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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

30
Nov04

LÁ DEU O BRAÇO A TORCER...

shark
associacaodemocratica.jpg
Na Tasca da Democracia já serviram melhor. Nos últimos tempos, por teimosia da cozinheira, levámos com queques e copinhos de leite a um preço exorbitante. Saiu cara, a brincadeira. E deu-nos cabo do estômago, este enjoo de comida ligeira. Mas a cozinheira lá deu o braço a torcer e vamos ter outra vez mais escolhas na ementa.

A clientela da Tasca não se manifestou com grande exuberância. Pareciam os adeptos do Benfica, a gritarem golo à toa quando a bola entrou na baliza do Baía para depois deixarem morrer o grito perante a decisão final do trio de arbitragem.
Claro que a satisfação é inegável. A malta andava agoniada com a insistência absurda da cozinheira teimosa num prato de digestão impossível, sobretudo para os diabéticos e para os alérgicos à lactose. Não faltava quem apresentasse protesto, sempre que os queques vinham duros ou os copinhos de leite azedavam. Mudava-se um queque aqui e além, mas o sabor era o mesmo...

Agora, a rapaziada olha para o menu e a escolha aumenta. Até porque parece que se poderá pedir os queques e os copinhos de leite em separado. Mas o resto não suscita grande entusiasmo na maioria dos clientes.
A opção natural, instintiva, é apostar nas açordas. Moles, mal condimentadas e ainda por cima eram prato do dia antes de nos servirem lanches à hora da refeição principal. Sabe pouco a mudança, até porque não tiveram tempo de apurar.
Mas e o que dizer da tomatada? Sempre a mesma coisa e cada vez mais mal servida...
Nos pratos do dia ainda temos o menu turístico, uma espécie de empadão, mas nunca sabemos o que se pode esconder debaixo de tanto puré. Não constitui ainda uma alternativa para a refeição mais séria.
Daí para baixo, é só refeições de segunda. Só mesmo para fazer uma boquinha, que a fome não se mitiga com um jaquinzito ou uma omeleta simples, sem cebola.

Por isso mesmo, e ainda que não tarde a substituição da cozinheira, a Tasca da Democracia só serve os apetites da minoria que rapa os tachos até nada sobrar. Os outros comem porque tem que ser. O estabelecimento não é grande coisa e perde cada vez mais clientes habituais, mas dizem que é o melhor que se consegue arranjar por aí. Temos que acreditar em dias melhores e num prato diferente que constitua uma verdadeira opção e nos apeteça saborear. Entretanto, há que tomar uns comprimidos para a azia e engolir em seco perante este período negro da nossa gastronomia eleitoral.

Quer perder peso político? Pergunte-lhes como...
30
Nov04

GAZETA DO CHARQUINHO

shark
Já há uns tempos que andava à procura de uma utilidade decente para o antigo espaço deste blogue, no Blogger. Hoje, durante o blackout do Weblog.Pt, ocorreu-me que o outro espaço pode ser útil por exemplo neste tipo de situação.
Daí, a CASA DE ALTERNE (ex-CHARQUINHO) mudará de nome a partir do início de 2005 mas já mudou de 'linha editorial'. O novo blogue será denominado GAZETA DO CHARQUINHO e passará a ser um espaço informativo, um diário da actividade na blogosfera.
Tentarei, com o apoio de quem se quiser colaborar nesta iniciativa, criar um blogue dinâmico e útil onde se possam relatar os eventos e as pessoas ligadas a este fenómeno.
Conto com a vossa ajuda no sentido de me fornecerem factos que justifiquem a respectiva divulgação e, naturalmente, com as vossas visitas e comentários que ajudem a adequar a GAZETA DO CHARQUINHO às vossas preferências.
Neste CHARQUINHO, o programa segue dentro de momentos...
29
Nov04

