consequências do meu comportamento leviano. Ainda estou meio abananado com isto tudo, mas se calhar foi melhor assim. Charquinho só há um! E é este. Declaro que não me responsabilizo por quaisquer dívidas ou dúvidas que o comportamento da minha ex e do seu novo brinquedo possam suscitar. Eu sou um homem sério e vou refazer a vida o melhor que puder, com dignidade, ao contrário daquela flausina que me quer desgraçar. Ah, e ela que tire o cavalinho da chuva: fica com a casa, fica com os putos, fica com a massa. Mas o cão é meu. Se um gajo não se impõe...

15
Nov04

BIGAMIA POSTAL

shark
bombing4peace.jpg
Apenas alguns visitantes mais atentos repararam na vida dupla que alimento na blogosfera. Sim, é verdade, tenho no Blogger a mulher legítima e a outra está no Weblog.PT.
A minha nova amante, como um dos meus prezados comentadores lhe chamou (com alguma propriedade, admito-o), entrou de rompante na minha vida. Foi na blogosfera que a conheci, apresentada por terceiros e insistida por quartos, e não tardei a sucumbir ao seu encanto.
Claro que não é confortável esta minha situação. Reparto carinhos pelas duas e acreditem que me esforço para nenhuma se ver privada da minha inteira dedicação. Mas vamos por partes.

Sempre me disseram que na internet tudo pode acontecer. Sexo explícito, sexo implícito, sexo dos anjos e até infidelidade conjugal (não necessariamente por esta ordem). Um rol interminável de ameaças à harmonia postal (de posta). Na blogosfera encontrei o amor da minha vida virtual e foi nela que o encontrei pela segunda vez. A legítima (por ter sido a primeira), à qual ainda hoje dei testemunho de porfiar pela sua felicidade como sempre o fiz, oferecendo-lhe um eficiente sistema de comunicação (para que nunca se sinta só durante as minhas mal explicadas ausências), foi amor à primeira vista e parte-me o coração a ideia de a deixar. A outra, por ora menos bela mas muito mais próxima dos meus valores e ideais, foi amor à segunda vista e teve de mim uma clássica exibição de compromisso pois montei-lhe apartamento num condomínio fechado, de luxo (apenas €59,50 por ano, uma pechincha), para a poder visitar com a necessária discrição.

Ainda não sei para que lado cair com maior frequência. Posto aqui, posto ali e hoje até postei nas duas ao mesmo tempo. Estou encantado com esta dicotomia, com este pingue-pongue emocional. Bem sei que não é justo nem moral, mas reparto-me feliz e tento superar as dificuldades (e os perigos) que uma vida dupla acarreta. E ainda pior, até ao dia em que encontrar uma receita milagrosa para lidar com este conflito de interesses, submeto as relações mais próximas à tensão de enfrentarem as duas se quiserem obter a totalidade de mim.

Apelo à vossa compreensão. O amor cega. Mas eu sei que encontrarei uma solução que privilegie a defesa da paz. E esta última frase serve para dar sentido à ilustração que escolhi para esta posta, pois eu não sabia como a explicar fora do contexto...
14
Nov04

VAI UMA TORRADINHA?

shark
Numa entrevista que concedeu ao Weblog.PT, a Catarina do 100nada referiu que muitas vezes sentimo-nos (os blogueiros) tentados a ir atrás dos gostos e das pressões dos leitores. Por outro lado, na caixa de comentários do Ruínas Circulares um leitor interrogava-se se isto dos blogues é algum concurso. E um pouco por todo o lado encontram-se referências directas dos autores dos blogues aos indicadores que nos referenciam, os escassos ‘estudos de audiências’ a que temos acesso para compreender a evolução do nosso trabalho.

Não existe volta a dar. Na maioria dos casos, quem bloga só sente que o esforço vale a pena quando o retorno incentiva a continuar. O retorno mais óbvio é o número de visitas que um blogue consegue acolher. A quantidade (e a qualidade) dos comentários que nos deixam é outra medida do impacto que as nossas imagens, palavras e sons provocam nas pessoas com quem nos partilhamos, queiramos ou não.
Um dos mecanismos mais importantes de divulgação de um blogue é o linque nos espaços dos colegas, sendo claro que a multiplicação desse tipo de referências está directamente associada ao entusiasmo que nós e/ou o nosso desempenho suscitam na vizinhança. Aliás, apesar de ser inegável que o fenómeno da blogosfera ganha crescente importância e dimensão, quase todos os meios de divulgação partem do seu interior. Palpita-me que uma realidade andará sempre de mãos dadas com a outra e cada vez será mais evidente o cariz indissociável da sua ligação. Disputamos afinal a atenção e o tempo das mesmas pessoas que os (outros) órgãos de comunicação reclamam para si.

