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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

23
Nov04

(I)MORAL DA HISTÓRIA, por: marciano anónimo

shark
Toda a população do planeta festejou o milagre inesperado. Em vez de atingir a superfície e aniquilar todos os seres vivos ali existentes, o gigantesco asteróide fixou-se numa órbita e adquiriu estatuto de satélite natural.
Os festejos duraram meses. Só pararam quando surgiu uma questão pertinente. A posição do asteróide em relação ao sol era sempre a mesma, por uma irritante coincidência. Um continente permanecia na sombra desde a sua chegada.
Nas semanas seguintes, génios de muitos países tentaram calcular os séculos que o pequeno desfasamento nos movimentos relativos demoraria para deslocar a sombra e qual o respectivo impacto no clima global. Isso despoletou o maior fluxo migratório de que havia registo, num êxodo maciço para locais iluminados pelo sol.
Os atritos surgiram quando algumas nações proibiram a entrada de mais refugiados.
Ninguém sobreviveu à guerra que daí derivou. Entretanto, o asteróide fragmentou-se, desaparecendo na totalidade poucos anos depois.
22
Nov04

PESCADINHA DE RABO NA BOCA

shark
Quando as testemunhas chegaram estavam os dois à estalada. Um aviava um estalo no outro. O outro retorquia com estalo no um. Estiveram nisso um bocado, perante o olhar atónito de algumas testemunhas e o ar de gozo de outras. Ninguém sabia exactamente o que se passara, mas todos presumiam ser coisa séria pela violência crescente que as agressões assumiam.
Às tantas um deles resolveu perguntar ao outro:
- Por que motivo estás a esbofetear-me?
O outro, mão alçada, hesitou.
- Porque tu esbofeteaste-me primeiro.
- Mas não foi a ti que eu esbofeteei...
- Se não foi, pareceu...
- Ora porra, estás a bater-me sem saberes bem porquê?
- Atão e tu, olhá gaita!
- Ao menos eu bati-te porque levei uma estalada que nem me era dirigida.
- E eu bati-te porque estava convicto de que me tinhas dado a estalada anterior.
- Ora essa, nunca me fizeste mal nenhum. Havia de te bater porquê?
- Porque às vezes apetece-te e eu era o gajo que tinha a cara mais à mão.
- Mas então... a estalada que me deste era para quem afinal?
- Nem era para ser uma estalada, estava apenas a sacudir umas moscas que não me largam da mão, mas às tantas a coisa descambou. Não me perguntes como nem porquê.
- Eu também já não me lembro muito bem, ou pelo menos não tenho a certeza. Mas já que aqui estamos...
22
Nov04

A POSTA FRESQUINHA

shark
Realmente, vale a pena estar atento ao que me dizem nas caixas de comentários. Não raras vezes tenho tido a sorte de receber excelentes conselhos por parte das pessoas que me deixam umas palavrinhas.
Foi o caso da Mi, simples, objectiva e muito desenrascada na solução que aventou. ‘A solução talvez passe por pôr aí umas postas fresquinhas, não?’ Fabulosa. E tem mesmo toda a razão.

Claro que nisto dos blogues é como nos mercados do peixe, a coisa não funciona à segunda-feira. Mas existe a vantagem das postas virtuais sobre as outras, saem sempre frescas para o prato do freguês. Acabadas de pescar, algures no vasto oceano da informação ao dispor ou no pequeno aquário de conhecimentos que temos no interior do crânio.
Confesso que hoje a faina não correu de feição. E estaria num sarilho enorme, não fora a Mi deixar-me o recado singelo que serviu para me arrancar do torpor.
Nem precisei de deitar a rede ao mar outra vez, o assunto caiu-me no colo.

Já insisti nesta tecla por diversas vezes e continuo a sentir-me motivado para a tocar, até porque não me constam milagres para os lados do Weblog.PT e a actualidade não se perdeu. O tema da viabilização da máquina que o Paulo Querido para nós montou é recorrente na minha postura, mas adquire uma nova frescura quando surgem sinais de que alguém deu atenção ao problema.