QUASE VÉSPERA DE SEXTA

shark
Esta é uma segunda-feira melhor do que as outras. Com toda a carga pejorativa do primeiro dia a seguir ao fim-de-semana, esta segunda traz no horizonte uma quarta especial.
Aliás, esta segunda é quase tão segunda como a próxima quinta. E isto só soa confuso a quem não sabe dar o devido valor a um dia de folga.
Quero lá saber se é feriado por isto ou por aquilo, o calendário sorri para mim com outra cor no dia um. A cor de um dia sem vergar a mola, livre de outro compromisso que não o de usufruir à lágárdére de um belo período de 24 horas. E depois é fim-de-semana outra vez.
Trabalhar é bom, não me interpretem mal. Mas sexo também é óptimo e nem assim se proporciona mais de oito horas por dia, cinco dias por semana. As coisas devem ter conta, peso e medida. Ao sétimo dia Ele descansou e eu, que nem sou santo, sinto falta de descansar ao terceiro também. Por isso esta é uma semana perfeita no meu entender e não desgosto tanto da segunda-feira como se poderia esperar.
Estou mesmo bem disposto e quero que todos partilhem desta boa disposição. Hoje, na fila de trânsito, se alguém me chamar filho da puta tratarei essa pessoa como a um irmão!
28
Nov04

I LOVE AMERICA

shark
Porque tem um bom sistema educativo...

Western Education.jpg

...a mais moderna tecnologia...

robocirurgiao.jpg
...uma generosidade pragmática...

ajudandoosnecessitados.jpg
...e desinteressada...

Reconstr.jpg
...o super-homem...

superass.jpg
...o hamburger...

Crazyburger.jpg
...warner brothers...


warner brothers.jpg
...uma visão esclarecida do mundo...

amerika.gif
...e da democracia.

camelos.jpg
É impossível resistir-lhe...


1weekinu_1.jpg(a partir de uma ideia original de Luís Delgado)

...o american dream é a fantasia global!


pic05997.jpg
26
Nov04

FRAGMENTOS DA ESTIVA (ESTIVAIS)

shark
praiavigiada2.jpg

Huuum, ah...au...oh.
Ui, ui, ui, mmm, ai.
Au, au, ai, tá quase...
Ai, ai, ah, oh...depressa. Sim, sim...sim, pá! São esses, os chinelos azuis que estão na bagageira. Depressa, pá, manda-os para aqui que a merda da areia está a escaldar-me os pés há mais de cem metros...

---

-É pá, segue tu que eu não aguento mais...
-Deixa-te disso, vá. Estamos quase a chegar ao cimo.
-Já dizias isso há uma hora atrás, quando parámos para descansar...
-Anda lá, vale a pena, o parque de campismo tem uma vista sensacional. Por falar nisso, onde é que pousaste a tenda? Que cara é essa? Tu não me digas que...

---

-Boa tarde. Olhe, a gente queria umas amêijoas, pãozinho, três imperiais,...
-Excuse me sir, a bit slower please.
-Atão mas você não fala português? Em Lagos?
-Sim, mas...just a little...
-Bom, well, we want beer, três, and some...é pá, como é que se diz amêijoa?

---

- Boa noite, chô guarda! A carta? Sim tenho aqui na carteira...dê-me só um instantinho que ela aparece já... Se calhar ficou ali no... Como? Se bebi, chô guarda? Não, aaa, quer dizer, sim. Um bocadinho, à refeição. Soprar no balão? Agora? Bem, para ser sincero realmente bebi mais qualquer coisita no bar e na discoteca...
Cheirou-lhe a quê no interior do carro, chô guarda? Nãããã, impossível. No meu carro?...
25
Nov04

LIVRO DAS POSTAS

shark
O blogue Barnabé vai lançar um livro às postas (as melhores que postaram entre 10 de Setembro de 2003 e 10 de Setembro de 2004).
Um milhão de visitantes é número de respeito, faz as delícias de qualquer editor e a malta da esquerda não anda a dormir à sombra do capital. Oportuna, esta edição abre um precedente curioso e confere às postas (postes, em terminologia EDP) um estatuto editorial equivalente ao das crónicas publicadas noutros meios e formatos.
Fico satisfeito com esta manifestação de pujança da blogosfera.
O Barnabé tem mais uma coisa para ser diferente dos outros. E a Oficina do Livro também.