Faz para mim todo o sentido analisar a estatística do desempenho do meu blogue. Não gosto de trabalhar pró boneco nem tenho paciência para monólogos ou para causas perdidas, para além de que respeito como critério fundamental a pressão indirecta dos meus visitantes. Naturalmente, só porque a minha posta mais bem sucedida teve por tema o futebol isso não implica que eu decida competir com o terceiro anel. A minha opinião não diverge sobremaneira da que a Catarina manifestou na sua excelente entrevista ao Luís Ene.
Porém, entendo que todos os que investimos o nosso tempo e, em alguns casos, o nosso dinheiro nesta forma de comunicar tenhamos o cuidado de a compreender, de nos esmerarmos na sua feitura e de promovermos a respectiva divulgação.

Por esse motivo, não me choca assistir às manifestações de júbilo dos que se veêm distinguidos numa posta de um blogue credenciado, num medidor estatístico relevante ou num comentário daqueles de nos fazerem perder a respiração. E quero fazer a minha parte na divulgação de tudo de bom que encontre entre as largas centenas (três mil?) de blogues portugueses que existem para me impressionar. Quando o conseguem, os blogues ou as pessoas por detrás, estimulo quem me visita a ir conhecer essas realizações. Nada mais simples e natural.

E sim, eu gostava de merecer pelo meu Charquinho um prémio no tadechuva, uma citação no Blogotinha ou um lugar de topo no blogómetro do Weblog.PT, só para citar alguns. Repito: eu gostava de merecer.
Só existe um caminho para o conseguir e depende de duas ordens de factores. A repetição da vossa presença, todos os dias, e a primeira visita de muitos outros como vós, aliadas à minha capacidade e perseverança para vos agradar a todo o instante com o meu desempenho enquanto anfitrião. E só pago €59,50 por ano pela renda e o senhorio é um baril, faz as obras todas...
Quem não gosta de acolher bem os outros e de os fazer sentirem-se como em sua casa? A ciência da coisa está inteirinha nesta questão. O resto são pormenores.
Fiquem por aqui à vontade, quanto tempo quiserem, que eu não me importo de dormir no sofá. E um favaios? Também marchava, não? Vou num instante buscar.
13
Nov04

IN SONO VERITAS

shark
Ontem tive um sonho esquisito. Sonhei que estava a ver televisão, um noticiário, se o subconsciente não me falha.
Muito realista este sonho, o pivô até descrevia o teor da peça que iria entrar de seguida.
Tratava-se de uma medida do governo e consistia no seguinte: o Estado iria pagar mais de 500 euros aos advogados pela tarefa de dissuadir os cidadãos de recorrerem aos tribunais. Em alternativa, ou seja, se o advogado levasse o cidadão teimoso a tribunal, o Estado pagaria apenas pouco mais de 80 euros pela tarefa.
Fartei-me de rir quando acordei. Essa ia ser gira. Lembrou-me aquele anúncio de um banco que mostra os funcionários da concorrência a pedirem ao cliente que não vá à instituição anunciada. Please dont go. Não vá. Imaginam um causídico, expressão séria, olhos postos no seu cliente:

- Ò senhor Fagundes, que ideia mais disparatada. Ir a tribunal por uma coisinha de nada? Entupir ainda mais o sistema judicial da nossa Nação? Ora, ora. Mais automóvel, menos automóvel. Faça lá as pazes com o rapaz que conduzia ébrio e sem carta e que lhe destruiu a viatura sem querer. Seja misericordioso, vá...

Ou então, se tal notícia fosse verdadeira, qualquer dia teríamos os médicos a receberem as cem mocas por afastarem o pessoal das urgências e das listas de espera:

- Atão, o que temos aqui? Uma perninha cortada, foi? Acidente de trabalho...pois. Mas olhe que isso passa, deixe lá. Tem que dar tempo ao tempo. Dói-lhe muito e deita imenso sangue, é? Ó senhora enfermeira, traga-me aí uma garrafa de bagaço e duas embalagens de pensos rápidos, por favor! E peça aos administrativos para irem preenchendo a papelada para dar alta a este ferido ligeiro.

Ou ainda mais caricato, as forças da autoridade a receberem os tais 500 euros para dissuadirem os condutores de circularem nas estradas, para acabar de vez com os engarrafamentos. Assim do género obrigarem o pessoal a ficar sem carta por estacionarem nas passadeiras e nos passeios, multarem-nos por deitar a beata pela janela na Avenida da República ou bloquearem e rebocarem os carros depois da pessoa pagar o estacionamento numa zona controlada por um parquímetro que não funciona (que recebe a massa mas não emite talão).
As coisas que a nossa carola inventa...
11
Nov04

ESTOU SÓ A AQUECER O LUGAR

shark
Enquanto espero dias melhores, aproveito para recordar o pessoal das dificuldades da Weblog.PT. Não custa uma fortuna, a versão a pagantes. E assim, eu (que acabei de chegar) não corro o risco de me ver inesperadamente despejado por falta de guito para um servidor em condições...
Claro que este comentário é um teste e não faço ideia do que acontecerá quando premir os botões mais abaixo...

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