Será apenas mais um a optar pelo caminho que se impõe, mas para mim o Eufigénio Lagoa já se havia distinguido como um blogueiro capaz de discernir a razão e de agir em conformidade. A sua passagem ao grupo de pagantes do Weblog.PT, mesmo quando lhe restam dúvidas se irá prolongar a sua permanência na blogosfera (deves estar a brincar, Eufigénio...), é digna de uma posta das minhas.
Os bons exemplos são sempre peixe graúdo e nunca precisam de ir ao congelador.
21
Nov04

PEGUEM-ME DE CARAS, POR FAVOR

shark
ouch.jpg

Por vezes não consigo entender o que as outras pessoas me dizem (ou pretendem dizer-me), sobretudo quando as pessoas mandam recados em forma de enigma. Sou um asno em matéria de puzzles, enigmas ou charadas. É outra das minhas limitações. Prefiro as verdades e as opiniões inequívocas, inteligíveis e directas. Inequivocamente direccionadas, para eu saber que se referem a mim ou algo de meu, expressas em discurso directo e sem recurso a analogias, para eu perceber bem o trocadilho, e acima de tudo frontais, pois tenho aversão aos toques de espora.
Já dei mostras de saber encaixar as biqueiradas que mereci. Pedi desculpa, pouco mais haverá a fazer, e apresentei justificações quando julguei possuí-las. Sem merdas, sem jogos de palavras, sem aquele tom ‘vocês sabem do que estou a falar’ que me provoca urticária.

Detesto touradas, mas admiro uma classe de intervenientes nesse espectáculo tradicional: os forcados. A pega de caras requer uma coragem ao alcance de apenas alguns. É feita sem recurso aos instrumentos de tortura que me desagradam, como as bandarilhas, que dão poucas hipóteses aos touros de fazerem alguma justiça no redondel.
O único senão é serem precisos tantos para dominar o animal, mas dada a envergadura do bicho é compreensível que se equilibre a parada dessa forma. Seja como for, é de caras, sem cavalinho nem capote para distrair. O único que fica atrás é o rabejador, destinado a praticar esqui no meio da poeira enquanto serve de travão adicional.

Também não sou adepto da caça ‘desportiva’. Não vejo a piada de dezenas de milhar de fulanos armados, agachados no mato, em busca de alvos que não passam de trofeus numa competição onde a luta é desigual e, a meu ver, desumana. O tempo dos caçadores acabou quando o último pele-vermelha foi aprisionado numa reserva qualquer. Tirando esses e outros povos em extinção que ainda caçam para comer, só entendo a caça dos nossos dias e do nosso mundo ocidental como uma tourada sem pega de caras. È tiro ao pato, à lebre, às cegas, sobre criaturas que não se podem defender (nem sabem de onde parte o tiro) e seguramente nada fizeram para merecer tal destino.

Isso não implica que me vejam nas manifes contra as touradas ou no voluntariado de qualquer associação de defesa dos animais. Ajo de acordo com a minha consciência e sensibilidade e deixo aos outros a possibilidade de fazerem as suas escolhas, não me inibindo de expressar o repúdio pelas mesmas, se me desagradam, como esta posta é exemplo. Mas o problema desta posta é precisamente o de eu aplicar o mesmo estilo que critico, pois não tendo a certeza do que queriam dizer e se o que disseram me era dirigido escrevo às cegas, tenho que me cingir ao domínio da especulação. E fico no papel do touro que marra no vazio ou no da peça de caça que não sabe para que lado fugir. Sempre com a esperança secreta, no entanto, de o tiro passar ao lado. Ou de apanhar a jeito o sacana que me picou sem eu lhe fazer mal nenhum...
20
Nov04

A MINHA PRIMEIRA VEZ

shark
jonnhy_new2.jpg


Estou furiosa com o movimento feminino. Estão sempre a dizer que as mulheres são mais inteligentes do que os homens.
É verdade, mas devia ser mantido em segredo, senão estraga a pândega.
Anita Loos



Bom dia. Não costumo recorrer a citações, mas achei que esta entrava bem na posta.
Ontem fui ao meu primeiro jantar de blogueiros, apareci de surpresa e fiz a minha estreia nestes blind dates colectivos que tanta curiosidade me despertavam.
O evento decorreu na Mealhada e foi organizado por duas blogueiras afamadas, a Gotinha e a São Rosas. Se o evento em questão ilustra o espírito habitual da coisa, faço-me desde já convidado para todos os convívios desta natureza que venham a acontecer.
Consegui regressar a casa, algures a meio da madrugada, e já não foi nada mau. O meu aspecto era deplorável: medi forças com a tenaz de uma sapateira mergulhada no arroz de marisco e a tenaz da sapateira ganhou. O molho era a sua arma e o meu martelinho idiota provocou a detonação. Vi logo que o caldo estava entornado e entrei num acordo tácito com a parceira do lado, vítima dos danos colaterais. Perdido por um...