Nota: era minha intenção publicar uma foto do livro em (da) causa. Contudo, uma caixinha do Weblog que me dizia para escolher o botão de pesquisa para localizar o ficheiro no disco duro, sim essa, cristalizou a expressão durante o tempo suficiente para eu perceber que afinal estava a jogar às escondidas com o jpegzinho. E o sacaninha ganhou...
25
Nov04

A POSTA ESCAMADA

shark
Ciekawezdjecie101_1_6.jpg

Palavra. Assim, quieta, num canto da folha. Sem sentido, à espera da companhia de outras como ela. As únicas capazes de lhe fornecer uma explicação de si mesma, perplexa com a ambiguidade de uma palavra só, quando apenas uma palavra deveria bastar.
O sentido que lhe faltava não era uma lacuna no sentido convencional. O sentido, afinal, padecia do mesmo problema. Na condição de palavra e enquanto conjunto de letras que queriam dizer alguma coisa a quem as soubesse ler. Eram vários os sentidos que lhe atribuíam mas ele sentia-se único, atónito com a variedade nas interpretações possíveis para uma palavra só. Como se cada palavra fosse concebida para atrair mais companheiras, e criassem novas expressões, frases completas, parágrafos elucidativos, capítulos de um livro que alguém se orgulharia de publicar. Milhares de palavras reunidas para construírem uma coisa qualquer, importante. Decisiva até.

Palavra. À espera de companhia para poder comunicar melhor. Palavra só. Mas afinal já eram duas. Olha uma palavra só. De repente, a frase brota da boca, descodificada pela mente da pessoa que a compreendeu à sua maneira. Mais vale só? - interroga-se a palavra, intimidada com a falta de privacidade que a presença de outras palavras lhe pode acarretar. Palavras feias, talvez. Más companhias. Abeirou-se de imediato a pessimista e sentou-se à direita da palavra só. A palavra disse não sou. Mas parecia e por isso lhe enviaram o castigo pejorativo de uma péssima conotação. A palavra rotulada de pessimista não estava sozinha outra vez. Mas queria, ou assim julgava, até decidir meditar por algum tempo, a sós.
E por isso a deixaram quieta, noutra zona da folha, à espera do que viria, riscos calculados de uma solidão voluntária que a iria (alegadamente) proteger. Receava ser mal interpretada, tinha medo da incompreensão. Palavra que sim, afirmou. Que sim lá ficaram e palavra aprendeu a gostar do novo sentido que o trio lhe conferia. Sentia-se uma palavra melhor. Entretanto aprendeu algo mais, formulou uma hipótese e testou as conclusões.

Palavras. Reunidas em harmonia, perfeitas na combinação. Inequívocas.
Porém, palavras é só uma. Artificialmente multiplicada por se travestir num plural. Sem precisar de outras palavras para seguir no sentido que pretendia, individual no ajuntamento, virtual na sua realidade que ambicionava comunicar. Não precisou de uma multidão de palavras para melhor se exprimir, bastou-lhe sintetizar o espírito da união que a sua pluralidade traduzia. E para os bons entendedores, calculava, apenas uma letra bastaria.
24
Nov04

PASSO A VIDA NISTO, PORRA...

shark
Existem blogues que aprecio, blogues dos quais não gosto, blogues que-me-estou-nas-tintas e blogues que ainda nem conheci. De cada vez que encontro o anúncio do fim de algum espaço na blogosfera sei, por antecipação, que alguma coisa se perdeu.
O abandono de um blogue por parte dos seus criadores ou criadoras empobrece o todo, pois a manta de retalhos em que transformamos isto só sobrevive pela sua heterogeneidade. Se todos os blogueiros imitassem o estilo de determinado blogue a saturação seria inevitável e a blogosfera desapareceria de forma natural, como a moda que alguns a desejariam. Mas não é.