Mandámos vir reforços. Espumante caseiro, tinto, para acompanhar o leitão. Espumante caseiro, muito. A festa instalou-se, abrilhantada pela Tuna Meliches, e precisava de duas postas para abordar todos os pormenores. Para além das organizadoras, conheci mais uns quantos blogueiros(as) e comentadores(as) oficiais. Tudo gente boa, até metia impressão. E se, no início, fica sempre a sensação esquisita de estarmos face-a-face com as pessoas ‘do lado de lᒠdo monitor, com malta desta craveira o degelo acontece sem demora. Assunto não nos faltou. Faltou-me foi pedalada para acompanhar os últimos resistentes na sua romaria pela noite coimbrã (eu tinha que ir dar comer ao cão, enfim...).

A São e a Gotinha, como esperava, revelaram-se duas senhoras fora do comum. Superaram até as minhas melhores expectativas. Pela simpatia, sorriso fácil, pelo acolhimento, tudo à fartazana, e sobretudo pelas surpresas que prepararam para nos entreter. Quem não foi, amigas e amigos, não sabe o que perdeu mas posso assegurar que é disso que se trata. E no final, até tivemos direito a um poema feito de propósito pelo Orca (um tipo espectacular). Sim, a Cultura esteve presente, sempre que o vozeirão do Jorge Costa o permitiu (outro tipo espectacular, que bloga mas não consegui descobrir onde).
Aumentou a intensidade da minha ligação à blogosfera. Aumentou a minha consideração pelas pessoas que agora conheço ao vivo e a cores. E aprendi ainda duas importantes lições: nunca, mas mesmo nunca, se deve desafiar uma tenaz de sapateira. E não vale a pena contar com o espumante caseiro, tinto, para tirar as nódoas difíceis...
19
Nov04

A POSTA QUE SIM

shark
coelhoparaoshark.jpg
Ontem foi um dia especial para mim na blogosfera. Por diversos motivos, com a mesma hierarquia no contributo para a felicidade que me proporcionaram como blogueiro e na pele de uma pessoa comum.
Como qualquer ser humano normal tenho os meus pontos fracos. E também tenho momentos menos bons (referi alguns), nomeadamente os que implicam alguma insegurança. Até porque sou um indivíduo mais dado à emoção descontrolada do que à cautela racional. Vulnerável perante fenómenos de rejeição

Isto de ser blogueiro é uma aventura para um tipo como eu. Um tipo como eu só pode blogar de uma maneira: como um tipo como eu. As naturais limitações de um tipo como eu só atrapalham se descartarmos a hipótese de, a espaços, conseguir transcender-me para as compensar. Noutras palavras, potenciando os recursos e a motivação um tipo como eu é capaz de não fazer má figura. A reacção à posta anterior enche-me de confiança porque me ajuda a acreditar que sou capaz de dar a volta, quando as coisas correm menos bem. E contribui para a minha felicidade porque as pessoas, muitos de vós, entenderam o problema e reagiram como seria de esperar. Gente boa, comportam-se como amigos sem me conhecerem de lado algum (na sua esmagadora maioria) que não neste mundo virtual.
Para perceberem a relevância de cada uma das presenças registadas na minha caixa de comentários, atentem bem na figura patética que eu ontem faria se ninguém passasse cartão ao texto que escrevi...
Um tipo como eu envaidece-se de partilhar o tempo com pessoas assim, capazes do melhor, tão inteligentes quanto sensíveis, tão exigentes quanto disponíveis. Simplesmente sensacionais.

Para mim a blogosfera são as pessoas e o resto são efeitos especiais em HTML.
Os riscos que corremos todos, neste trapézio sem rede, só os acredito compensados pelos laços de amizade que a blogosfera nos permita criar. Relações alicerçadas, na prática, pelas palavras que partilhamos e pelas atitudes que tomamos no dia-a-dia desta intensa e (regra geral) espontânea interacção.
Alguém é capaz de me citar uma compensação mais gratificante do que esta maravilha de que tento dar-vos conta, deste belo dia na blogosfera, tão especial para um tipo como eu?

Aposto que não.


Nota do editor: Apresentamos a nossas desculpas pela interrupção. Esta postura lamechas, da qual não se publicará uma trilogia, é alheia à nossa vontade em teoria mas irreprimível na óptica do utilizador.
O Charquinho retoma a programação habitual dentro de alguns instantes.