Alguns de nós esmeram-se no trabalho que produzem, sacrificam pela utilidade do seu espaço a hipótese de dizerem algo de si. Merecem-me a maior consideração, pois eu não me sinto capaz de tanto altruísmo e abnegação. O Apdeites integra-se nesta categoria. É um blogue que aprecio e por isso dei conta do que julgava ter sido apenas mais um dos (demasiados) desabafos que tenho encontrado nos últimos tempos. Nunca foi minha intenção parodiar com uma ocorrência que julgava ser uma ficção. Apenas tento seguir o conselho que alguém deu de não levar isto dos blogues demasiado a sério e esforço-me por manter um ambiente de boa disposição neste retrato fiel do que valho e do que sou. Sou um gajo trapalhão.

Ao JP Graça, a quem não caiu bem o tom da posta anterior, reitero as desculpas pelo mal-entendido que inadvertidamente criei.
E aproveito para dar conta de outro tom de despedida num blogue que sempre acompanhei. O Classe Média também ficou por ali.
Continuo sem vontade de rir.
24
Nov04

ARDEU MAIS UM...

shark
anuncio_funeraria.jpg
Apdeites ón fáia
Houve um incêndio. O escritório ardeu.

O apdeites continua online, mas ficam suspensos os seguintes serviços:

- detecção de novos blogs
- inscrição de novos blogs
- eliminação de blogs antigos
- assistência a utilizadores
- correspondência

Para todos os visitantes, utilizadores e amigos: até qualquer dia, se calhar. Ou, se calhar, não.

JP Graça
23
Nov04

COELHINHOS DA CARTOLA

shark
Sou um incondicional do blogue As Ruínas Circulares. Também sou um incondicional do João Pedro da Costa, o mentor da cena.
Podia (e posso) debitar aqui as múltiplas justificações para esta minha tendência ruinosa. Mas prefiro tentar explicar-vos de uma forma mais sintética, com apoio visual.
Os Coelhinhos Suicidas que o JP tem vindo a publicar no seu blogue, a partir de uma ideia original de um cámone chamado Andy Reilly, valem pela conjugação perfeita da simplicidade no traço com a da ideia a exprimir. E requerem um apurado sentido de humor.
Muita gente tem gabado, invejado e cobiçado os Coelhinhos do JP. Mas o JP é apenas um adulto interessante. Interessante mas adulto.

O desenho que ilustra esta posta não é do JP. É da MIOSÓTIS, em maiúscula e bold para vos ajudar a fixarem o nick da jovem autora. A MIOSÓTIS é filha da 1poucomais. A MIOSÓTIS (parabéns, querida, pelo teu fantástico desenho) já é uma blogueira das nossas (os Coelhinhos Maluquinhos falam por si) e adivinhem lá que idade tem.
Nove aninhos. Aos nove anos de idade, a filha da simpática Azul produziu o seu Coelhinho Suicida tal como o podem apreciar aqui e no blogue do João Pedro (até ver...). Eu fiquei impressionado, pois aos nove anos pouco mais fazia ou dizia do que baboseiras (ainda existe muito dessa criança em mim).
Agora digam-me lá, sobretudo os que já conhecem os coelhinhos em causa e que irão perceber melhor a dimensão da coisa, digam lá se a MIOSÓTIS não é uma garota especial e se o Ruínas não possui o condão de atrair muitos dos momentos mágicos com que a blogosfera nos encanta? É a torto e a direito, amigas e amigos, é uma coisa sem explicação...

coelhomaluquinho.jpg

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