Nota do editor 2 (alter ego do primeiro): A ilustração acima é da autoria do famoso desenhador João Pedro da Costa, do famoso blogue Ruínas Circulares, a quem paguei uma pequena fortuna (por causa da taxa de urgência, tinha que ser para hoje mas o tipo estava numa festa qualquer à volta de um arbusto tripeiro).
Aposto que ninguém tinha adivinhado...
18
Nov04

A POSTA QUE NÃO

shark
posta.jpg
A blogosfera não cessa de me surpreender. Ainda há dias isto estava um festão, casa cheia de pessoal, comentários à brava e eu todo feliz a fazer de anfitrião.
Ontem, parecia que o meu blogue tinha cócó. Até deixaram o PN a falar sozinho na caixa de comentários...
É como se a malta andasse de um lado para o outro, aos magotes, hoje vamos parar aqui, amanhã vamos dar uma volta elsewhere. Um tipo fica boquiaberto. Depois sente-se inseguro e relê vezes sem conta a posta de que ninguém gostou (onde é que eu errei, o que é que eu disse que não devia, e por aí fora...). Por fim, a resignação.

Na blogosfera estão sempre a acontecer coisas. É um mundo dinâmico e cheio de pedal, num ritmo que valha-me Deus. Olha, fulano disse assim. Beltrano disse assado. E agora sicrana respondeu. Olha que quiz tão engraçado. O bacano do tadechuva está engripado (as melhoras, pá). Mais o jantar que acontecerá amanhã e outro que acabou de acontecer. Outro rasgo de génio num blogue qualquer. Todos os dias, novas entradas. A cada instante, aguaceiros de palavras e de ideias, de imagens bonitas ou divertidas que a gente gosta de apreciar.
Clica-se nos favoritos e o cursor passeia por uma lista interminável de curiosas designações. Escolhe-se um ao acaso e a partir daí é sempre a abrir para visitar o máximo possível enquanto há tempo para o fazer. Uma correria.

E entretanto a preocupação do costume, a próxima posta como será? Que assunto, que abordagem, que ilustração? O dia passa a correr e a malta anseia por coisas novas, diferentes, inteligentes, capazes de lhes prender a atenção por uns instantes, talvez até para comentar. Um tipo esforça-se, tenta dar o seu melhor para a malta gostar. Depois, fica-se à espera de ver no que dá. Umas vezes, maravilha, viva rapaziada que bom tê-los por cá. Outras vezes, desilusão, a caixa de retorno vazia e a sentença traçada no conta-gotas do maldito contador desse dia. Talvez corra melhor amanhã...

Vou dar a minha volta, ver como param as modas, deixar um comentário para ficar um rasto de mim. Talvez me encontrem dessa forma, ou seria melhor que não. O desprezo a que nos votam as intervenções ou a rispidez de quem não entendeu a piada. Já fiz merda outra vez. Hoje estou outra vez em dia não. Mas sei que os dias não são todos iguais e algum dia irei acertar no filão.
Jackpot da posta acertada, taluda na lotaria da visitação.

Aposto que sim.
17
Nov04

ENCHIDOS MONIZ

shark
cerveja.jpg
A NOTÍCIA:Um indivíduo de Vila do Conde entrou com o carro pela montra de um estabelecimento comercial. Acusava uma taxa de alcoolemia no sangue superior a nove na análise efectuada.
O lesado, proprietário do estabelecimento, sorria para a câmara enquanto descrevia o notório estado de embriaguez do fulano que lhe abalroou a fachada.
O agente de seguros que tratou da participação de sinistro sorria e confessava nunca ter lidado com um processo que referisse uma taxa tão elevada.
O Henrique Garcia também sorria porque a notícia parecia ter muita piada.
O único a demonstrar algum pudor foi o condutor ébrio. Mesmo que tenha sorrido, recusou dar a cara ao repórter e desperdiçou de forma inglória os seus quinze segundos de fama.

A NÃO-NOTÍCIA (OU O CONTRADITÓRIO REPESCADO):

A não-notícia entrou de imediato. Um laboratório afiançava que é fácil corromper a análise efectuada, basta uma negligência menor por parte de quem a manuseia. O laboratório, na prática, levantou uma ponta de descrédito sobre a validade das análises utilizadas em circunstâncias como as referidas na notícia.
Depois veio um médico. Afirmou sem hesitar que seria impossível algum ser humano sobreviver a tamanha quantidade de álcool no sangue. Impossível do ponto de vista científico. Logo, a hipótese era falsa mesmo que constasse de uma análise rigorosa (que, por acaso, pode ser facilmente corrompida).
A análise que deu origem à notícia foi imediatamente desmascarada pela não-notícia, ou seja, aquele facto noticiado assentava num falso pressuposto como se provou pelos factos apresentados na notícia que se seguiu.

Isto comprova a postura exemplar da TVI no que concerne às liberdades de expressão e de opinião dos seus jornalistas, a quem tenham restado dúvidas na sequência da novela Marcelos sem Açúcar.

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